Mulheres que mudaram a história das mulheres são tema de exposição itinerante
Mulheres que mudaram a história das mulheres são tema de exposição itinerante |
Postado por Departamento de Imprensa |
Sex, 05 de Março de 2010 14:09 |
Painéis de textos e fotos, que resumem a trajetória de expoentes do feminismo, Mulheres que mudaram a história das mulheres, estarão de 5 a 13 de março em diferentes pontos de Cubatão, ilustrando eventos ou apenas informando a população. Nesta sexta-feira, 5 de março, das 9 às 17 horas, estiveram no saguão da Prefeitura. A iniciativa é do Conselho Municipal da Condição Feminina, com o apoio da Associação de Mulheres Construindo Gênero e do Município. “A importância da exposição é fazer com que as pessoas conheçam a relevância de cada uma dessas mulheres dentro de sua época e de sua luta”, ressaltou a militante do movimento em prol das mulheres de Cubatão desde 2004, Genilde Josino Spina, a ser empossada, no próximo dia 8, como presidenta da Conselho Municipal da Condição Feminina. São objeto da exposição: Maria da Penha, que lutou por justiça, depois de perder o movimento dos membros inferiores devido a tiro de seu companheiro – ela conseguiu a aprovação da Lei 11.340/0, a Lei Maria da Penha, que penaliza a violência contra a mulher; a escritora feminista mineira Maria Lacerda de Moura (1887-1945); a comunista alemã Rosa de Luxemburgo (1871-1919); a jornalista comunista e modernista de 1922, Patrícia Galvão, a Pagu (1910-1962); a escritora francesa Simone de Beauvoir (1908-1986); a revolucionária alemã Clara Zetkin (1857-1933). E mais: a escritora feminista Rose Marie Muraro, em cuja obra está o título Por uma Erótica Cristã; a fundadora da Comissão Executiva Nacional do Movimento Negro Unificado (MNU), Lélia Gonzalez (1935 –1994), que desenvolveu pensamento negro e comunista, tendo ascendido de babá a professora universitária - sua formação em ciências sociais, história e filosofia permitiu pensar a questão racial sob diversos aspectos enriquecidos com o candomblé e a psicanálise -; as Irmãs Mirabal, perseguidas encarceradas e brutalmente assassinadas em 25 de novembro de 1069 na república Dominicana, por oporem-se à ditadura de Rafael Leonidas Trujillo. E ainda: a primeira prefeita eleita no Brasil em 1928, no Rio Grande do Norte, Alzira Soriano de Souza (1897-1967) - as mulheres ainda não tinham direito a voto, foi eleita pelos homens, perdendo o mandato com a Revolução de 30 por não concordar com a ditadura do então presidente Getúlio Vargas -; a paulistana Berta Lutz (1894 – 1976), líder feminista, cientista e deputada federal, que assegurou às brasileiras o direito a voto em 1932; e as 147 costureiras mortas em um incêndio na fábrica têxtil Triangle Shirtwaist, em Nova Iorque, em março de 1911, fato decisivo para que o 8 de março fosse instituído mundialmente. Alzira Rufino – Outra personalidade focalizada em um dos painéis é a ativista política do Movimento de Mulheres Negras, da Baixada Santista, Alzira Rufino, “responsável pela criação de diversas leis e serviços, tais como a fundação do Coletivo de Mulheres Negras da Baixada”. Em 1990, fundou a Casa da Cultura da Mulher negra de Santos e, por meio de sua luta, foi instituída a Lei Federal de Notificação Compulsória de Violência Doméstica. A exposição poderá ser vista nas seguintes datas e locais: nesta sexta-feira, dia 5, a partir das 19 horas, no entorno da Câmara de Cubatão, tendo em vista a sessão solene alusiva ao Dia Internacional da Mulher; neste sábado, dia 6, das 9 às 17 horas, na Avenida Nove de Abril, no Centro - parte dela defronte do Parque Anilinas e outra, da Biblioteca Municipal Central -; no domingo, a partir das 14 horas, na Praça Januário Estevão de Lara Dante, Crevin, onde haverá apresentações culturais e serviços a cargo da Prefeitura, do Conselho Municipal da Condição Feminina e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Em 8 de março (segunda-feira), a exposição volta para o saguão da Prefeitura. Dia 9, estará no Centro de Referência do Idoso, o Conviver, à Rua Fernando Costa, 181, Vila Santa Rosa e de 10 a 13 na Galeria Angelina, à Avenida Nove de Abril, 2.166, Centro.
Texto: Maria Cecília de Souza Rodrigues. MTb 16561. Foto: José Mário Alves. |
Patrícia Galvão, militante do ideal.
domingo, 14 de março de 2010
http://brochurasdeumamenina.blogspot.com/2010/03/patricia-galvao-militante-do-ideal.html
Patrícia Galvão, militante do ideal.
Fonte: Divirta-se.
Todxs convidadxs!!!!
