Surgimento do Fascismo
Camisas pretas - O fascismo nasce oficialmente em 1919, quando Mussolini funda, em Milão, o movimento intitulado Fascio de Combatimento, cujos integrantes, os camisas pretas (camicie nere), opõem-se à classe liberal. Em 1922, as milícias fascistas desfilam na Marcha sobre Roma, e Mussolini é convocado para chefiar o governo em uma Itália que atravessa profunda crise econômica, agravada por greves e manifestações de trabalhadores urbanos e rurais. Em 1929 há um endurecimento do regime, que significa cerceamento à liberdade civil e política, derrota dos movimentos de esquerda, limitações ao direito dos empresários de administrar sua força de trabalho e unipartidarismo. A política adotada, entretanto, é eficiente na modernização da economia industrial italiana e na diminuição do desemprego.
A PERSONAGEM MAIS ENIGMATICA DO NAZISMO
A PERSONAGEM MAIS ENIGMATICA DO NAZISMO
Durante quatorze anos Hitler conseguiu manter oculta sua relação amorosa com Eva Braun. Com efeito, a existencia da amante do führer só foi conhecida depois de os dois terem morrido lado a lado no refugio da chancelaria do Reich, em Berlim. Aliás, quando Eva morreu já não era amante e sim a esposa legitima do ditador que com ela se casara, "in extremis", antes de ingerir o veneno que o matou.
Apesar de ter vivido sempre na obscuridade e de ter sido, pelo que se sabe, uma mulher insignificante, Eva Braun tornou-se uma personagem dramatica, depois de ter ingerido, ao lado do marido, uma dose de veneno e seu corpo ter desaparecido, devorada pelas chamas ao lado do tirano. Morreu, porem, feliz, pois nos ultimos dois dias de sua vida realizara o sonho que acariciara durante catorze anos.
O propalado celibato de Hitler deu muito o que falar na Alemanha e no mundo. Os fanaticos consideravam o führer do III Reich um ser superior, isento das fraquezas da carne. Os maldosos, ao contrario, chegaram a atribuir àquele solteirismo um motivo muito menos poetico...
Eva Braun não foi nem a primeira nem a unica mulher na vida sentimental do ditador. Sua primeira amante foi Geli Raubal, sua sobrinha que, segundo afirmam os historiadores, se suicidou quando soube que seu tio preferia a filha de um mercador de Berchtesgaden.
Essa segunda "paixão" foi logo liquidada, sem consequencias maiores, quando Hitler se tornou chanceler do Reich. Uma boa indenização e um marido transigente contornaram a situação. Porem, a unica mulher que conquistou realmente o coração de Hitler foi Eva Braun, que, antes de se tornar a favorita do ditador, trabalhava como ajudante de Herr Henrich Hoffmann, fotografo particular de Hitler. E ela nunca abandonou essa função.
Qual terá sido a verdadeira influencia dessa mulher sobre o chanceler da Alemanha? O fato de Hitler ter "in extremis" aceitado passar para a historia ao lado de sua "esposa" prova que Eva Braun foi para o führer muito mais do que uma simples concubina. Porem, o mais espantoso é que a "bela" conquistou o "monstro" com suas qualidades por assim dizer negativas. Hitler escolheu sua companheira no meio que mais apreciava: o ambiente dos fotografos e dos atores cinematograficos. Ele sempre considerou a arte fotografica e a arte cinematografica como as mais elevadas. Com efeito, seu divertimento preferido foi sempre o cinema.
A outra grande virtude de Eva Braun, aos olhos do ditador, foi a total falta de interesse pela vida publica de seu senhor. Hitler, com efeito, detestava os politicos "de saia". Alem disso, apesar de suas desmedidas ambições e de seu imenso poder sobre as massas, Hitler nunca passou de um provinciano de nivel intelectual bastante baixo e de modos pouco requintados. Dono de uma personalidade marcante, ele conseguiu subjugar grandes fidalgos e celebridades internacionais, mas nunca chegou a adquirir, por mais que se esforçasse, o "savoir faire" da alta sociedade. Pouco culto, ele falava superficialmente sobre tudo, mas no fundo não se sentia muito à vontade com pessoas eruditas. Foi por isso, talvez, que esse homem que fez estremecer o mundo se prendeu a uma mulher simples, pouco instruida, que nunca lhe fez sentir sua pequenez intelectual e sua falta de distinção. A unica qualidade positiva de Eva Braun era sua provada ascendencia ariana. Uma mulher que podia ser mãe (mas nunca o foi) de verdadeiros alemães.
