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MAPA MUNDI DIGITAL - IBGE/ ESPETACULAR
sábado, 14 de janeiro de 2012
Paris in 1900 - Exposition Universelle [Rare Footage]
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
[youtube http://www.youtube.com/watch?v=n-4R72jTb74?fs=1&w=459&h=344]
Professor...
sábado, 15 de outubro de 2011
"O professor do meu tempo vai desaparecer. Ele não ficará mais sozinho. Três pessoas vão elaborar a aula: Aquele que chamamos de professor, alguém que entende de programação para colocar no computador o que o educador quer ensinar, e um terceiro, da área de telecomunicações, para espalhar isso no mundo". (...) "O professor deve estar ciente de que não sabe muita coisa. O que ele aprendeu na universidade não vale, necessariamente, mais. Por isso, tem que aprender a aprender de novo! Precisa compreender que o aluno pode estar fazendo coisas que ele não domina e reconhecer seus limites se não for capaz de usar novas tecnologias. O professor que não quer usar o computador é como um médico que não quer usar tomografia computadorizada. O professor TEM que aprender a mexer no computador".
Cristovam Buarque, Revista Isto é (Junho/2007)
Projeto da UnB cria 'Google Earth' para Brasil da era colonial
sexta-feira, 29 de julho de 2011
"O nosso projeto é colaborativo. Queremos que ele funcione como uma rede de contatos sobre a história colonial do Brasil. Isso pode incluir genealogistas, historiadores locais e outras pessoas"
TIAGO GIL
Professor Departamento de História da Universidade de BrasíliaProjeto da UnB cria 'Google Earth' para Brasil da era colonial
Historiadores e geógrafos estão unindo mapas que vão do século 16 ao 19 com as imagens digitais de satélites
TIAGO GIL
Professor Departamento de História da Universidade de BrasíliaProjeto da UnB cria 'Google Earth' para Brasil da era colonial
Historiadores e geógrafos estão unindo mapas que vão do século 16 ao 19 com as imagens digitais de satélites
Versão inicial já pode ser acessada de graça; ideia é criar ferramenta para estudar dinâmica espacial do povoamento
Além de ajudar gente conectada a achar restaurantes ou fugir do trânsito, o Google Earth está dando uma mãozinha a historiadores e geógrafos que querem criar um mapa mais preciso dos altos e baixos do Brasil colonial.
O projeto, coordenado pela UnB (Universidade de Brasília) e com participação de várias outras universidades federais, está fundindo os recursos do Google Earth com cerca de 2.000 mapas do império colonial português.
VERSÃO ALFA
Já é possível conferir parte do resultado no endereço eletrônico atlas.cliomatica.com. "Ainda é uma versão beta; aliás, é quase uma versão alfa", brinca Tiago Gil, do Departamento de História da UnB, referindo-se às letras gregas usadas para designar versões preliminares de um programa de computador.
Uma forma mais polida do site deve estar disponível no mês que vem, afirma Gil, que coordena o projeto, batizado de Atlas Digital da América Lusa, ao lado de Leonardo Barleta, da UFPR (Universidade Federal do Paraná).
A ideia dos pesquisadores é sobrepor os mapas do Brasil-Colônia às imagens de satélite atuais, empregando também recursos interativos.
Em vários casos, vai ser possível ver como o povoamento avançou e mapear com precisão os ciclos regionais de prosperidade (e bancarrota) durante a era colonial.
Um caso emblemático é o de São João Marcos, vila do século 18 que prosperou com a lavoura de café mas acabou sendo engolida por uma represa nos anos 1940.
CIDADES PERDIDAS
"Uma das pesquisas que o projeto está tocando, desenvolvida pelas bolsistas Mariana Leonardo, Rafaela do Nascimento e Luiza Moretti, é justamente sobre essas 'cidades perdidas', localidades que ou não cresceram ou tiveram sua ascensão e queda", diz Gil.
"É o caso de vários outros pontos da América Lusa, particularmente nas regiões mineradoras, como Minas, Mato Grosso e Goiás", explica.
Felizmente, o sumiço de São João Marcos sob as águas é um caso extremo.
