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Biblioteca Digital Mundial da UNESCO

Biblioteca Digital Mundial da UNESCO

sexta-feira, 4 de março de 2011
NOTÍCIA DO LANÇAMENTO NA INTERNET DA WDL, A BIBLIOTECA DIGITAL MUNDIAL DA UNESCO.

Já está disponível na Internet, através do site www.wdl.org

Reúne mapas, textos, fotos, gravações e filmes de todos os tempos e explica em sete idiomas as jóias e relíquias culturais de todas as bibliotecas do planeta.

Tem, sobretudo, caráter patrimonial" , antecipou em LA NACION Abdelaziz Abid, coordenador do projecto impulsionado pela UNESCO e outras 32 instituições. A BDM não oferecerá documentos correntes, a não ser "com valor de patrimônio, que permitirão apreciar e conhecer melhor as culturas do mundo em idiomas diferentes:árabe, chinês, inglês, francês, russo, espanhol e português. Mas há documentos em linha em mais de 50 idiomas".

Entre os documentos mais antigos há alguns códices precolombianos, graças à contribuição do México, e os primeiros mapas da América, desenhados por Diego Gutiérrez para o rei de Espanha em 1562", explicou Abid.

Os tesouros incluem o Hyakumanto darani , um documento em japonês publicado no ano 764 e considerado o primeiro texto impresso da história; um relato dos azetecas que constitui a primeira menção do Menino Jesus no Novo Mundo; trabalhos de cientistas árabes desvelando o mistério da álgebra; ossos utilizados como oráculos e esteiras chinesas; a Bíblia de Gutenberg; antigas fotos latino-americanas da Biblioteca Nacional do Brasil e a célebre Bíblia do Diabo, do século XIII, da Biblioteca Nacional da Suécia.

Fácil de navegar:

Cada jóia da cultura universal aparece acompanhada de uma breve explicação do seu conteúdo e seu significado. Os documentos foram passados por scanners e incorporados no seu idioma original, mas as explicações aparecem em sete línguas, entre elas O PORTUGUÊS. A biblioteca começa com 1200 documentos, mas foi pensada para receber um número ilimitado de textos, gravados, mapas, fotografias e ilustrações.

Como se acede ao sítio global?

Embora seja apresentado oficialmente na sede da UNESCO, em Paris, a Biblioteca Digital Mundial já está disponível na Internet, através do sítio:

www.wdl.org

O acesso é gratuito e os usuários podem ingressar directamente pela Web , sem necessidade de se registrarem.

Permite ao internauta orientar a sua busca por épocas, zonas geográficas, tipo de documento e instituição. O sistema propõe as explicações em sete idiomas (árabe, chinês, inglês, francês, russo, espanhol e português), embora os originas existam na sua língua original.

Desse modo, é possível, por exemplo, estudar em detalhe o Evangelho de São Mateus traduzido em aleutiano pelo missionário russo Ioann Veniamiov, em 1840. Com um simples clique, podem-se passar as páginas um livro, aproximar ou afastar os textos e movê-los em todos os sentidos. A excelente definição das imagens permite uma leitura cômoda e minuciosa.

Entre as jóias que contem no momento a BDM está a Declaração de Independência dos Estados Unidos, assim como as Constituições de numerosos países; um texto japonês do século XVI considerado a primeira impressão da história; o jornal de um estudioso veneziano que acompanhou Fernão de Magalhães na sua viagem ao redor do mundo; o original das "Fábulas" de La Fontaine, o primeiro livro publicado nas Filipinas em espanhol e tagalog, a Bíblia de Gutemberg, e umas pinturas rupestres africanas que datam de 8.000 A.C.

Duas regiões do mundo estão particularmente bem representadas:

América Latina e Médio Oriente. Isso deve-se à activa participação da Biblioteca Nacional do Brasil, à biblioteca de Alexandria no Egipto e à Universidade Rei Abdulá da Arábia Saudita.

A estrutura da BDM foi decalcada do projecto de digitalização da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, que começou em 1991 e atualmente contém 11 milhões de documentos em linha.

Os seus responsáveis afirmam que a BDM está sobretudo destinada a investigadores, professores e alunos. Mas a importância que reveste esse sítio vai muito além da incitação ao estudo das novas gerações que vivem num mundo audio-visual.
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Viriato Corrêa inovou modo de ensinar História para crianças

Viriato Corrêa inovou modo de ensinar História para crianças

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Viriato Corrêa inovou modo de ensinar História para crianças



FONTE : Agência USP Por Valéria Dias - valdias@usp.br
Publicado em 17/fevereiro/2011 | |




Uso de imagens e do avô contador de histórias: recursos para atrair as crianças

O escritor maranhense Viriato Corrêa (1884-1967) inovou ao ensinar História do Brasil de maneira lúdica, utilizando imagens e ilustrações para prender a atenção das crianças. Na Faculdade de Educação (FE) da USP, uma pesquisa analisou como as obras do escritor serviram como referencial e mudaram o modo de ensinar História para crianças entre 6 e 12 anos, a partir de 1930.
Uma desses livros é História do Brasil Para Crianças, publicado em 1934 pela Companhia Editora Nacional (CEN) e que permaneceu 50 anos no mercado: sua última edição (28ª) foi em 1984. “Quando foi lançado, já existiam obras didáticas de História para o público infantil, mas que tinham como principal característica dar importância a datas, nomes e personagens históricos: eram os tradicionais questionários de perguntas e respostas”, conta historiador Ricardo Oriá, autor da tese de doutorado O Brasil contado às crianças: Viriato Corrêa e a literatura escolar para o ensino de História (1934-1961), apresentada em 2009 na FE, sob orientação da professora Circe Bittencourt. O trabalho será lançado como livro pela AnnaBlume Editora no próximo mês de abril, em data que ainda será definida.