Hitler manteve oculta sua relação amorosa por dois motivos: primeiro, por exigencias de carater politico, pois lhe convinha passar por um ser superior, um messias aureolado de virgindade, encarnar o esposo mistico da Alemanha; em segundo lugar, porque ele sentia necessidade de passar seus raros momentos de liberdade ao lado de alguem que fosse completamente alheio à politica, às intrigas nacionais e internacionais, às questões de Estado.
Eva Braun foi, por assim dizer, um tranquilizante para aquele paranóico que, desejando destruir as raças que ele considerava inferiores, foi abrindo a cova para a tão decantada raça ariana. Todavia, a vida de Eva Braun não se parece de maneira nenhuma com a vida que geralmente levam as grandes favoritas. Com efeito, os historiadores pouco ou nada têm que contar dela. Aliás, "Fraüilein" Eva era uma mulher muito simples e muito pouco exigente. Evidentemente, preferia mais dar do que receber. Basta dizer que suas economias eram constituidas pela porcentagem que recebia sobre as fotografias de Hitler, na sua qualidade de ajudante do fotografo particular do führer.
No fundo, porem, não devia estar muito satisfeita com a sua situação. Sabia perfeitamente que nunca se tornaria a mulher legitima do homem que amava e de quem era amada. E isso por razões que ela nem sequer conhecia, pois foi sempre mantida afastada de tudo.
Seja como for, Eva Braun encarna a personagem mais misteriosa do nazismo, pois na verdade não se sabe ao certo qual foi o seu verdadeiro papel na tragedia do III Reich. Sabe-se somente que durante a guerra ela passava os dias sozinha em Berchtesgaden, esperando o regresso de Hitler, de suas inspeções militares. Mas quando Berlim foi sitiada e a derrota total estava à porta, não quis que Eva Braun o acompanhasse. Ele queria morrer sozinho, como um herói lendario. Daquela vez, porem, sua ordem não foi cumprida. A mulher que durante tantos anos obedecera sem nunca discutir, revoltou-se. Foi, aliás, uma revolta heróica, pois lhe custou a vida.
A 15 de abril de 1945 Eva Braun apresentou-se à chancelaria de Berlim, donde nunca mais saiu.
"Perante aquela prova de devoção unica" - assim relata o historiador inglês Hugh R. Trevor-Roper, o qual, por encargo do Inteligence Service, se documentou a fundo sobre a morte de Hitler - o führer desistiu da idéia orgulhosa de passar sozinho para a historia. Eva instalou-se no refugio blindado da Chancelaria de Berlim, sofreu os horrores dos ultimos bombardeiros dos aliados, mas viu realizado seu sonho: casou com Hitler.
"Agora TENS finalmente que chamar-me "Frau Hitler", ordenou ela secamente logo depois do enlace a um velho criado que continuava a chamá-se "Fraulein".
Dois dias depois do casamento o corpo de Frau Hitler jazia carbonizado ao lado do corpo do homem mais temido, mais idolatrado e mais odiado dos nossos dias.
Paixão PAGU
QUARTA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2010
Paixão PAGU
Estou fascinado por Patrícia Galvão. Indico esta autobiografia para tod@s. Colocarei aqui alguns trechos interessantes e depois podemos comentar um pouco mais.
http://amoroprasempre.blogspot.com/2010/01/paixao-pagu.html
"Durante todo o tempo em que convivi com meus, fui tratada por meus pais e meus irmãos mais velhos como é tratada a maioria das crianças. Eu não tive infância. Uma vez, você mesmo, Geraldo, falou na minha infância tranquila. Eu sempre fui, sim, uma mulher-criança. Mas mulher. E, ao contrário das outras, não me revoltava o trato infantil. Dissimulava minhas ideias formadas. Eu procurava parecer criança. Que complacência irônica quando comentavam minhas travessuras de criança! Era uma moleca impossível. Eu sabia que enganava todo mundo. Não havia nem conflitos, nem luta pró-independência. Eu me sentia à margem das outras vidas e esperava pacientemente minha oportunidade de evasão." (p.57)
"Há muitos dias não escrevo. Quando a luz brilha, só há luz e nada mais existe. E quando a angústia volta, ela é a vacilação constante. Tenho hesitado. Para que escrever? Para que tudo isso? Pense em desistir. Talvez não termine nunca. Essa pergunta-resposta para todas as perguntas e todas as respostas: 'Para quê? Para quê?'." (p.64)
"Eu me lembro que me considerava muito boa e todos me achavam ruim. As mães das outras crianças não queriam que eu brincasse com suas filhas... Só consetiam ali minhas irmãs. Eu nunca consegui perceber minha perversidade. Tinham me feito assim e jogado em paredes estranhas. Anda então sozinha." (p.53)
FERRAZ, Geraldo Galvão (org.) Paixão Pagu: uma autobiografia precoce de Patrícia Galvão. Rio de Janeiro: Agir, 2005.