"O mais frequente é a estagnação dos espaços, que muitas vezes são incorporados por regiões metropolitanas ou simplesmente se mantém como pequenas povoações", afirma o pesquisador.
No Rio Grande do Sul, por exemplo, foi uma mera decisão política a responsável por transformar "Porto Alegre de Viamão" na capital da região.
Já a própria Viamão hoje é mera cidade-dormitório de Porto Alegre. Do mesmo modo, pouca gente hoje em dia conhece Mostardas e Bojuru, localidades gaúchas que eram relevantes no século 18.
Segundo o especialista da UnB, a escassez de fontes não tem sido um grande problema. Nas áreas urbanas, o material até que é farto. Bem mais difícil é colocar num mapa moderno as fazendas coloniais.
"Você pode ver isso nas descrições de limites de propriedades: a terra começa no pé de um morro, fazendo limite com um pântano, por um lado, e com a terra do vizinho, por outro. E o vizinho diz a mesma coisa", conta.
COLABORATIVO
Além do seu lado Google Earth, o atlas também tem uma faceta que lembra a Wikipédia, a enciclopédia da internet que pode ser editada por leigos mundo afora.
"O projeto é colaborativo. Queremos que ele seja uma rede de contatos sobre a história colonial do Brasil. Isso pode incluir genealogistas, historiadores locais e outras pessoas", afirma Gil.
Revolução cubana na passarela do samba de Flor
quinta-feira, 19 de maio de 2011
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O mapa da violência no País
domingo, 8 de maio de 2011
O mapa da violência no País
28 de fevereiro de 2011 | 0h 00
O quadro da violência no Brasil está mudando. Antes concentrada nas áreas mais pobres das regiões metropolitanas do Sudeste, agora está se expandindo para as regiões mais pobres - especialmente para o interior e para a periferia - das capitais do Nordeste. Esta é a região onde os índices mais cresceram - entre 1998 e 2008, os homicídios aumentaram 65%; os suicídios, 80%; e os acidentes de trânsito, 37%.
No caso específico da violência criminal, enquanto São Paulo e Rio de Janeiro registraram queda acentuada do número de homicídios, entre 1998 e 2008, em alguns Estados nordestinos a situação se tornou crítica. No Maranhão, os assassinatos cresceram 297% e na Bahia, 237,5%. Em Alagoas, que em 2008 ocupava o 1.º lugar no ranking de homicídios, os novos bairros da região metropolitana de Maceió ganharam o nome de Iraque e Vietnã, sendo tratados pelas autoridades locais como verdadeiros campos de batalha. Para a Organização Mundial da Saúde, taxas superiores a 10 homicídios por 100 mil habitantes configuram "violência epidêmica". Em Alagoas, o índice foi de 60,3 assassinatos por 100 mil habitantes, em 2008.
Esta é a síntese do Mapa da Violência de 2011, um amplo levantamento que é realizado anualmente nos mais de 5,5 mil municípios brasileiros pelo Instituto Sangari, com apoio do Ministério da Justiça. Em sua 12.ª edição, o trabalho foi elaborado com base nos dados do Sistema de Informação de Mortalidade do Ministério da Saúde.
Segundo o coordenador do trabalho, Julio Jacobo Waiselfisz, a tendência de desconcentração da violência decorre de dois fatores: a multiplicação dos polos de crescimento econômico, por um lado, e as deficiências estruturais do poder público, por outro. "Os polos emergem com força e peso econômico, mas quase não têm a presença do Estado em serviços de segurança pública, que continuam praticamente à míngua. Em determinado momento, capitais e áreas metropolitanas começam a receber investimentos para melhoria do aparato de repressão e mais eficiência policial. Mas as áreas do interior, antes consideradas calmas, ficam desprotegidas", diz ele.
Além da desconcentração da violência, o estudo mostra uma tendência de crescimento dos índices de homicídio entre a população jovem. Segundo o IBGE, em 2008 o Brasil tinha um contingente de 34,6 milhões de habitantes com idade entre 5 e 24 anos - o equivalente a 18,3% de toda a população brasileira. Entre 1988 e 2008, quase 40% das mortes de pessoas dessa faixa etária foram causadas por assassinatos. Nas demais faixas etárias, os assassinatos representaram somente 1,8% do total de óbitos.