Posse do escritor na Academia Brasileira de Letras, em 1938

Segundo o pesquisador, “Viriato Corrêa inovou a maneira de ensinar História ao escrever livros escolares que se preocupavam em contar os fatos históricos de uma maneira lúdica e atraente, utilizando principalmente uma rica iconografia, sem se preocupar muito com datas e nomes”. Oriá comenta que, em alguns livros, o escritor faz advertências ao professor, como ‘criança somente se interessa por aquilo que é vistoso’. “Ele ajudou a vulgarizar a história, no sentido de torná-la popular. Considerava que o ensino dessa disciplina tinha de ser agradável e entendido por todos. O historiador deveria ser, antes de tudo, um contador de histórias.”
ABL
Além de escrever livros para crianças, Viriato Corrêa foi jornalista, dramaturgo, romancista e político, tendo sido o primeiro autor brasileiro de livros infantis a tomar posse na Academia Brasileira de Letras, em 1938.

Ricardo Oriá explica que, em sua pesquisa, considerou como livro escolar (ou didático) a obra que, embora não tenha sido escrita especificamente para este fim, acaba sendo utilizada em sala de aula. O pesquisador analisou 9 livros: Contos da História do Brasil (1921), A Descoberta do Brasil (1930), História do Brasil para crianças (1934), História de Caramuru (1939), Bandeira das Esmeraldas (1945), As Belas Histórias da História do Brasil (1948), Curiosidades da História Brasileira (1952) e História da Liberdade no Brasil (1962), além do romance infanto-juvenil Cazuza (1938).
“História da Liberdade no Brasil serviu de base para o samba-enredo da escola de samba carioca Salgueiro no carnaval de 1967, o que demonstra o caráter de divulgação e o alcance popular dos livros dele”, informa Oriá.


"Cazuza" traz o cotidiano de um garoto numa escola do Maranhão

História do cotidiano
De acordo com o historiador, desde 1920 até meados de 1940, a literatura escolar brasileira enaltecia determinados valores cívicos e patrióticos, como a moral, os bons costumes, o amor à pátria, com o objetivo de formar cidadãos republicanos.
As obras de Viriato Corrêa enfatizavam a ‘pequena história’, ligada aos aspectos da vida cotidiana das pessoas: os transportes, como vivem os avós, etc”, relata. Outra característica é a tentativa de exaltar determinadas figuras históricas, como os bandeirantes e Tiradentes, por meio das ilustrações. Segundo o pesquisador, isso já podia ser observado anteriormente, nos primeiros anos da República, mas foi reforçado nas obras do escritor.
Além dos livros, Ricardo Oriá também analisou os discursos do escritor maranhense na Academia Brasileira de Letras e a correspondência que manteve com Ribeiro Couto (poeta, acadêmico e escritor brasileiro). Livros de memorialistas, como Ariano Suassuna, também fizeram parte da análise. “Em um desses livros, Suassuna conta que aprendeu história do Brasil lendo Viriato Corrêa”, comenta.

Viriato Correa em sessão de autógrafos do livro "História da Liberdade do Brasil", rodeado de crianças

Segundo o pesquisador, atualmente apenas os livros Cazuza, Bandeira das Esmeraldas e Curiosidades da História Brasileira estão reeditados como literatura paradidática pela Companhia Editora Nacional. “Por veicularem uma concepção de História tradicional e em grande parte pela renovação da historiografia escolar que rompe com esse modelo tradicional, os livros de Viriato, com exceção de Cazuza, não são mais adotados na escola brasileira de hoje. Mas isso não tira o valor historiográfico de sua produção voltada para atingir o grande público, sobretudo com suas crônicas históricas”, finaliza.
Imagens cedidas pelo pesquisador
Mais informações: (61) 9289-9472 ou email groof@uol.com.br, com o historiador Ricardo Oriá
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Duque de Caxias: herói ou vilão da História ?

Duque de Caxias: herói ou vilão da História ?
















