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Sobre Positivismo

Sobre Positivismo

sexta-feira, 4 de novembro de 2011
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Placa para Tenório

Placa para Tenório

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

RUY CASTRO
Placa para Tenório

RIO DE JANEIRO - No dia 18 de março de 1976, o pianista brasileiro Francisco Tenório Jr., 33, estava em Buenos Aires para uma temporada no Teatro Rex com seus patrícios Vinicius de Moraes e Toquinho. Naquela noite, saiu do hotel Normandie, onde estavam hospedados, e deixou um bilhete: "Vou comprar cigarros e um remédio. Volto já". Não voltou -nunca mais.
Fora confundido com um militante procurado pela ditadura argentina e levado preso. Por falar bem espanhol e com sotaque portenho, não acreditaram que fosse brasileiro, músico e inocente. Passaram a torturá-lo, com a colaboração, a partir do quinto dia, de agentes brasileiros da Operação Condor, braço internacional das ditaduras argentina, brasileira, chilena e uruguaia.
Nove dias depois, seus algozes se convenceram de que tinham se enganado. Mas, já então, Tenório estava cruelmente machucado. Pior: vira o rosto deles. Não podiam devolvê-lo à rua. O jeito era matá-lo, o que fizeram com um tiro, no dia 27. Dali Tenório foi dado como "desaparecido", e o Brasil nunca se empenhou em elucidar o fim de um de seus filhos mais talentosos -autor, em 1964, aos 21 anos, do grande disco instrumental "Embalo".
Os detalhes gravíssimos sobre a morte de Tenório só começaram a aparecer dez anos depois, em 1986, e mesmo assim porque um membro da inteligência argentina resolveu contar. Pois, agora, os argentinos, que não estão varrendo a sua ditadura para debaixo do tapete, nos darão em breve nova lição.
No dia 16 de novembro, às 14 h, a cidade de Buenos Aires, por iniciativa do deputado portenho Raul Puy, homenageará Tenório com uma placa na fachada do hotel Normandie, na rua Rodríguez Peña, 320, de onde ele saiu para morrer. Ela dirá: "Aqui se hospedou este brilhante músico brasileiro, vítima da ditadura militar argentina".




FRANCISCO TENÓRIO CERQUEIRA JÚNIOR

Filiação: Alcinda Tenório Cerqueira e Francisco Tenório Cerqueira

Data e local de nascimento: 04/07/1940, Rio de Janeiro (RJ)

Organização política ou atividade: não definida

Data e local do desaparecimento: 18/03/1976, Buenos Aires, Argentina

Francisco Tenório Cerqueira Junior, pianista carioca conhecido como Tenorinho, acompanhava Vinícius de Moraes e Toquinho num circuito de apresentações no Uruguai e
Argentina, quando desapareceu em Buenos Aires, em 18/03/1976. Após o show no teatro Grand Rex, deixou seu quarto no Hotel Normandie em busca de uma farmácia e querendo
comprar cigarros. Nunca mais foi visto. Quando constataram que ele não tinha retornado ao hotel, Vinícius, Toquinho e amigos como o poeta Ferreira Gullar, que vivia naquele país,
mobilizaram-se imediatamente.
Procuraram em hospitais e delegacias, buscando também ajuda na embaixada do Brasil. O governo brasileiro informou que nada sabia e o Itamaraty anunciou que estava fazendo o
possível para localizar o pianista.

Vinicius de Moraes, que foi diplomata até ser exonerado em 1968 pelo AI-5 (sendo readmitido e homenageado, post mortem, em 2006), entrou com pedido de habeas-corpus no
Judiciário argentino, mas o resultado foi negativo. Tenorinho foi tragado pela escalada do terror de Estado que o país vizinho vivia exatamente naqueles dias. O golpe militar que
depôs Isabel Perón só ocorreria em 24 de março, quando o pianista estava preso há uma semana. Mas a Operação Condor já tinha sido lançada e a Triple A (Aliança Anticomunista
Argentina) seqüestrava, torturava e matava em plena cooperação com os órgãos de segurança argentinos, mesmo antes do afastamento definitivo de Isabelita. A única pista colhida já
no primeiro após o desaparecimento é que tinha ocorrido uma grande blitz na área durante aquela madrugada, com muitas prisões de suspeitos.