A expansão da chamada "vitimização juvenil" decorre de várias causas. No interior do Nordeste, por exemplo, vaqueiros e agricultores trocaram o cavalo pela moto - o que, conjugado com o abuso de álcool, resultou numa significativa elevação do número de mortos em acidentes de trânsito. No caso dos homicídios, as vítimas são, em grande maioria, negras. No Estado da Paraíba, por exemplo, o número de negros assassinados foi 12 vezes maior, proporcionalmente, que o de vítimas brancas, entre 2002 e 2008.
Segundo o Mapa da Violência de 2011, o número de jovens brancos que foram vítimas de homicídio caiu 30% nesse período. Já entre os jovens negros houve um aumento de 13%, no mesmo período. Isso decorre, basicamente, da má distribuição de renda, das diferenças de escolaridade e das desigualdades de oportunidades entre brancos e negros. Por serem mais afetados pela pobreza, pelo analfabetismo e pela falta de opções profissionais, muitos jovens negros se envolvem com o tráfico e passam a roubar para comprar crack - e isso os leva a se envolverem nas guerras entre quadrilhas e a se tornar alvos de justiceiros, milícias e esquadrões de extermínio.
Exibindo as históricas disparidades sociais e regionais do País, o Mapa da Violência de 2011 não traz maiores novidades. Não obstante, é um instrumento importante para a formulação de políticas que combinem programas sociais, melhoria de serviços públicos para os setores carentes e estratégias mais eficientes de combate à criminalidade.
Sobre o Euro
O euro
O euro é atualmente a moeda única de 17 Estados-Membros da União Europeia, que em conjunto formam a zona euro. A introdução do euro em 1999 representou um passo muito importante no processo da integração europeia e constitui também um dos seus maiores êxitos: cerca de 330 milhões de cidadãos da União Europeia utilizam-no atualmente como moeda e usufruem de vantagens que continuarão a aumentar à medida que outros países da União Europeia forem adotando a moeda única.
Quando o euro foi introduzido, em um de Janeiro de 1999, tornou-se a nova moeda oficial de 11 Estados-Membros, substituindo, em duas fases, as antigas moedas nacionais – como o marco alemão e o franco francês. Foi inicialmente utilizado como moeda virtual nas operações de pagamento que não envolviam notas e moedas, bem como para fins contabilísticos, enquanto as antigas moedas continuavam a ser utilizadas nas operações de pagamento em numerário e a ser consideradas subdivisões do euro. Posteriormente, em um de Janeiro de 2002, o euro foi introduzido fisicamente sob a forma de notas e moedas.
O euro não é a moeda de todos os Estados-Membros. Dois países, a Dinamarca e o Reino Unido, acordaram uma opção de exclusão no Tratado, que os dispensa de participar na zona euro, enquanto os restantes (muitos dos novos Estados-Membros e a Suécia) ainda não preenchem as condições estabelecidas para a adoção da moeda única. Quando preencherem, substituirão as suas moedas nacionais pelo euro.
DATAS DE INTRODUÇÃO DO EURO NOS ESTADOS-MEMBROS
1999 | Bélgica, Alemanha, Irlanda, Espanha, França, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Áustria, Portugal E Finlândia. |
2001 | Grécia |
2002 | Introdução de notas e moedas em Euros |
2007 | Eslovênia |
2008 | Chipre, Malta |
2009 | Eslováquia |
2011 | Estônia |
O euro e a União Econômica e Monetária (UEM)
Todos os Estados-Membros da União Europeia fazem parte da União Econômica e Monetária (UEM), que pode definir-se como uma fase avançada de integração econômica com base num mercado único. A UEM implica uma estreita coordenação das políticas econômicas e orçamentais e, no caso dos países que preenchem certas condições, uma política monetária única e uma moeda única – o euro.