( A propósito de calúnia infamante potencializada pelo sr Ricardo Boechat, em Informe JB de 19 outubro 2001 ,do Jornal do Brasil, apresentando o Duque de Caxias como pioneiro em guerra bacteriológica).
Caxias tem sido ao longo de sua vida e depois de morto, alvo de manipulações da História que vinculadas insistentemente de má fé na Sociedade Brasileira viraram "verdades" para alguns inocentes .Vez por outra se constata por parte de pessoas sérias, manifestações de conceitos errôneos ou manipulados sobre Caxias. Dentre as manipulações que tem prosperado alinhe-se entre outras as seguintes:
1-Haver Caxias como comandante da atual Policia Militar do Rio de Janeiro ,em 1838, reprimido um levante de escravos liderado por Manoel Congo e havê-lo massacrado e alguns de seus companheiros. Acusação feita em livro quando jovem ,pelo conhecido político Carlos Lacerda nos anos 30, quando militante comunista ,até converter-se em 1939 e tornar-se anticomunista ferrenho.
Livro que não consta da biobibliografia do ilustre brasileiro por não honrar a sua biografia .Obra cuja reedição autorizada pelos proprietários da TV Rio Sul ,sediada em Resende e donos da fazenda onde teve lugar a revolta liderada por Manoel Congo ,foi com desrespeito e de forma leviana e infamante informada por Ricardo Boechat em sua coluna em O Globo.
Pesquisas recentes da OAB – Rio, que aprofundaram no assunto com base documental ,nada encontraram a respeito. Caxias apenas se deslocara até Vassouras para avaliar a situação, face a possibilidade de a revolta envolver escravos trabalhando para seus donos na Fábrica de Pólvora de Estrela ,na raiz da serra de Petrópolis, o que se tornaria um problema de segurança nacional , por ser a única do pais.
A revolta foi reprimida por autoridades locais e forças locais chamados pedrestres, sob a liderança do Cel GN Francisco Peixoto de Lacerda Werneck ,ancestral de Carlos Lacerda. Manoel Congo foi julgado em jan 1839 e condenado e executado na forca ,sob a acusação de haver morto dois perseguidores .
Hoje, no Bairro Pedreira de Vassouras, foi erigido Memorial a Manoel Congo .E a culpa perante a comunidade negra do Brasil tinha que ser lançada em alguém .E o escolhido foi o Duque de Caxias ,em realidade um pioneiro abolicionista, ao assegurar ,em 1 o março de , liberdade aos escravos que lutaram ao lado dos farrapos ,contrariando orientação superior partida de escravagistas do SUDESTE que dominavam o Governo ,conforme publicamos no Jornal do Comércio do Rio em jul 1988 , no Letras em Marcha em ago 1988 e em outros periódicos .
Esta versão manipulada responsabilizando Caxias e não o Cel citado Francisco Peixoto, conseguiu abrigo inclusive no Diário Oficial do Rio de Janeiro, na administração do Governador Moreira Franco, mas claro que a sua revelia. “Mas o chefe é responsável por tudo que acontece e deixa de acontecer em sua esfera de ação.”
2 -Haver Caxias comandado repressão violenta em 1842, em Silveiras- SP, em combate a revolucionários liberais que antes haviam massacrado ,implacavelmente, autoridade policial local .É o que se contava e se espalhava no Vale do Paraíba como verdade absoluta .
Em realidade, a região do Vale do Paraíba paulista foi subordinada ao Rio de Janeiro e a repressão citada foi praticada por Guardas Permanentes do Rio e sem nenhuma subordinação a Caxias ,fato que esclarecemos em plaqueta O Vale do Paraíba na História Militar do Brasil Resende: Gráfica do Patronato,1996.
3 -Haver em conluio ,com o comandante do Exército Farrapo, General David Canabarro feito uma traição às tropas farrapas , no Serro dos Porongos ,em 14 nov 1844.
Esta insinuação fez parte de um ofício forjicado. O própio Cel Chico Pedro que poderia ter confirmado o fato em suas Memórias publicadas, caso o fato tivesse ocorrido ,nada, mencionou .É um documento falso como foram As Cartas Falsas que provocaram a revolução de 1822 ,bem como a pseudo Ata do Clube Militar de uma reunião em 22 jun 1922 que não houve, em que se acusava um Ten Algayer que nunca esteve no Clube Militar de ofensas inomináveis a chefes do Exército que não estavam numa reunião que não houve e foi inventada em 1930 em Recife, conforme abordamos exaustivamente em artigos vários e no Jornal do Comércio ,Rio em 22 mar 1988 e em O Guararapes 1996.
4 -Haver na Guerra do Paraguai, em conluio com o presidente Mitre lançado a montante nos rios Paraguai e Paraná cadáveres de soldados coléricos para atingir adversários políticos do presidente argentino. Mitre e paraguaios que ocupavam as províncias de Corrientes, Santa Fé e Entre –Rios .Falsa acusação feita por um livro já com mais de 36 edições chamado Genocídio Americano -Guerra do Paraguai -em que seu autor violentando ou desprezando a Heurística, no tocante a Autenticidade, Fidedignidade e Integridade das fontes, para a seleção das confiáveis para que a História traduza verdade e justiça, manipulou como quis sua "estória" e vem colhendo lucros e louros de seu trabalho calunioso e infamante que teve muito boa acolhida no público cívico - masoquista no Brasil.
Este fato que o autor mencionado dizia basear-se em documento, levou o Gen Jonas Correia presidente do IGHMB a Buenos Aires no Museu Mitre e não se surpreendeu ao ser-lhe mostrado o "documento", apontado pelo autor irresponsável. Tratava-se de um panfleto político circunstancial e não o que insinuava o autor. Mais aí esta seu livro "que não veio para esclarecer mas para confundir e faturar!!! “
Então disse-lhe o Diretor do Museu Mitre, Dr. Jorge Carlos Mitre: “Dito folheto, nem por seu inverossímel conteúdo, nem por sua forma, sendo um impresso sem firma, não manuscrito, pode ser considerado um documento histórico e pelas conclusões a que chegamos deve ser considerado apócrifo.”
E mais uma vez o sr Ricardo Boechat ,agora no Jornal do Brasil de 19 out 2001 potencializou irresponsavelmente esta infâmia contra Caxias tendo por parceiro D.Pedro II, referindo-se a Despacho de Caxias ao Imperador e existente no Museu Imperial e ”ali descoberto por pesquisadores da UFF e UFRJ.”