Local: Biblioteca Demonstrativa de Brasília
Endereço: EQS 506/507
Bairro: Asa Sul
De: 08/03/2010
Até: 27/03/2010
Biblioteca Demonstrativa comemora o centenário de Patrícia Galvão, Pagu. Reconhecida como jornalista, ilustradora, escritora e tradutora, Patrícia não foi apenas a Pagu, a musa rebelde da antropofagia, nem somente a mulher de Oswald de Andrade, como é muitas vezes lembrada. Ela escreveu como Pat, Patsy, Pathy, Mara Lobo, Paula Leonnie, Ariel, Pt., King Shelter, Solange Sohl, Gim, K. B. Luda e Peste. Cada pseudônimo traduz uma parte de sua obra literária e compõe uma etapa de uma história vivida, muitas vezes, entre a prisão e a clandestinidade. Hoje se alguém quiser saber quem foi a "Pagu" da música de Rita Lee e Zélia Duncan descobrirá a história da destemida escritora Patrícia Galvão
Encontros com a mestranda da UnB Ludimila Moreira Menezes, conhecedora da obra e vida de PATRÍCIA GALVÃO:
Dia 17 de março para o Grupo de Atualização da Mulher, das 15h às 17h
Dia 23 de março, será realizado o projeto Terça Literária, um bate-papo entre Ludimila e a bacharel em letras Cindy Nagel, das 12h30 às 13h30
Outras Informações: Informações: 3443-5682 ou 3244-3015
Postado por L. às 04:15
Falando em mulheres inovadoras...
Domingo, Fevereiro 21, 2010
http://hugocaldas.blogspot.com/2010/02/as-moscas.html
Às moscas
Com beleza invulgar, a presença da “miss” chamava a atenção.
MARCUS ARANHA
Quinta feita passada foi aniversário de nascimento de Anayde Beiriz, que veio ao mundo em 18 de fevereiro de 1905.
Com exceção de uma excelente “Carta a Anayde Beiriz” publicada na imprensa pelo Profa. Mariza de Oliveira Pinheiro, nenhuma outra menção, nenhuma homenagem foi feita a esta paraibana emblemática e mulher heróica que viveu no começo do século passado.
Apesar da origem modesta, filha de um gráfico do jornal “A União”, as amizades que fez na Escola Normal, onde estudou, aliadas ao cultivo das letras, permitiram Anayde frequentar rodas da sociedade, comparecendo a tertúlias e saraus denominados “líteros-dançantes”, realizados periodicamente em residências de personalidades sociais da época.
Pesou ainda para a aceitação dela na alta sociedade o fato de ter obtido o primeiro lugar em um concurso de beleza promovido pelo jornal “Correio da Manhã”. Com beleza invulgar, a presença da “miss” chamava a atenção.
Começou a seguir um caminho intelectual vinculada ao “Modernismo”, movimento encetado por intelectuais, na Semana de Arte Moderna, realizada em 1922, em São Paulo.
Nesse ano, a Escola Normal diplomou mais um grupo de professoras. A mais jovem delas, Anayde Beiriz, com 17 anos, foi laureada como primeira dessa turma e abraçou apaixonadamente as propostas de renovação lançadas depois da Semana de Arte Moderna. Daí em diante a professorinha se pôs numa situação de vanguarda lutando com denodo pelos direitos da mulher.
Definitivamente, tornou-se feminista quase uma personalidade libertária. Passou a defender abertamente a liberdade da mulher e rejeitar a repressão ao seu sexo. Clamava a favor do direito ao voto, naquela época coisa ainda negada às mulheres brasileiras. Tornou-se também jornalista da imprensa nanica.
Há quem diga que Anayde foi uma mulher avançada demais para sua época. Com certeza ela foi uma das precursoras do movimento feminista e poderia ser considerada o primeiro ícone feminino do modernismo na Parahyba, assemelhando-se a Patrícia Galvão, a Pagu, de projeção nacional e tida como musa do modernismo brasileiro.
Demonstrando seu partidarismo pela liberdade absoluta, Anayde desprezava as restrições feitas às mulheres e aos preconceitos daqueles tempos. Lutava contra o maniqueísmo e o obscurantismo reinantes na sociedade predominantemente masculina da década de 20.
Há depoimentos que relatam Anayde como precursora de novas modas, rompendo barreira impostas ao sexo feminino na década de 20. Usar rouge e batom, sair a rua desacompanhada e cortar os cabelos “a la garçonne, foram atitudes mostradas por testemunhas oculares, as que marcaram a professora e intelectual como lutadora contra o falso moralismo e os modelos arcaicos que se impunham as mulheres.
Em 1928, Anayde começou um relacionamento com o advogado João Duarte Dantas, que em julho de 1930 assassinou a tiros o presidente da Parahyba, João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque. A partir daí, a Parahyba do Norte, terra natal querida de Anayde, para ela, tornou-se um Gólgota...
Há uma praça com o nome dela no bairro do Valentina Figueiredo.
Simbolizando hoje, a ingratidão das autoridades e dos organismos feministas da Paraiba, o logradouro está às moscas.