Tenorinho era um músico desconhecido do grande público brasileiro, mas muito respeitado por seus colegas. Elis Regina foi uma das artistas que se envolveu diretamente na busca de

notícias, dedicando um de seus discos “À ausência de Tenório”. Em 1979, ainda acreditava que Tenorinho estivesse vivo e pretendia viajar a Buenos Aires para tentar localizá-lo.
Tenorinho era casado com Carmem e tinha quatro filhos. A maior tinha oito anos, o caçula três. Carmem estava grávida e o quinto filho nasceu um mês depois do desaparecimento do
pai. Começou sua carreira de músico aos 15 anos, tocando acordeom e violão antes de dedicar-se ao piano. Cresceu em Laranjeiras, estudou no Colégio Santo Antonio Maria Zaccaria

no Catete, e ingressou na Faculdade de Ciências Médicas do Rio, tendo trancado matrícula quando cursava o 3º ano.

Em 1997, foi lançado o livro O crime contra Tenório – Saga e Martírio de um Gênio do Piano Brasileiro, de Frederico Mendonça de Oliveira.

O autor, guitarrista, conviveu com Tenorinho de 1974 a 1976. O livro reconstitui com detalhes os últimos passos do pianista, desde 18/02/1976, quando partiu do Rio de Janeiro para
apresentar-se em Montevidéu, Punta del Este e Buenos Aires. As primeiras informações concretas sobre o destino do músico só foram publicadas em 1986, quando um torturador
argentino, Cláudio Vallejos, do Serviço de Informação Naval, deu entrevista à revista Senhor, em seu número 270.
Tenório foi preso na avenida Corrientes, considerado suspeito por usar barba, cabelo grande e roupas “diferentes”, existindo também a informação de que ele tinha semelhança física

com um líder montonero. Foi levado a uma delegacia de polícia e depois transferido para a temível ESMA, Escola de Mecânica da Armada. Hoje é sabido que para esse quartel foram
levados 5.000 argentinos durante o período ditatorial. Com raríssimas exceções, foram todos assassinados sob torturas e seus corpos não foram entregues às famílias. O governo
Nestor Kirchner, em 24/03/2006, data do 30º aniversário do golpe militar, inaugurou um museu de memória sobre o terror de Estado nas dependências desse tenebroso centro de
torturas e extermínio.

Pela manhã, as autoridades argentinas acionaram a embaixada do Brasil. Não havia qualquer suspeita, inquérito ou processo contra Tenório e seu pai era delegado de polícia.
Começavam os preparativos para libertá-lo, quando o SNI, do Brasil, manifestou interesse pelo preso.
Tenorinho foi torturado para que dissesse nomes de ‘artistas comunistas’. Dois dias depois, foi torturado com a técnica chamada ‘submarino’.
Pendurado de ponta-cabeça, com os tornozelos amarrados e as mãos algemadas para trás, era mergulhado num tonel de água, entre uma pergunta e outra. No dia 21 de março, o preso
continuava em silêncio e foi visitado por um alto funcionário da embaixada brasileira.
Ocorreu, então, o Golpe Militar do dia 24 e a Argentina mergulhou num longo período de repressão total e silêncio, cessando as condições de se manter qualquer ação judicial com um
mínimo de chances.
Documentos apresentados pelo ex-torturador Vallejos mostraram que, em 20/03/1976, o capitão de corveta Jorge E. Acosta dirigiu ofício ao contra-almirante Jacinto Ruben Chamorro,
Diretor da ESMA, pedindo autorização para estabelecer contato com o agente de ligação do SNI do Brasil. O objetivo era informar ao SNI que o grupo de tarefa chefiado por Acosta

estava “interessado na colaboração para a identificação e informações sobre o detido brasileiro Francisco Tenório Jr”. Outro documento, também assinado por Acosta, era
dirigido ao embaixador brasileiro, em nome do Chefe da Armada Argentina, em 25/03/1976, comunicando oficialmente a embaixada sobre a morte de Tenorinho:

1) Lamentamos informar a essa representação diplomática o falecimento de Francisco Tenório Júnior, passaporte nº 197803, de 35 anos,
músico de profissão, residente na cidade do Rio de Janeiro;
2) O mesmo encontrava-se detido à disposição do Poder Executivo Nacional, o que fora oportunamente informado a esta embaixada;
3) O cadáver encontra-se à disposição da embaixada na morgue judicial da cidade de Buenos Aires, onde foi remetido para a devida autopsia.
O governo militar brasileiro jamais tomou qualquer iniciativa e não procurou se comunicar com os familiares do músico, que até hoje não receberam seus restos mortais. O caso só foi
assumido pelo governo argentino em 1997, após intervenção do Secretário Nacional de Direitos Humanos José Gregori. A CEMDP entendeu estar comprovada a responsabilidade do
Estado brasileiro, por omissão, conivência e cumplicidade frente ao seqüestro, tortura, morte e desaparecimento de Tenorinho.
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+ Informações