A manipulação da História tem se constituído uma praga no Brasil fato assinado por Rui Barbosa em seu tempo . .Ainda bem que as inteligências que nos governam não dão crédito a essas mentiras, o mesmo não se pode dizer da imensa massa eleitoral e a estudantil alvo dessas manipulações perversas .
O fato não é novo! Já em 1872 amigos e admiradores de Caxias publicaram as suas expensas obra BRASILICUS, que rebateu críticas infundadas ao seu comando no Paraguai e quando ele estava fora do poder e como provedor da Irmandade Santa Cruz dos Militares.
Chegaram ao ponto de intrigarem velhos e grandes amigos atribuindo a Caxias falsas declarações de que o general Osório ordenara a retirada de um ataque a Humaitá sem sua ordem e que este chefe chegara atrasado num desbordamento a seu cargo da ponte de Itororó .
Assistimos e não é ficção, por volta de 1991 ,em curso no Museu Nacional, a covardia cultural de um professor de História de Universidade Federal Fluminense dizer para jovens estudantes que ali foram tirar curso "O Duque de Caxias foi useiro e vezeiro em expulsar posseiros de terras no estado do Rio de Janeiro"
E estas manipulações covardes não terão fim! Terão o efeito sobre inocentes úteis como a calúnia, que comparada a um saco de penas lançadas ao vento, jamais poderão ser recolhidas todas, ainda mais em nossos tempos ,em que a Mídia em geral não promove uma espécie de Projeto Verdade. Ou seja, debates amplos e democráticos sobre a História do Brasil para que a verdade termine por aparecer e o povo exercer seu sagrado direito de escolher a informação. O Tele Curso da Globo em seu conjunto uma grande realização , mas no tocante a História Contemporânea manipulava acintosamente ,passando interpretações sem o direito do contraditório ,como de um modo geral o programa o faz .E um professor de baixa estatura ,com auxílio de mais outros dois que normalmente fazem o contraditório manipulavam mentes jovens desavergonhadamente como donos absolutos da verdade .É lamentável que tinham o apoio ao que tudo indica ,do Centro de Documentação da TV Globo e do Centro de História Contemporânea da Fundação Getúlio Vargas ,entidades envolvidas em pesquisas históricas mas que no caso não observavam a Heurística, quanto a Autenticidade ,Fidedignidade e Integridade das fontes .Pelo menos e o que podemos concluir nos créditos dados a estas entidades ao final das manipulações, verdadeira ação psicológica na juventude estudantil brasileira .E o pior ,a mentira deles vencerá .Mas aqui fica o registro da pretensa História do Brasil Contemporânea antes de que tenha decorrido ao menos uns 50 anos dos fatos que interpretam .
Pobre Juventude ,tiveram substituídas as cadeiras de Moral e Cívica e Estudos Brasileiros, que apresentavam falhas sanáveis , por estas manipulações políticas citadas .E vai aqui a nossa crítica a todos os que participam direta ou indiretamente delas .
Felizmente a Rede Globo na novela O Rei do Gado apresentou o Duque de Caxias como sinônimo de patriotismo, honestidade, espírito público, na personagem senador Caxias. Foi um bom sinal entre outros do ano de 1996.Que exemplos como estes frutifiquem ! E que promovam um Projeto Verdade que honre a função social da Imprensa, como alavanca para promover a Unidade Nacional e não dividir as almas brasileiras .
Outra clássica manipulação por exemplo é a que vem sendo passada ao alunos do cursos pela TV de que "o povo assistiu bestificado a proclamação da República". Usam o documento até onde lhes interessam. Ou seja um documento que não atende o quesito da Integridade da fonte e assim terminará a inverdade sendo consagrada ao custo da verdade conforme abordamos em artigo. Controvérsias sobre a Proclamação da República A Defesa Nacional n o 749 ,,jul/set 1990.
Enquanto a História do Brasil não for escrita com apoio em fontes confiáveis aprovadas pela Heurística aplicada a seleção de fontes autênticas ,fidedignas e íntegras teremos história manipuladas e biografias honradas conspurcadas.
Ao leitor responsável e necessário espírito crítico e indagar ? -Em que fontes se baseou o autor para afirmar tal fato? Se não lhe parecerem boas deixe-as de lado.
Um exemplo mais recente e a obra A Noite das grandes fogueiras de Gilberto Meireles lançada no Forte de Copacabana ,em que tomou como verdadeiro documento forjicado sobre a Ata de uma reunião que não houve no Clube Militar onde um tenente que se encontrava em Ipameri-Goiáz e que nunca entrou no Clube Militar teria tumultuado uma reunião e dirigido ofensas a generais presentes que haviam exercido importantes funções no governo de Arthur Bernardes, conforme denunciamos pelo Jornal de Comércio do Rio, 23 mat 1988,sob o título a "Ata Falsa do Clube Militar ".
Ao historiador cabe avaliar as fontes históricas em que baseia seu trabalho e ao leitor atento avaliar se o historiador fez bom uso das fontes em que baseou seu trabalho. Pois como afirma um dito popular - O papel aceita tudo que nele se escrever ,inclusive a mentira.
Ao retornar do Paraguai Caxias foi acusado por um deputado liberal de haver trazido do Paraguai mais cavalos do que teria direito.
E em reunião do Senado de 15 jul 1870 ,em longo discurso defendeu sua atuação no comando dos brasileiros e dos Aliados ,ao ponto de sentir-se cansado e ser -lhe dado um intervalo para continuar, a pedido do Ministro da Marinha.
E então explicou o episódio dos cavalos tão manipulado pela oposição segundo A. de Carvalho em Caxias.p.280.
"Até aqui se quis imputar-me um crime de haver trazido do Paraguai os animais de meu uso. Os meus amigos não deram grande apreço a esta acusação. Mas nem por isso deixarei de defender-me .
Eu tinha direito a trazer 6 cavalos e 12 bestas de bagagem. Trouxe 3 cavalos e 4 bestas. Creio que não fui além daquilo que poderia fazer .Ainda sofro no meu soldo o desconto do valor desses animais ,porque não estive em campanha cinco anos ."
A Monarquia Brasileira constitucional era então uma Democracia e todos deviam prestar-lhe contas. Esta Democracia se extendia até na guerra. Era comum oficiais do Partido Liberal fazerem acusações a Caxias em jornais que publicavam cartas que enviavam do front. E Caxias foi um dos arquitetos e fiadores desta Democracia !