POSTADO POR LEONARDO PEIXOTO ÀS 16:53
Livro reaquece debate sobre ligação do filósofo Heidegger com o nazismo
Revisão: Roselaine Wandscheer
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Representa a Luta da Mulher, chama todos pra participar.
Pra Liberdade que se quer, e que se luta pra conquistar.
Ela superava todo sofrimento, lhe movia amor e convicção.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.
Sempre foi Mulher avançada, que tinha beleza e coragem.
Lutadora determinada, e todos lhe tinham camaradagem.
Agradável no relacionamento, sabia tratar incompreensão.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.
Ela Tinha a intuição Divina, com a perspicácia funcional.
Trouxe a soja da China, que hoje é uma riqueza nacional.
Nunca teve esmorecimento, ela transcendia em disposição.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.
Do Movimento Socialista, com Osvaldo de Andrade casou.
Foi a bela musa Modernista, que terríveis 23 prisões tomou.
Com muita tortura e tormento, sofrendo toda perseguição.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.
Em Paris foi encarcerada, como uma agente estrangeira.
Foi humilhada e repatriada, tão sofrida Santa Guerreira.
Era forte no seu argumento, e extraordinária na decisão.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.
De volta a Pátria Brasileira, logo ela é presa e torturada.
Da Visão coletiva e altaneira, de uma sociedade partilhada.
Condenada por seu pensamento, a cinco anos de provação.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.
Fez Teatro pro Trabalhador, todas atividades sem parar.
Música, dança e poesia com amor, sem nunca desanimar.
Moscouzinha sem abatimento, por igualdade e comunhão.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.
Viveu a sua Heróica História, uma apaixonada Sonhadora.
Por preservação da memória, da nossa classe Trabalhadora.
Santificada no sentimento, com o seu gigantesco coração.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.
Daquela jovem desprendida, a Militante que se ofertou.
Do mundo ficou conhecida, pelo muito que se sacrificou.
Não caiu em esquecimento, esta em Sindicato e associação.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.
Azuir Filho e Turmas: Do Social da Unicamp e, de Amigos,
de: Rocha Miranda, Rio, RJ e, de Mosqueiro, Belém, PA.
Poesia de Homenagem a Pagu, a Patrícia Galvão, que morreu em dezembro dia 12 mas que todos os dias são dias de Pagu, porque são dias de lutas para as Mulheres e Pagu representa essa consciência e coragem no Lutar. Pagu desde 12 anos combateu o Capitalismo que considerava selvagem e expropriador dos direitos dos trabalhadores.
Tinha os ideais Socialistas e tinha muita coragem de defende-los em todos os lugares. Foi muito perseguida e em 23 prisões foi muito humilhada e torturada.
Os Meios de Comunicação sempre tentaram diminuir seus méritos e a firmeza da sua personalidade, procuram passar uma imagem fraca, de que tentou suicídio muitas vezes mas, nas leituras dos seus textos a gente vai verificando que Pagu teve muita garra e amor e, manteve as suas opiniões até o fim da vida, lutou tudo que pode, até a morte. Publicou textos em a "A Tribuna", e o poema "Nothing", na véspera da sua morte por câncer em 1952 com 52 anos. Dezembro lembra Pagu e os Direitos Humanos. Lembra Jesus, lembra Sáo Joáo, Santos e todo Brasil de Pagu.
