TEATRO - [ 07/09 ]

Em cena, a vida de Pagu


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Patrícia Galvão (1910-1962) foi poeta, cronista, artista plástica, dramaturga e militante feminista. Acima de tudo, foi uma modernista de primeira linha, mulher que incomodava pelas críticas ácidas e o comportamento irreverente. É tal figura controvertida que desponta na peça "Dos Escombros de Pagu", que estreia nesta 4ª feira (08) no Teatro Eva Hertz, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional (Avenida Paulista, 2.073, São Paulo).



O texto é baseado no livro do mesmo título, resultado da tese de mestrado da historiadora Tereza Freire. Durante quatro anos de pesquisa, ela recuperou a vida e obra de Pagu. "Desde 1972, tenho vontade de realizar uma peça sobre essa mulher, por quem tenho grande admiração", comenta o diretor Roberto Lage, que, empolgado com o texto de Tereza, decidiu tornar viável o projeto



Para isso, contou com a atriz Renata Zhaneta, que logo aderiu à montagem. "Gosto de teatro que grita, que diz algo importante para a plateia", conta. "Foi fácil apaixonar-me e identificar-me com a história de Pagu. Temos muitas coisas em comum." Em cena, ela mostra como foi a relação da escritora com outros nomes do Modernismo. (AE)