Enfim, cabe ao leitor distinguir o que é História ou verdade ou que é Estória ou mentira e fantasia .E principalmente no caso o integrante do Exército de Caxias!
Sobre o livro Genocídio Americano – Guerra do Paraguai , o correspondente da AHIMTB em Mato Grosso do Sul Acyr Vaz Guimarães produziu e remeteu a AHIMTB pesquisa de sua lavra sob o título Genocídio Paraguaio (1865-1870) escrito em 1989 e creio inédito e com 122 páginas, onde rebate as falsidades e manipulações de Chiavenato .E em sua resposta de n o 140 ,na p. 95 , o documento forjicado a p..139 de Chiavenato, que infama D.Pedro II ,Caxias , Mitre e Inhauma etc no falso episódio do lançamento de coléricos nos rios Paraguai e Uruguai para contaminar argentinos opositores de Mitre .e paraguaios
E escreveu Acyr : ‘Que azar ! Por quê ? Veja o leitor !
O despacho de Caxias .”Onde ele diz que ele contaminava a água com cadáveres de coléricos “estupidamente forjicado por mãos pouco habilidosas ,para não dizermos criminosas ( porque é crime difamar as pessoas) .E prossegue: E diz vosmecê : “Um dos maiores crimes dessa guerra é conferido pelo Duque de Caxias em despacho privado ao Imperador e de seu próprio punho .Isto é o máximo que se pode esperar de maus escritores .Forjar documentos e publicá-los !E a ética ? Porque forjado ? É absoluta e deslavada mentira !
Primeiro .A redação é confusa ,mal feita ,em linguajar extranho para a época .Se existisse nunca seria de um Caxias que foi membro do Gabinete Imperial ,de sorte a possuir sólída cultura e portando boa redação ( longe de ser a que os forjadores ( temos certeza que foi mais se um )fizeram .
Segundo .Caxias soldado jamais passaria por cima do seu comandante o Ministro da Guerra ( o Marques do Paraná, no caso ) enviando qualquer documento direto ao Imperador.
Terceiro .Não se conhecia o contágio da cólera naqueles tempos de guerra e não seria possível a Caxias e mesmo a um médico afirmar que ás águas dos rios levariam contágio rios abaixo às populações ribeirinhas .
Quarto .Caxias não teria tempo para fazer extenso relatório naquele tempo e de próprio punho ,como afirmou Chiavenato .”
O livro de Chiavenato não foi respondido por historiadores por não julgá-lo digno da adjetivação de historiador e no máximo um “historiador marron”. E assim prosperaram suas mentiras inclusive em parte do magistério secundarista de História , o responsável por sucessivas reedições de seu livro .
Acyr Vaz Guimarães que tem o mérito de ter sido o único a rebater Chieavenato e seu livro ,desconhecia a visita do General Jonas , presidente do IGHMB e membro destacado do IHGB ao Museu Mitre em Buenos Aires onde foi informado tratar-se de um panfleto apócrifo de campanha política contra Mitre Fato confirmado ao General Jonas pelo diretor do referido museu Jorge Carlos Mitre e publicado às p.123/126, sob o título Desfazendo injúrias, na Revista Militar Brasileira .v.116,mai 1980.
Se restar alguma dúvida nos reportemos a situação dos exércitos aliados e do paraguaio em 18 set 1867, pretensa data do Despacho forjicado de Caxias ,que infamam D.Pedro II, Caxias, Visconde de Inhauma( Esquadra) e Mitre etc .
Caxias estava com seu QG em Tuyu Cuê e manobrava para conquistar Humaitá ,usando inclusive balões de reconhecimentos que encomendara dos EUA junto com a equipe de balonistas que servira ao General Lee ,na Guerra de Sesseção.
A Esquadra em grande parte se infiltrara entre as fortalezas inimigas de Curupaiti e Humaitá ,sendo abastecida por ferrovia construída pela Marinha ,na margem direita do Paraná. Mitre se encontrava no comando aliado. Ao longo das margens do Paraná abaixo, de Itapiru e do rio Paraguai, abaixo de Curupaiti ,situava-se a Zona de Retaguarda Aliada composta de expressivos contigentes hospitais, depósitos logísticos numa proporção de cerca de 5 homens para cada combatente na linha de frente. O Exército de Lopes se encontrava concentrado ao norte dos “mentirosos pontos de lançamento de coléricos pela Esquadra e Itapiru ,ou acima ou a montante dos mesmos nos rios Paraguai e Paraná , a salvo portanto de “virus coléricos lançados naqueles rios por Caxias e Mitre e Visconde de Inhauma e com a benção de D.Pedro II.”E fazia muito que as províncias argentinas citadas estavam livres dos paraguaios .Como então atingí-los como consta no incoerente falso despacho .
Deveriam pois serem virus de cólera inteligentes desenvolvidos nos laboratórios dos serviços de saúde do Brasil e Argentina que lançados nos rios tinha a capacidade de evitar contaminar o amigo que desbordava e contaminar o inimigo entre os correntinos ,entre-rianos e santafecinos e com prazo de validade para não atingirem Montevidéu e Buenos Aires e mesmo o Rio de Janeiro .E mesmo capazes de navegarem contra a corrente ao não encontrarem mais paraguaios nas províncias citadas, fato desconhecido por Caxias e Mitre e e assim subirem os rios e se alastrarem por terra e atingirem paraguaios que se julgavam a salvo do virus por concentrados acima dos pseudo pontos de lançamento de cadáveres de coléricos .
E apesar de tudo existe muita gente que se diz inteligente e por dentro que acredita nesta armação mirabolante e pergunta se isto foi verdade ? iQue falem os médicos e infectologistas sobre esta armação que morta e sepultada ressuscitou e agora” com apoio em carta existente no Museu Imperial ,descoberta por professores das UFF e UFRJ.” E museu que preserva e divulga a imagem do grande imperador D.Pedro II e segundo informou o preciso e prestigiado comunicador social Boechat no Jornal do Brasil .
Lá no alto o Duque de Caxias , também patrono de nossa Academia de História Militar Terrstre do Brasil deve estar pensando : Como esta sendo difícil eu haver sido o Duque de Caxias , um grande pecado cívico para alguns “brasileiros “! .
(x) Presidente da Academia de História Militar Terrestre do Brasil l ,membro emérito do IHGB ,benemérito do IHGB e correspondente da Academia Argentina de História e do Instituto Histórico del Uruguai. (Extrato atualizado de seu livro inédito Caxias e a Unidade Nacional em busca de patrocínio editorial)