O processo de integração econômica e monetária tem acompanhado a evolução da União Europeia ao longo do tempo. Quando a União Europeia foi fundada, em 1957, os Estados-Membros concentraram-se na criação do mercado comum. Contudo, com o tempo, tornou-se clara a necessidade de uma cooperação econômica e monetária mais estreita para conseguir um maior desenvolvimento e florescimento do mercado interno. O objetivo da plena realização da União Econômica e Monetária e da adoção de uma moeda única só foi consagrado, em 1992, no Tratado de Maastricht (Tratado da União Europeia), que estabelece as normas para a introdução da moeda única, determina os objetivos da União Econômica Monetária e as responsabilidades de cada protagonista, bem como as condições que os Estados-Membros devem preencher para poderem adotar o euro. Estas condições são conhecidas como "critérios de convergência" (ou «critérios de Maastricht») e incluem a estabilidade de preços, com um nível de inflação baixo, a estabilidade das taxas de câmbio e a solidez das finanças públicas.
Quem gere o euro?
Quando o euro se tornou realidade, a política monetária passou a ser da responsabilidade do Banco Central Europeu (BCE), entidade independente criada para esse efeito, e dos bancos centrais nacionais dos Estados-Membros que tinham adoptado o euro. Em conjunto, constituem o Eurossistema.
A política orçamental (impostos e despesas) continua a ser da competência dos governos nacionais, embora estes possam aderir a normas comuns de finanças públicas contempladas no Pacto de Estabilidade e Crescimento. Os governos nacionais também conservam a plena responsabilidade das suas políticas estruturais (emprego, pensões e mercado de capitais), embora tenham concordado em coordená-las a fim de alcançarem objetivos comuns de estabilidade, crescimento e emprego.
Países da UE que utilizam o euro: Áustria, Bélgica, Chipre, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Portugal, Eslováquia, Eslovênia e Espanha.
Países da UE que não utilizam o euro: Bulgária, Dinamarca, Hungria, Letônia, Lituânia, Polônia, República Checa, Roménia, Suécia e Reino Unido.
Tour São Francisco
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Acesse o link abaixo e veja que interessante!
www.onzeonze.com.br/blog360/toursaofrancisco/index.html Utilize o mouse para navegar. O scrool (rodinha do mouse) dá zoom. |
Resultado Censo 2010
sábado, 30 de abril de 2011
Brasileiro ficou mais velho e menos branco; população teve menor crescimento da série histórica
Fabiana Uchinaka
Do UOL Notícias
Em São Paulo
A população brasileira cresceu, ficou menos branca, um pouco mais masculina eenvelheceu. Nos últimos dez anos, houve um aumento vertiginoso do número de moradias, dos consumidores com energia elétrica e das casas com distribuição de água. Evoluímos, embora 730 mil pessoas ainda precisem de acesso a luz e 4 milhões de casas não tenham água tratada. Os dados fazem parte do Censo Demográfico 2010 e foram apresentados nesta sexta-feira (29) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
População brasileira:
190,7 milhões
é o tamanho da população brasileira em 2010
600 mil
é o número de crianças sem certidão de nascimento
A educação também melhorou, mas não o que era esperado. O nível de analfabetismo do brasileiro passou de 12% em 2000 para 9,6% agora, mas opaís não conseguirá cumprir a meta de Dakar, estabelecida dez anos atrás no Fórum Mundial de Educação, que pretendia baixar para 6,5% o percentual de pessoas que não sabem ler ou escrever.
Um dado que chamou a atenção foi o de que menos da metade da população se declarar branca. É a primeira vez que isso acontece no Brasil. Ao todo, 91.051.646 habitantes se dizem brancos, enquanto outros 99.697.545 se declaram pretos, pardos, amarelos ou indígenas. Os brancos ainda são a maioria (47,33%) da população, mas a quantidade de pessoas que se declaram assim caiu em relação a 2000. Em números absolutos, foi também a única categoria que diminuiu de tamanho.
Já as mudanças na estrutura etária foram substantivas ao longo dos anos. Segundo o levantamento, de 1990 para cá, por conta da queda da mortalidade e dos níveis de fecundidade, houve um aumento constante no número de idosos e uma diminuição significativa da população com até 25 anos.