Pagu teve uma Admirável Biografia cheia de beleza, audácia e heroísmo foi muito perseguida presa e torturada mas jamais desanimou. Era a Heroina dos Trabalhadores do porto de Santos que recusaram carregar um navio de café doado pelo governo Ditatorial do Estado Novo para a Ditadura Franquista da Espanha que esmagava as classes trabalhadoras na Guerra Civil Espanhola. Pagu representa a Mulher Consciente cheia de amor a Lutar
Direitos reconhecidos e Agradecidos.
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Pagu fundou e foi a primeira presidente da União de Teatro Amador de Santos e, ela trouxe mais de 1200 participantes para o 2º Festival de Teatro Amador fundadora da Associação dos Jornalistas Profissionais de Santos, levou uma vida de atividades culturais impressionantes pelo que passou e que não enlouqueceu ou desistiu de tudo.
Pagu é pra gente se orgulhar e, lhe dizer uma doce canção oração. Eh Pagu eh!
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Representa a Luta da Mulher, chama todos pra participar.
Pra Liberdade que se quer, e que se luta pra conquistar.
Ela superava todo sofrimento, lhe movia amor e convicção.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.
Sempre foi Mulher avançada, que tinha beleza e coragem.
Lutadora determinada, e todos lhe tinham camaradagem.
Agradável no relacionamento, sabia tratar incompreensão.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.
Ela Tinha a intuição Divina, com a perspicácia funcional.
Trouxe a soja da China, que hoje é uma riqueza nacional.
Nunca teve esmorecimento, ela transcendia em disposição.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.
Do Movimento Socialista, com Osvaldo de Andrade casou.
Foi a bela musa Modernista, que terríveis 23 prisões tomou.
Com muita tortura e tormento, sofrendo toda perseguição.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.
Em Paris foi encarcerada, como uma agente estrangeira.
Foi humilhada e repatriada, tão sofrida Santa Guerreira.
Era forte no seu argumento, e extraordinária na decisão.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.
De volta a Pátria Brasileira, logo ela é presa e torturada.
Da Visão coletiva e altaneira, de uma sociedade partilhada.
Condenada por seu pensamento, a cinco anos de provação.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.
Fez Teatro pro Trabalhador, todas atividades sem parar.
Música, dança e poesia com amor, sem nunca desanimar.
Moscouzinha sem abatimento, por igualdade e comunhão.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.
Viveu a sua Heróica História, uma apaixonada Sonhadora.
Por preservação da memória, da nossa classe Trabalhadora.
Santificada no sentimento, com o seu gigantesco coração.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.
Daquela jovem desprendida, a Militante que se ofertou.
Do mundo ficou conhecida, pelo muito que se sacrificou.
Não caiu em esquecimento, esta em Sindicato e associação.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.
Azuir Filho e Turmas: Do Social da Unicamp e, de Amigos,
de: Rocha Miranda, Rio, RJ e, de Mosqueiro, Belém, PA.
Poesia de Homenagem a Pagu, a Patrícia Galvão, que morreu em dezembro dia 12 mas que todos os dias são dias de Pagu, porque são dias de lutas para as Mulheres e Pagu representa essa consciência e coragem no Lutar. Pagu desde 12 anos combateu o Capitalismo que considerava selvagem e expropriador dos direitos dos trabalhadores.
Tinha os ideais Socialistas e tinha muita coragem de defende-los em todos os lugares. Foi muito perseguida e em 23 prisões foi muito humilhada e torturada.
Os Meios de Comunicação sempre tentaram diminuir seus méritos e a firmeza da sua personalidade, procuram passar uma imagem fraca, de que tentou suicídio muitas vezes mas, nas leituras dos seus textos a gente vai verificando que Pagu teve muita garra e amor e, manteve as suas opiniões até o fim da vida, lutou tudo que pode, até a morte. Publicou textos em a "A Tribuna", e o poema "Nothing", na véspera da sua morte por câncer em 1952 com 52 anos. Dezembro lembra Pagu e os Direitos Humanos. Lembra Jesus, lembra Sáo Joáo, Santos e todo Brasil de Pagu.
Pagu teve uma Admirável Biografia cheia de beleza, audácia e heroísmo foi muito perseguida presa e torturada mas jamais desanimou. Era a Heroina dos Trabalhadores do porto de Santos que recusaram carregar um navio de café doado pelo governo Ditatorial do Estado Novo para a Ditadura Franquista da Espanha que esmagava as classes trabalhadoras na Guerra Civil Espanhola. Pagu representa a Mulher Consciente cheia de amor a Lutar
Direitos reconhecidos e Agradecidos.