DUQUE DE CAXIAS ALVO DA MANIPULAÇÃO DA HISTÓRIA
Inserido por: ClaudioBento
Em: 07-03-2006 @ 10:01 pm

Fonte: www.militar.com.br/modules.php?name=Historia&file=display&jid=38
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Especial: 120 anos de Antônio Gramsci

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Fonte: Carta O Berro

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    Por Augusto C. Buonicore
    Publicado em 21.01.2011

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    Por Augusto César Buonicore
    Publicado em 21.01.2011

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    Quando Antônio Gramsci, deputado ao Parlamento Italiano e portanto protegido pelas imunidades asseguradas na Constituição, acusado de crimes que não havia cometido, foi arrastado ao Tribunal Especial de Roma, em 1928, o procurador fascista não se deu ao trabalho de demonstrar que as acusações, lançadas contra ele, se baseavam cm fatos.

    Por Palmiro Togliatti
    Publicado em 20.01.2011

  • Dossiê: Gramsci e a política
    É inegável a influência do pensamento de Antonio Gramsci nas Ciências Sociais brasileiras1. Desde que Florestan Fernandes levou a cabo o complexo e sofisticado projeto intelectual de fusão do método funcionalista de Émile Durkheim com o método compreensivo de Max Weber e o método dialético de Karl Marx, este último havia recebido a legitimidade que lhe permitia integrar a matriz do pensamento social brasileiro. E mesmo aceito a contragosto por uma ciência em via de institucionalização, ele lá permaneceu como dos clássicos das Ciências Sociais, ou pelo menos dessa forma particular que as Ciências Sociais assumiram em nosso país. Mas Gramsci? O que ele está fazendo nessa matriz?