Até a década de 1940, predominavam os altos níveis de fecundidade e mortalidade. Dez anos depois, o Brasil viu sua população aumentar quase 35%, com um crescimento de cerca de 3% ao ano, maior aceleração já registrada. Na década de 1960, o nível de fecundidade começou a cair e, desde então, a população vem crescendo mais lentamente.
Na comparação com o censo passado, feito em 2000, a população brasileira cresceu 12,3%, uma média de 1,17% ao ano, a menor taxa da série histórica. Hoje, somos 190.755.799 brasileiros.
O crescimento, porém, não foi uniforme. No Amapá, a população quadruplicou nos últimos 30 anos, enquanto o Rio Grande do Sul, Estado que teve menor crescimento do país, vê sua população praticamente estagnar. Os menores municípios foram os que perderam mais moradores e os maiores foram os que mais ganharam --mais de 60% daqueles com menos de 2.000 habitantes em 2010 apresentaram taxa de crescimento negativa.
Nas zonas urbanas, o Brasil acumulou mais 23 milhões de habitantes, duas vezes a população da cidade de São Paulo, o que desperta temores de um saturamento das estruturas.
São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador continuam sendo os municípios mais populosos.Belo Horizonte, que era o quarto mais populoso em 2000, passou para o sexto lugar,Manaus pulou do nono lugar para sétimo, enquanto Brasília subiu do sexto para quarto posto no ranking. Porto Alegre foi o que teve menor crescimento.
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Amapá, Roraima, Acre, Amazonas e Pará, todos naregião Norte, foram os que tiveram maior expansão no número de habitantes. Surge um movimento migratório importante, de ocupação de um território historicamente esvaziado, a partir da expansão das indústrias madeireira, pecuária, de mineração e extrativa.
Não por acaso, Norte e Centro-Oeste foram as duas únicas regiões onde as populações rurais aumentaram. Em âmbito nacional, 2 milhões de pessoas deixaram o campo entre 2000 e 2010, mas na última década o êxodo rural caiu pela metade.
E, apesar de ainda ter a menor densidade populacional, o Norte possui a maior média de moradores por domicílio: em média, quatro pessoas por casa. Dos 57,3 milhões domicílios existentes no Brasil, apenas 6,9% ficam na região, contra 44% do Sudeste e 26% do Nordeste. Mesmo assim, houve um aumento de mais de 41% no número de habitações dos Estados do Norte entre 2000 e 2010.
A expansão das moradias é um fenômeno importante que foi revelado pelo último Censo. Houve um aumento de quase 28% nos domicílios na década, mais que o dobro do crescimento da população brasileira no mesmo período.
O Censo 2010 registrou 9% dos domicílios particulares vagos, sendo que as regiões Nordeste (10,8%) e Centro-Oeste (9,1%) apresentam os maiores percentuais.
COMPARE O CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA 1872-2010
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IBGE - Mapa-mundi
quarta-feira, 30 de março de 2011
O IBGE lançou um mapa-mundi
digital, com síntese, histórico, indicadores sociais, economia, redes,
meio ambiente, entre outras informações.
http://www.ibge.gov.br/paisesat/main.php
digital, com síntese, histórico, indicadores sociais, economia, redes,
meio ambiente, entre outras informações.