- Tenorinho, afinal, homenageado

Luiz Orlando Carneiro – Jornal do Brasil – 20/05/04

Osvaldinho de Oliveira Castro, baterista amador da maior competência, habitué do Beco das Garrafas na década de 60, vive hoje em Friburgo, mas continua um jazzófilo entusiasmado. No recente Chivas Festival, na Marina da Glória, presentou o ''canonizado'' saxofonista Bud Shank com uma foto, tirada em fevereiro de 1963, no Festival de Jazz de Mar del Plata. Shank, então com 36 anos, aparece em primeiro plano, tocando flauta. A seu lado, o trombonista Edson Machado e, bem ao fundo, o baterista Osvaldinho. Em terceiro plano, ao piano, de óculos escuros, Tenório Júnior, o Tenorinho, 22 anos na época, acompanha o solo de Bud Shank.

Em 18 de março de 1976, quando estava em Buenos Aires, em excursão profissional com Vinicius de Moraes e Toquinho, Tenorinho saiu do Hotel Normandie para ir à farmácia e foi detido por agentes da ditadura militar argentina. O pianista não era ativista político, nem era ''fichado'' no SNI ou em qualquer outro órgão de repressão da ditadura militar brasileira - naqueles tempos, os serviços secretos das Forças Armadas dos dois países trocavam informações e presos políticos.

Uma semana depois, a chefia da Armada argentina comunicava à Embaixada do Brasil em Buenos Aires: ''Lamentamos informar (...) o falecimento do cidadão brasileiro Francisco Tenório Júnior, passaporte nº 197803, de 35 anos, músico de profissão, residente na cidade do Rio de Janeiro. O mesmo encontrava-se detido à disposição do Poder Executivo nacional, o que foi oportunamente informado a essa Embaixada. O cadáver encontra-se à disposição da Embaixada, no morgue judicial de Buenos Aires, onde foi remetido (sic) para a devida autópsia''.

O inexplicável assassinato de Tenorinho fez com que sua refinada arte e sua reputação entre os músicos e aficcionados não fossem repassadas à geração posterior ao boom da bossa nova e, conseqüentemente, do samba-jazz ou sambop.

A reedição remasterizada em CD (Dubas Música) do LP Embalo (RGE), gravado em fevereiro e março de 1964 - um ano depois da apresentação de Tenorinho em Mar del Plata - é, assim, uma reparação há muito devida a um pianista que poderia ter hoje, lá fora, os mesmos prestígio e fama de que gozam Sérgio Mendes (seu companheiro do Beco das Garrafas), Eliane Elias, Duduka da Fonseca, Romero Lubambo ou Claudio Roditi.

O produtor Edison Viana caprichou na apresentação da reedição desse disco - um dos mais representativos do sambop: ''Francisco Tenório Cerqueira Júnior - escreve Viana no livreto bilíngüe do CD - gravou, aos 23 anos, este Embalo cuja pulsação nunca diminuiu, até hoje, 40 anos depois. Mesmo quem sabia do artista vibrante por trás do rapaz tranqüilo se surpreendeu com tanta energia vinda daquele músico tão recatado. Jovem, Tenorinho quase parecia apenas mais um admirador dos raríssimos LPs de jazz que o dinheiro da garotada de Laranjeiras podia comprar. Na antiga Faculdade de Ciências Médicas, onde Tenório trancou o curso, poucos sabiam que era um dos maiores pianistas de sua geração''.

Das 11 faixas de Embalo, cinco são de autoria do pianista: a faixa-título, Nebulosa, Samadhi, Néctar e Estou nessa agora.

Na primeira, arranjo de Paulo Moura, Tenorinho exibe um fraseado muito bem articulado e percussivo, lembrando Hampton Hawes. Mas é em Nebulosa e Néctar - duas peças de pequena duração, mas melódica e harmonicamente memoráveis, a partir de vamps simples - que o tão jovem Tenorinho encanta como inspirado inventor de temas.