    Por Álvaro Bianchi
    Publicado em 20.01.2011

  • O pensamento de Gramsci na época da mundialização
    O ano de 1997, sexagésimo aniversário da morte de Gramsci, foi um ano de celebrações em todo o mundo, aberto pelo seminário ocorrido no mês de fevereiro em Havana, que pela primeira vez sediava um encontro internacional inteiramente dedicado ao pensamento gramsciano; e continuado em seguida com encontros internacionais de estudo na Itália – Cagliari, Nápoles e Turim – mas também no Japão, em Kyoto, e no Brasil, em Juiz de Fora e outras universidades; e ainda em muitos outros países e lugares.

    Por Guido Liguori
    Publicado em 20.01.2011

  • A economia política de Gramsci
    Giorgio Lunghini, em sua introdução à coletânea antológica dos Escritos de economia política de Gramsci, recentemente publicada por Bollati Boringhieri, quase sentiu a necessidade de “justificar” a atribuição de um título como este aos textos nela incluídos, que vão desde os escritos anteriores à prisão até algumas das notas dos Cadernos. “A teoria econômica de Gramsci – escreve – é a crítica marxiana da economia política (verdadeiro título de O capital)”.

    Por Luigi Cavallaro
    Publicado em 20.01.2011

  • Gramsci e o americanismo
    À primeira vista pode parecer surpreendente que um pensador como Gramsci, inteiramente comprometido com a práxis marxista, tenha se dedicado ao tema do americanismo, território distante das análises clássicas desta vertente, e mesmo resistente à organização operária de tipo comunista. Num exame mais detido, entretanto, a surpresa se desfaz.

    Por Felipe Maia Guimarães da Silva (1)
    Publicado em 20.01.2011

  • Togliatti, Gramsci e o fascismo
    O primeiro elemento teórico de destaque no pensamento de Togliatti (ainda em fase de maturação, no segundo lustro dos anos vinte) foi, sem sombra de dúvida, o uso, originado pela sua adesão juvenil ao historicismo, da categoria de “análise diferenciada”.

    Por Marco Mondaini - 2003
    Publicado em 20.01.2011

  • Americanismo e direito
    A visível e crescente expansão do direito, dos seus procedimentos e instituições sobre a política e a sociabilidade da vida contemporânea tem sido objeto de uma vasta produção que não mais se contém no seu campo específico de conhecimento, tornando-se matéria corrente da reflexão de vanguarda da teoria social e da filosofia política.

    Por Luiz Werneck Vianna - Novembro 2005
    Publicado em 20.01.2011

  • Atualidade de Gramsci
    Coube-me, como tema de abertura deste seminário [Franca, 1997], falar sobre a atualidade de Gramsci. Irei me deter aqui em algumas das razões pelas quais, em minha opinião, Gramsci continua atual, talvez mais atual do que nunca. Digo "algumas" porque, decerto, são muitíssimas as razões que asseguram essa atualidade.

    Por Carlos Nelson Coutinho - 1997
    Publicado em 20.01.2011

  • ntônio Gramsci




    • A questão da ideologia em Gramsci
      O italiano Antonio Gramsci desenvolveu uma interpretação bastante original da filosofia de Marx. Para ele, a perspectiva do pensador alemão era a de um "historicismo absoluto". No essencial, o pensamento de Marx nos desafia - sempre! - a pensar historicamente. E esse desafio nos põe diante tanto de possibilidades magníficas como de dificuldades colossais.

      Por Leandro Konder - 2002
      Publicado em 20.01.2011

    • A biblioteca gramsciana na prisão
      A história do livro e da leitura constitui um campo de estudo de muitas possibilidades analíticas. Numa zona intermediária que une a história social e a história econômica, ela tem inspirado estudos sobre livrarias, livreiros, editoras, bibliotecas [1]. É também um ramo fecundo para iluminar novas facetas da Revolução Francesa (por exemplo, os estudos de Robert Darnton), da história cultural (Roger Chartier), da História Antiga (Luciano Canfora e Guglielmo Cavallo). Desde o clássico de Daniel Mornet (As origens intelectuais da Revolução Francesa), foi possível ampliar muito o conhecimento das relações (nem sempre tão diretas) entre as luzes e a Revolução.

      Por Lincoln Secco - Dezembro 2005
      Publicado em 20.01.2011

    • Gramsci: uma introdução
      Tradução: Luiz Sérgio Henriques

      Por Valentino Gerratana - 1997
      Publicado em 20.01.2011

    • Cronologia da vida de Antonio Gramsci
      Da edição brasileira dos Cadernos - 1999

      Por Tradução: Carlos Nelson Coutinho
      Publicado em 20.01.2011
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Documentário reúne filhos de nazistas e de sobreviventes do Holocausto

domingo, 13 de fevereiro de 2011
Gudrun Burwitz e seu pai, Heinrich Himmler, em 1938



"Crianças de Hitler" debate legado de gerações pós-guerra

09/02/2011 - 11:00
Globo.com/G1
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Bettina Göring e seu irmão não quiseram passar adiante os genes da família. Fizeram uma cirurgia para não perpetuar o DNA dos antepassados, mais precisamente do tio-avô, o ex-militar do partido nazista Hermann Göring. Com um olhar distante, ela conta para a câmera que se sentia responsável pelo Holocausto, mesmo que tenha nascido depois da guerra, por causa do importante papel que a família teve na matança.