http://www.ibge.gov.br/paisesat/main.php
Anuário de estudos americanos
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Estimado lector:
Ya puede consultar en la edición electrónica de Anuario de Estudios
Americanos los contenidos publicados en la revista entre 1994 y 1998,
volúmenes 51 a 55, que suman un total de 170 documentos:
http://estudiosamericanos.revistas.csic.es/index.php/estudiosamericanos/issue/archiveEste periodo incluye los monográficos:Vol 55, No 1 (1998): En torno al 98Vol 51, No 2 (1994): El Caribe de Colonia a RepúblicaGracias por mantener el interés en nuestro trabajo.Edición Electrónica Revistas CSIC - AEAeditor.revistas@csic.esanuario@eehaa.csic.es __________________________________Anuario de Estudios Americanos http://estudiosamericanos.revistas.csic.es
Ya puede consultar en la edición electrónica de Anuario de Estudios
Americanos los contenidos publicados en la revista entre 1994 y 1998,
volúmenes 51 a 55, que suman un total de 170 documentos:
http://estudiosamericanos.revistas.csic.es/index.php/estudiosamericanos/issue/archiveEste periodo incluye los monográficos:Vol 55, No 1 (1998): En torno al 98Vol 51, No 2 (1994): El Caribe de Colonia a RepúblicaGracias por mantener el interés en nuestro trabajo.Edición Electrónica Revistas CSIC - AEAeditor.revistas@csic.esanuario@eehaa.csic.es __________________________________Anuario de Estudios Americanos http://estudiosamericanos.revistas.csic.es
A banalização do mal
Os Os recentes episódios envolvendo declarações xenófobas e racistas de jovens decepcionados com o resultado das últimas eleições presidenciais acende o sinal amarelo para que todas as pessoas de bem, independentemente de coloração partidária, façam a sua parte na pregação da tolerância e do respeito à convivência democrática entre os diferentes setores da sociedade brasileira. O preconceito é - lamentavelmente - uma característica inerente à condição humana, sublimada, civilizadamente reprimida ou controlada na imensa maioria dos casos, mas é uma besta-fera que sempre está à espreita esperando o momento certo de atacar. Por isso, é importante relembrar como a população alemã foi enredada na barbárie nazista. Pessoas comuns foram sendo transformadas em monstros, muitas vezes sem se darem conta da suprema maldade em que imergiam. O mal era visto como algo banal. A revista Aventuras na História traz uma entrevista de Ian Kershaw, considerado o maior biógrafo de Adolf Hitler, em que ele diz que Hitler teve seu trabalho facilitado pelo silêncio dos cidadãos comuns, que se preocuparam mais com seus próprios umbigos do que com o que estava acontecendo à sua volta. Nas palavras de Kershaw, eles "viraram as costas para o diabo". Confira um trecho da entrevista reproduzida no blog História Viva:
Qual a relação entre o antissemitismo da população em geral e o do Partido Nazista?
Havia na Alemanha um antissemitismo latente muito difundido. Muitas pessoas achavam que os judeus eram poderosos demais, controlavam a economia e a mídia de massa. Mas elas não eram propensas a se engajar em ações violentas contra os judeus. Hitler era o mais radical dos radicais em termos de antissemitismo. Com o tempo, mais e mais pessoas foram absorvidas pelo Partido Nazista, que era determinado por essa necessidade patológica de expulsar os judeus. Mais as pessoas aderiam ao partido, mais estavam expostas a isso. E assim o antissemitismo dos radicais do partido se estendeu à burocracia de Estado, sem ter penetrado da mesma maneira no povo em sua maioria.
Quais foram os limites da penetração ideológica nazista?
A propaganda foi bem-sucedida na criação do mito do Führer como um grande líder carismático. Também foi importante para explorar o sentimento nacionalista dos alemães e na intensificação do ódio aos judeus. Mas, em outras áreas do dia a dia, a propaganda nazista não foi tão bem-sucedida. As pessoas se preocupavam mais com os problemas do cotidiano.
Uma das frases do senhor é constantemente citada: "A estrada para Auschwitz foi construída com ódio, mas pavimentada pela indiferença". Qual seu significado?
Quis dizer que a dinâmica das forças dirigentes que conduziram a Auschwitz foi provida por esse ódio patológico imbuído em Hitler. Mas, para muitas das pessoas comuns, os problemas de todo dia predominavam. É uma atitude de fechar os olhos, virar as costas para o diabo. A dinâmica do ódio da minoria obteve sucesso porque a maioria não se importava.
O senhor já disse que, se vivesse na Alemanha nazista, poderia estar tão confuso como o povo na época.
Situações e circunstâncias mudam indivíduos. Pessoas que fizeram coisas horríveis na era nazista eram antes perfeitamente comuns. Claro, todos gostaríamos de pensar que seríamos antinazistas. Mas a verdade é que a maioria de nós iria transigir com o regime. Ao se ajustar, você é cada vez mais sugado, e talvez vá acabar no Exército ou em alguma organização, onde fará coisas que, no sentido moral, serão aberrantes.