É pena que, na época do LP, sobretudo em se tratando do primeiro de um músico até então reconhecido apenas como um excelente sideman, houvesse a preocupação de reunir o maior número possível de temas no limite dos 30 e poucos minutos das bolachas de 33 r.p.m. A média das faixas é de 2m54s (a mais curta, Estou nessa agora, tem 1m35s de duração).

Mesmo assim, em Embalo, Tenorinho e seus companheiros - quase todos músicos já notáveis no início de 1964 - deixaram registrados momentos marcantes, não apenas na base do ''recordar é viver'', mas também em matéria de qualidade de um produto musical resistente à erosão dos modismos inconsistentes.

A batida da bossa nova, ao descontrair o tempo, favorecia a decolagem de solistas e sidemen mais ou menos escolados, mas todos empolgados, que aparecem ao lado de Tenorinho, como os saxofonistas Paulo Moura e J.T. Meirelles, os trombonistas Raul de Souza e Edson Maciel, o trompetista Pedro Paulo, os bateristas Ronie Mesquita e Milton Banana, os baixistas Sérgio Barrozo e Zezinho Alves.
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+ O Músico



Francisco Tenório Cerqueira Júnior foi um dos pianistas brasileiros mais requisitados na década de 70. Seu primeiro e único disco Embalo, gravado em 1964, quando tinha 21 anos é um dos trabalhos considerado referência da transição da bossa nova para o samba jazz e a nova MPB que surgia.
No disco, participam Sérgio Barroso (baixo), Milton Banana (bateria), Rubens Bassini (congas)Celso Brando (violão), Neco (guitarra), Pedro Paulo e Maurílio (trompete), Edson Maciel e Raul de Souza (trombone), Paulo Moura (sax alto), J. T. Meirelles e Hector Costita (sax tenor).
Nascido e crescido no bairro das Laranjeiras no Rio de Janeiro, costumava apresentar-se no Beco das Garrafas, no Rio de Janeiro. Seu piano também pode ser ouvido em álbuns antológicos da música brasileira como É Samba Novo, de Edson Machado e Vagamente, de Wanda Sá.
O pianista desapareceu misteriosamente em Buenos Aires, na Argentina, no dia 27 de março de 1976, enquanto acompanhava os artistas Toquinho e Vinícius de Moraes em show naquele país. Na ocasião, deixou no hotel Hotel Normandie, onde estava hospedado, um bilhete no qual estava escrito: Vou sair pra comprar cigarro e um remédio. Volto Logo. Nunca mais voltou.
Vinícius de Moraes, Toquinho e mais alguns amigos, como o poeta Ferreira Gullar (exilado em Buenos Aires) mobilizaram-se inutilmente. Procuraram em hospitais e delegacias e buscaram ajuda na embaixada brasileira.
Tenório Jr. Foi tragado pela rede clandestina da repressão oficial sem deixar pistas. Dez anos depois, em 1986, o ex-torturador argentino Claudio Vallejos, que integrava o Serviço de Informação Naval, em entrevista à revista Senhor (n° 270) menciona o destino de diversos brasileiros nas mãos da ditadura argentina: Sidney Fix Marques dos Santos, Luiz Renato do Lago Faria, Maria Regina Marcondes Pinto de Espinosa, Norma Espíndola, Roberto Rascardo Rodrigues e Francisco Tenório Jr.
Cláudio Vallejos revelou que ele tinha sido abordado por homens que trabalhavam para o regime militar. Sequestrado, torturado e morto com um tiro na cabeça, Francisco Tenório tinha 35 anos e deixou, na ocasião, quatro filhos e a esposa grávida de oito meses. Fora visto a última vez no ano de 1977 em uma prisão em La Plata, segundo entrevista de Elis Regina dada a Folha de São Paulo em 3 de junho de 1979.

Tenório Jr – Embalo (1964)

1 Embalo
2 Inútil Paisagem
3 Nebulosa
4 Samadhi
5 Sambinha
6 Fim De Semana Em Eldorado
7 Néctar
8 Clouds
9 Consolação
10 Estou Nessa Agora
11 Carnaval Sem Assunto
Ouça as músicas:
(clique)
http://www.discogs.com/Ten%C3%B3rio-Jr-Embalo/master/228723


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Manifesto internacional a respeito da vida acadêmica e da produção do conhecimento científico.