O depoimento de Bettina é seguido pelos de outros descendentes de nazistas, compilados pelo cineasta israelense Chanoch Zeevi num documentário previsto para ser lançado no final deste ano. Em Hitler's Children ('Crianças de Hitler' - veja o site, em inglês), eles falam sobre vergonha e contam como descobriram a verdade sobre o Holocausto e sobre o trabalho de seus familiares.

Mas não para por aí. Depois de ouvir o lado dos filhos, netos e sobrinhos de atores do regime de Hitler, o espectador é confrontado com o outro lado, o dos sobreviventes. O confronto é mútuo e, pela primeira vez publicamente, as gerações pós-guerra se encontram. Em Auschwitz.

"Quando tive a ideia do filme, não dormi de noite. Me sentia como uma criança que apanhou: primeiro colocamos algo para acalmar a dor, mas depois vemos que precisamos ir atrás de quem bateu. Acho que devemos tentar entender o outro lado. Os sobreviventes não têm forças para fazê-lo, mas os descendentes têm. E esses encontros podem nos ajudar a seguir em frente", explica o cineasta, que teve avós mortos no Holocausto.
Histórias de família
"Perguntei para a minha mãe: quantos judeus o papai matou? Ela disse: alguns. Eu perguntei: alguns quantos: 2, 3, 4? Nenhuma resposta. Minha mãe disse que ameaçou largar meu pai se ele matasse mais judeus. Ele parou de fazer, pelo menos na frente dela. O que ele fazia nos campos era outra coisa", conta no filme Monika Hertwig, filha de Amon Göth, chefe do campo Plaszów, imortalizado no filme 'A lista de Schindler'. Ele foi julgado em 1946 e sentenciado à forca. Ela acreditava que o pai era um soldado comum, que morreu no front russo.

No filme, Monika conta como conheceu o primeiro judeu de sua vida, aos 13 anos. Ela estava em um café que sempre frequentava e conhecia o dono, Manfred. "Ele arregaçou as mangas para lavar os pratos e eu vi um número tatuado. Nunca tinha visto aquilo, mas sabia o que significava: ele tinha estado em um campo. Perguntei se ele era judeu. Ele disse que sim. Perguntei onde ele esteve e ele falou que na Cracóvia. Falei que meu pai também tinha estado lá e perguntei se ele o conhecia. Ele disse: você é filha de Göth? Eu disse que sim, com um sorriso no rosto, maravilha que alguém finalmente poderia me contar o que aquilo significava. Mas Manfred apenas apontou a porta e me mandou sair."

Outras histórias de encontros mostradas no filme são mais profundas. Katrin Himmler, sobrinha-neta de Heinrich Himmler, o segundo na lista abaixo de Hitler no Terceiro Reich, se casou com um judeu israelense filho de sobreviventes da Polônia. "As pessoas me dizem: você vem de uma família Himmler, como o pai de seu filho é um judeu filho de sobreviventes? E eu digo: mas qual é o problema?"

O passado também dominou a vida de Niklas Frank, filho de Hans Frank, indicado por Hitler para ser o chefe do governo-geral polonês e responsável pelos campos de extermínio do país. Ele passou boa parte da vida pesquisando e escrevendo sobre o pai, e hoje dá conferências e palestras sobre o tema para jovens alemães. "Sim, eu me sinto responsável pelas ações do meu pai e me envergonho delas. Não posso amar um pai que deixou fornos cheios de corpos. Existem dois modos de sobreviver como um filho de criminoso de guerra: defendê-lo até o fim como meus irmãos mais velhos, ou confrontar suas ações e admitir: sim, nosso pai foi um assassino", diz ele no filme.
Encontros
O diretor Chanoch Zeevi prevê que seu filme será duramente criticado em Israel. "Muitas pessoas acham que temos que nos concentrar apenas nas vítimas. Eu quase nunca ouvi nenhuma história do lado nazista, qual era seu papel exato, qual eram suas responsabilidades e quanta influência Hitler tinha sobre eles. Na minha cabeça, não é possível entender o Holocausto sem tentar ver de onde vieram as raízes do mal e como elas cresceram."

Ele conta, no entanto, que não foi fácil achar os personagens dispostos ao encontro. Muitas pessoas simplesmente desligaram o telefone na minha cara. Ainda há pessoas que se orgulham desse passado e defendem a ideia nazista."
http://eptv.globo.com/lazerecultura/NOT,0,0,335001,Documentario+reune+filhos+de+nazistas+e+de+sobreviventes+do+Holocausto.aspx
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New Scientist.

New Scientist.

Entrando na onda de compartilhar links de publicações gratuítas, alguém aqui conhece uma excelente revista científica americana chamada "New Scientist"?
No link a seguir pode-se pegar gratuitamente todas as edições de 2010! Vale a pena, para quem domina razoavelmente o idioma inglês, e quer se manter bastante informado sobre as pesquisas científicas de ponta no mundo.

Aqui:
http://www.physicisttv.com/2010/01/new-scientist-magazine-2010-full-collection/

Abraços a todos,
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