1939: Primeiro atentado contra Hitler
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Hitler em 1939, ao receber o premiê tcheco Joseph Tiso em Berlim |
A bomba, detonada no porão de uma cervejaria em Munique, matou oito pessoas e causou ferimentos em outras 63. Tratava-se de um atentado a Adolf Hitler, que havia se retirado do local pouco antes da explosão. Seu autor, capturado na mesma noite ao tentar fugir para a Suíça, ficou preso no campo de concentração de Dachau e foi morto pouco antes de acabar a Segunda Guerra Mundial.
A guerra iniciada por Hitler poucos meses antes preocupava os alemães. Os principais críticos da tática expansionista do Führer estavam entre os políticos, funcionários do alto escalão militar ou dos ministérios do Reich. Havia também os individualistas, caso do carpinteiro Georg Elser, de 36 anos, que planejou e executou o atentado a bomba contra Hitler no porão de uma cervejaria.
Nos poucos dias que antecederam a reunião anual para lembrar o atentado fracassado contra Hitler de 1923, Elser conseguiu entrar mais de 30 vezes, à noite e despercebido, nos salões no porão da cervejaria Bürgerbräu e montar o artefato dentro de um dos pilares de madeira. Ele havia conseguido o explosivo numa pedreira, onde começou a trabalhar exclusivamente para roubar a dinamite.
Prisão na mesma noite
Devido à guerra, as festividades tiveram um programa bem mais curto do que o previsto. Por isso, o discurso de Hitler aconteceu bem mais cedo e ele deixou o local exatamente 13 minutos antes de a bomba explodir. Elser foi preso na mesma noite, quando tentava escapar para a Suíça.
O ódio a Hitler, a morte do irmão num campo de concentração e seus contatos com a resistência comunista o haviam levado a cometer o atentado. Georg Elser ficou preso no campo de concentração de Dachau, perto de Munique, sendo assassinado por membros da Gestapo e da SS quase no final da guerra, em 1945.
Doris Bulau (rw)
Pagú: Ontem e Hoje.
sábado, 6 de novembro de 2010
Ela foi musa do antropofagismo, escritora, jornalista, poetisa, desenhista, militante política e agitadora cultural. Cem anos após seu nascimento, recebe homenagens e permanece como um exemplo de ousadia e determinação
INFÂNCIA E GRAVIDEZ
Patrícia Rehder Galvão nasceu no dia 9 de junho de 1910, em São João da Boa Vista (SP), em uma família burguesa e repressora. “O primeiro fato consciente da minha vida foi a entrega do meu corpo. Eu tinha 12 anos incompletos. Tinha plena consciência de todas as consequências que poderia enfrentar”, escreveu ela, em uma carta a seu terceiro marido, Geraldo Ferraz, publicada no livro Paixão Pagu (Ed. Agir). Aos 14, engravida de Olímpio Guilherme, galã da época, e tem seu primeiro aborto.
Patrícia Rehder Galvão nasceu no dia 9 de junho de 1910, em São João da Boa Vista (SP), em uma família burguesa e repressora. “O primeiro fato consciente da minha vida foi a entrega do meu corpo. Eu tinha 12 anos incompletos. Tinha plena consciência de todas as consequências que poderia enfrentar”, escreveu ela, em uma carta a seu terceiro marido, Geraldo Ferraz, publicada no livro Paixão Pagu (Ed. Agir). Aos 14, engravida de Olímpio Guilherme, galã da época, e tem seu primeiro aborto.
APELIDO A família muda-se para São Paulo, e Patrícia desfila pela cidade de camisa transparente, batom escuro e cigarro na boca. Em 1925, três anos depois da Semana de Arte Moderna, começa a publicar poemas e desenhos no Brás Jornal, com o pseudônimo Patsy. A jovem conquista os artistas modernistas, como o poeta Raul Bopp, que, pensando que ela se chama Patrícia Goulart, a batiza de Pagu.