__________ Information from ESET NOD32 Antivirus, version of virus signature database 2740 (20071221) __________
The message was checked by ESET NOD32 Antivirus.
http://www.eset.com
__________ Information from ESET NOD32 Antivirus, version of virus signature database 4913 (20100303) __________
The message was checked by ESET NOD32 Antivirus.
http://www.eset.com
Pagu/ Evita
Evita and Puga: Inspirational Latin American Feminists
http://mlamusings.voices.wooster.edu/tag/patricia-galvao/
Post on February 24th, 2010 by sswitzer13
In mid-century Latin America, women struggled to make peace with the homemaker and caregiver ideology of the era and their newfound sense of social, political, and spiritual freedom. Several factors, including the onslaught of industrialization, progressive systems of thought characterizing politics (such as populism), and inspirational figures like Eva Peron and Patricia Galvao, created an atmosphere in which women could begin to express themselves. In many countries, they won the right to vote, and in others, they were able to take “respectable” jobs as schoolteachers. Many of the changes that women were able to achieve in the early feminists’ movements may not have been readily seeable, as the patriarchal vision of a “perfect wife” was still a “woman who is quiet, intuitive, and who does not make speeches” (Problems in Modern Latin America, 197).
In the case of Eva Peron, First Lady to President Juan Peron of Argentina, she was both adored and worshipped by the citizenry, while also being utterly condemned for her outspokenness and attributed power by her opponents, and by the prevailing sexist idealists of the era. While dedicating her life to helping the poor and children, Eva Peron asserted her independence, but most of her power was attributed to her husband’s consent and assistance. As Taylor states in Problems, “A woman may involve herself in any area of activity to which her man directs her, but her place and the function for which she was born are in the home” (194). This ideology, women can gain some semblance of power through their spouse’s consent and only if it benefits the male agenda, seems hypocritical and unfair. Were the feminists aware of their concessions, in that, they felt that they had to give up some rights to gain others of more significance? Did they truly believe that full citizenship for women entailed them keeping their place in the home? How is that real freedom? Is it proper freedom/true equality if it comes with clauses, addendums, and fine print that cater to the male viewpoint?
Peron herself addresses this contradictory stance in her own writings. She seems to take pride and joy out of being risen in status and power through the help of her husband, stating “He encouraged me to rise … In this, as in everything, he showed me the way” (Problems, 200). She address critics of her brand of feminism, saying that she is not consenting to the superiority of a man, but rather realizing where the support of a man can lead her (201). Peron also makes a case for the importance of keeping the maternalistic sensibilities alive, that women live for others, triumph for others, and that “social service is something we women have in the blood!” In some ways, Peron may be endorsing the sexist ideology of the era, but she also recognizes it, turns it around, and uses it to her advantage. It’s not a problem to accept help from men, in Peron’s views, if you’re her type of feminist.
Another influential feminist of the time was Patricia Galvao, also known as Pagu, of Brazil. She was far more radical and confrontational than Peron. She dressed in short skirts, wore lots of makeup, and could hold her own during the most inappropriate conversations or in any “boys’ club.” Pagu seemed to disregard the fact that she was living in a time when women “were to be enlightened, resourceful, and independent on the one hand and satisfied with the restrictions of the role of housewife on the other hand” (Human Tradition, 169). She would gladly grasp the former hand, while swatting away the latter, and she didn’t care how anyone would react to her decisions. Pagu also had a rational view of feminism in that “women could only achieve equality and sexual liberation after poverty and class exploitation had been eliminated” (173). Pagu, as explained by Besse in Human Traditions, may have been marginalized or forgotten in the history books, but she was as influential and inspiring a figure as Peron.
Both of these women recognized and broke through the sexist ideologies of the day with their own brands of feminism. They were strong women, sometimes backed by supportive husbands, and they made a name for themselves because of their uncompromising feminist ideals.
*Somewhat long video, but amazing footage of Eva Peron’s funeral, at 3 – 3:20 you can see the sheer size of the crowds drawn to Evita’s powerful speeches. Despite the fact that Eva Peron never held an official political office, she was eventually given an official funeral usually reserved for a head of state.
Category Default | No Comments »
__________ Information from ESET NOD32 Antivirus, version of virus signature database 2740 (20071221) __________
The message was checked by ESET NOD32 Antivirus.
http://www.eset.com
__________ Information from ESET NOD32 Antivirus, version of virus signature database 4904 (20100301) __________
The message was checked by ESET NOD32 Antivirus.
http://www.eset.com
__________ Information from ESET NOD32 Antivirus, version of virus signature database 4909 (20100302) __________
The message was checked by ESET NOD32 Antivirus.
http://www.eset.com
__________ Information from ESET NOD32 Antivirus, version of virus signature database 4913 (20100303) __________
The message was checked by ESET NOD32 Antivirus.
http://www.eset.com
Livro perfila 70 pioneiras
JORNALISMO - Livro perfila 70 pioneiras |