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Pagu fundou e foi a primeira presidente da União de Teatro Amador de Santos e, ela trouxe mais de 1200 participantes para o 2º Festival de Teatro Amador fundadora da Associação dos Jornalistas Profissionais de Santos, levou uma vida de atividades culturais impressionantes pelo que passou e que não enlouqueceu ou desistiu de tudo.
Pagu é pra gente se orgulhar e, lhe dizer uma doce canção oração. Eh Pagu eh!
Breve Biografia sobre Pagú
PAGU A PATRÍCIA GALVÃO
Representa a Luta da Mulher, chama todos pra participar.
Pra Liberdade que se quer, e que se luta pra conquistar.
Ela superava todo sofrimento, lhe movia amor e convicção.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.
Sempre foi Mulher avançada, que tinha beleza e coragem.
Lutadora determinada, e todos lhe tinham camaradagem.
Agradável no relacionamento, sabia tratar incompreensão.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.
Ela Tinha a intuição Divina, com a perspicácia funcional.
Trouxe a soja da China, que hoje é uma riqueza nacional.
Nunca teve esmorecimento, ela transcendia em disposição.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.
Do Movimento Socialista, com Osvaldo de Andrade casou.
Foi a bela musa Modernista, que terríveis 23 prisões tomou.
Com muita tortura e tormento, sofrendo toda perseguição.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.
Em Paris foi encarcerada, como uma agente estrangeira.
Foi humilhada e repatriada, tão sofrida Santa Guerreira.
Era forte no seu argumento, e extraordinária na decisão.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.
De volta a Pátria Brasileira, logo ela é presa e torturada.
Da Visão coletiva e altaneira, de uma sociedade partilhada.
Condenada por seu pensamento, a cinco anos de provação.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.
Fez Teatro pro Trabalhador, todas atividades sem parar.
Música, dança e poesia com amor, sem nunca desanimar.
Moscouzinha sem abatimento, por igualdade e comunhão.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.
Viveu a sua Heróica História, uma apaixonada Sonhadora.
Por preservação da memória, da nossa classe Trabalhadora.
Santificada no sentimento, com o seu gigantesco coração.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.
Daquela jovem desprendida, a Militante que se ofertou.
Do mundo ficou conhecida, pelo muito que se sacrificou.
Não caiu em esquecimento, esta em Sindicato e associação.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.
Azuir Filho e Turmas: Do Social da Unicamp e, de Amigos,
de: Rocha Miranda, Rio, RJ e, de Mosqueiro, Belém, PA.
Poesia de Homenagem a Pagu, a Patrícia Galvão, que morreu em dezembro dia 12 mas que todos os dias são dias de Pagu, porque são dias de lutas para as Mulheres e Pagu representa essa consciência e coragem no Lutar. Pagu desde 12 anos combateu o Capitalismo que considerava selvagem e expropriador dos direitos dos trabalhadores.
Tinha os ideais Socialistas e tinha muita coragem de defende-los em todos os lugares. Foi muito perseguida e em 23 prisões foi muito humilhada e torturada.
Os Meios de Comunicação sempre tentaram diminuir seus méritos e a firmeza da sua personalidade, procuram passar uma imagem fraca, de que tentou suicídio muitas vezes mas, nas leituras dos seus textos a gente vai verificando que Pagu teve muita garra e amor e, manteve as suas opiniões até o fim da vida, lutou tudo que pode, até a morte. Publicou textos em a "A Tribuna", e o poema "Nothing", na véspera da sua morte por câncer em 1952 com 52 anos. Dezembro lembra Pagu e os Direitos Humanos. Lembra Jesus, lembra Sáo Joáo, Santos e todo Brasil de Pagu.
Pagu teve uma Admirável Biografia cheia de beleza, audácia e heroísmo foi muito perseguida presa e torturada mas jamais desanimou. Era a Heroina dos Trabalhadores do porto de Santos que recusaram carregar um navio de café doado pelo governo Ditatorial do Estado Novo para a Ditadura Franquista da Espanha que esmagava as classes trabalhadoras na Guerra Civil Espanhola. Pagu representa a Mulher Consciente cheia de amor a Lutar
Direitos reconhecidos e Agradecidos.