TRIÂNGULO AMOROSO COM TARSILA E OSWALD Raul insere Pagu, então com 18 anos, no Movimento Antropofágico, e o casal Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral faz dela a queridinha do grupo. “Se o lar de Tarsila vacila, é por causa do angu de Pagu”, escreve Oswald, apaixonado pela jovem. Em um casamento arranjado por Tarsila e Oswald, ela se junta com um pintor e vai para a Bahia – tem 19 anos e está grávida do escritor (seu segundo aborto). Oswald deixa Tarsila e pede que Pagu volte.
NOIVA LIBERAL Dias antes de seu casamento com Oswald, Pagu, grávida novamente, o flagra com outra. Em carta a Geraldo Ferraz, então seu amigo, ela comenta o episódio e diz que foi apresentada como a noiva liberal. “Fingi compreender. O medo do ciúme ficou exposto. Tomamos café juntos, os três. Havia a imensa gratidão pela brutalidade da franqueza.”
MILITÂNCIA POLÍTICA Três meses após dar a luz a Rudá de Andrade, Pagu viaja para Buenos Aires, de onde traz livros comunistas. Em 1931, funda o jornal O Homem do Povo, levando Oswald para a militância. O tabloide é fechado e a dupla foge para Montevidéu, onde encontra o revolucionário Luís Carlos Prestes. Em prol do PCB (Partido Comunista do Brasil), ela deixa o filho, vai para o Rio de Janeiro, passa fome e é presa – nesse momento, passa a questionar os ideais políticos que a levaram até ali. A decepção com o partido a leva ao isolamento. Em 1933, publica o romanceParque Industrial, com o pseudônimo Mara Lobo, e mostra sua ligação com o comunismo mesmo fora do partido.
VIAGENS Pagu parte por conta própria para uma viagem internacional, durante a qual envia reportagens para jornais brasileiros, como uma entrevista com o pai da psicanálise, Sigmund Freud. NaManchúria, acompanha a coroação de Pu Yi, o último imperador, de quem recebe 19 vasinhos de soja. Raul Bopp, cônsul no Japão, encaminha as mudas ao Ministério da Agricultura, que inicia o cultivo do grão no Brasil. Em Moscou, a miséria derruba o ideal político de Pagu. Na França, ela é detida e repatriada.
PRISÃO Ela passa quatro anos encarcerada pela Intentona Comunista, lançada em 1935 contra o governo de Getúlio Vargas. Ao ser liberada, com 30 anos, abandona a luta comunista, separa-se de Oswald e casa-se com o escritor Geraldo Ferraz, com quem tem seu segundo filho, em 1941. Com o marido, ela edita o suplemento literário do jornal Diário de São Paulo, que apresenta autores inéditos no país, como James Joyce, Franz Kafka e Bertolt Brecht.
ARTES DRAMÁTICAS Na década de 1950, Pagu faz aulas na Escola de Arte Dramática de São Paulo e já não lembra a personagem polêmica: prefere ser chamada de Patrícia e foge dos holofotes. Ela se muda paraSantos com a família. Lá, trabalha no jornal A Tribuna e estimula a vida cultural da cidade.
CÂNCER Nos últimos anos de vida, Pagu exibe roupas escuras, cabelos despenteados e um ar melancólico. Em 1962, viaja a Paris para um tratamento de câncer. Lá, tenta suicidar-se com um tiro no peito, mas sobrevive. De volta ao Brasil, doa sua biblioteca de teatro à Escola de Arte Dramática e morre na casa onde morava, em Santos.
LIXO E HOMENAGEM Em 2004, uma catadora de lixo de São Paulo encontra fotos e documentos de Pagu jogados na rua – caso que ganha repercussão na mídia. Em 2010, ano no qual se celebra o centenário de nascimento de Pagu, ela é homenageada com uma fotobiografia e as exposições “Viva Pagu!” na Casa das Rosas, em São Paulo, e no Centro de Estudos Pagu, na Unisanta, em Santos.
Fonte: http://revistacriativa.globo.com/Revista/Criativa/0,,EMI144610-17376-1,00-PAGU+ONTEM+E+HOJE.html
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