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Pagu fundou e foi a primeira presidente da União de Teatro Amador de Santos e, ela trouxe mais de 1200 participantes para o 2º Festival de Teatro Amador fundadora da Associação dos Jornalistas Profissionais de Santos, levou uma vida de atividades culturais impressionantes pelo que passou e que não enlouqueceu ou desistiu de tudo.
Pagu é pra gente se orgulhar e, lhe dizer uma doce canção oração. Eh Pagu eh!
http://www.overmundo.com.br/banco/pagu-a-patricia-galvao <
Bio de uma revolucionária brasileira.
Poeta, romancista, crítica, cronista, ilustradora, autora teatral e mais do que isso: Patrícia Galvão foi acima de tudo revolucionária. Numa época em que as mulheres andavam de cabeça baixa nas ruas, com 17 anos, pintada, de saia curta, blusa transparente, cabelos despenteados, cigarro na boca e andar despreocupado, Pagu erguia o olhar e soltava palavrões aos estudantes, da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, que a provocavam. Aos 18 anos, freqüentava o ambiente contestatório do movimento antropofágico, comandado por Oswald de Andrade. Estreou na Revista de Antropofagia, em sua fase mais radical, a nº 2, em meio a pessoas como Raul Bopp, Oswaldo Costa, Geraldo Ferraz e Fernando Medeiros de Almeida. Aos 20 anos, viajou a Buenos Aires, Argentina, onde encontrou o líder comunista Luís Carlos Prestes e conheceu Jorge Luís Borges. De volta ao Brasil (1931), filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro (PCB) e passou a redigir a seção "A Mulher do Povo", no jornal O Homem do Povo, que editou com Oswald de Andrade. Nos textos, criticava o feminismo proposto pela burguesia. Como militante do PCB, depois de erguer do chão um cadáver de um estivador negro morto pela polícia durante a greve dos estivadores em Santos, foi levada à cadeia (1931) acusada de promover agitações. Esta foi a primeira vez na História do Brasil que uma mulher foi presa por motivos políticos. Em liberdade, prosseguiu sua militância. Trabalhou como lanterninha num cinema; protegeu os oradores nos comícios e reuniões do partido; lançou o romance proletário Parque Industrial (1933), sob o pseudônimo de Mara Lobo; e saiu em viagem pelo mundo, enviando correspondências para o Diário de Notícias e Correio da Manhã. Em Paris, conviveu com os surrealistas Aragon, André Breton, Paul Eluard, Benjamin Péret e René Crevel e freqüentou a Université Populaire, tendo cursos com Marcel Prénalt, Politzer e Paul Nizan. Após ser ameaçada de deportação por ter militado no PC francês com identidade falsa, em 1935 retornou ao Brasil e à cadeia. Em liberdade, rompeu definitivamente com o partido, voltou a trabalhar como jornalista, escrevendo na revista Vanguarda e Socialismo e no Diário de São Paulo, e lançou seu segundo livro, A Famosa Revista. Dedicou os últimos anos de sua vida ao teatro.
Matéria de nov. 1946
Não faremos deste espaço uma prisão ao tempo cronológico. “Se matamos o tempo, e ele nos enterra” como afirma o protagonista-narrador-personagem-defundo Brás Cubas, em suas Memórias Póstumas, antecipemo-nos: vamos dar um pontapé na cronologia e destacar episódios que nos fazem conhecer um pouco mais de Pagu.
No mesmo ano em que é retratada por Di Cavalcanti, 1946, Pagu intensifica sua produção literária. Produz a Antologia da Literatura estrangeira, na qual mostra seus trabalhos de tradução.
Além disso, ao lado de Geraldo Ferraz comanda o Suplemento Literário do jornal Diário de São Paulo, no qual escreve crônicas para a coluna “Cor Local”.
Em suas crônicas, podemos notar a mudança da situação dos escritores no Brasil, pois acabavam de sair de um momento da censura imposta pela Era Vergas para as imposições de mercado feitas aos escritores:
“Agora tenho que pensar: realmente, nos anos do Estado Novo, era comum a justificativa: “Não posso escrever sem liberdade”. Hoje o “slogan” é outro: preciso ganhar para viver”. Mas, na realidade, só excepcionalmente vive um escritor aqui, de literatura. Uns tem negócios, outros um emprego”
(Cor Local, 24 de novembro de 1946).