Manifesto internacional a respeito da vida acadêmica e da produção do conhecimento científico.

terça-feira, 18 de outubro de 2011


SEAF


Mensagem do Prof. Dr. Silvio Gallo, da UNICAMP:

Manifesto internacional a respeito da vida acadêmica e da produção do conhecimento científico.




Colegas,

Está online um Manifesto por uma "Slow Science", fazendo a crítica a esta "Fast Science" a qual estamos submetidos, que privilegia a quantidade em detrimento da qualidade.

O movimento tem origem em universidades francesas, mas quando lemos o manifesto reconhecemos esse processo global ao qual estamos todos submetidos.

O manifesto pode ser conhecido - e assinado - através dos endereços:
em francês - http://slowscience.fr
em inglês - http://slowscience.fr/?page_id=43

-- Prof. Dr. Sílvio Gallo
Departamento de Filosofia e História da Educação
Faculdade de Educação - UNICAMP
tel: +55 19 3521 5554


recebido de Dalton José Alves daltonalves@yahoo.com.br - Diretor SEAF


SEAF - Associação de Estudos e Atividades Filosóficos

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Sete livros que ferraram a humanidade (ou quase)

Sete livros que ferraram a humanidade (ou quase)

Ana Carolina Prado 25 de agosto de 2010

Teóricos equivocados podem causar grandes prejuízos. Já tivemos livros que incentivavam a matança de mulheres consideradas bruxas, defendiam a inferioridade de certas nacionalidades, diziam que as mulheres eram menos inteligentes que os homens. Com a ajuda de historiadores, listamos 7 livros que, por causa de teorias equivocadas, inspiraram pessoas a cometer atos e sustentar ideias desastrosas.
Os livros não estão em nenhuma ordem particular e, é claro, foi impossível listar todos eles. Comente e diga quais você acha que faltaram.

1- “L’uomo delinqüente” (O homem delinquente), Cesare Lombroso, 1876

O médico e cientista italiano Cesare Lombroso defende, nesse livro, a teoria de que certas pessoas nasceram para ser criminosas e que isso é determinado por características físicas, como nariz adunco e testa fina, traços típicos dos judeus. A obra fez muito sucesso e influenciou o direito penal no mundo todo. Mas o problema maior foi que a obra também reforçou várias teorias racistas – principalmente o anti-semitismo nazista. O detalhe é que o próprio autor era judeu e sua intenção era simplesmente ajudar a ciência penal e jurídica. Atualmente, a teoria caiu no descrédito. Mas, mesmo assim, ainda há quem a defenda (sempre tem, né?).

2- “Mein Kampf” (Minha Luta), Adolf Hitler, 1925
O livro de Hitler tem, na verdade, 2 volumes. O primeiro foi escrito quando ele tinha 35 anos e estava preso por causa de uma tentativa de golpe de estado mal-sucedida. O segundo, inédito no Brasil, foi escrito já fora da prisão. O livro se destacou pelo racismo e anti-semitismo do autor, que via o judaísmo e o comunismo como grandes males e ameaças do mundo – o autor pretendia erradicar ambos da face da terra. A obra revela o desejo de transformar a Alemanha num novo tipo de Estado que abrigasse a raça pura ariana e que o tivesse como um líder de grandes poderes. Era um aviso para o mundo, mas na época ninguém de fora da Alemanha deu muita bola. Mein Kampf ainda hoje influencia os neonazistas.

3- “A inferioridade intelectual da mulher”, Carl Moebius, século 19. Sem tradução para o português.
Psicólogo influente em meados do século 19, Moebius escreveu esse livro seguindo idéias já bastante disseminadas desde a época de Platão e Aristóteles e defendia a inferioridade feminina e a restrição dos seus direitos. Usando pesquisas e tabelas pseudo-científicas, ele comparou o desempenho feminino em determinadas áreas intelectuais quando em disputa com homens (em um teste parecido com o vestibular de hoje). Pensadores antifeministas citavam essa obra para apoiar teses de que as mulheres não deveriam ter uma série de direitos por serem “inferiores intelectualmente”.

4- “O martelo das bruxas” ou “Malleus Maleficarum”, Jacob Sprenger, 1485

Manual de caça às bruxas que levou muita gente à fogueira, o livro foi muito influente entre as igrejas católica e protestante. Jacob Sprenger indicou uma série de procedimentos para a identificação das bruxas: se a mulher tivesse uma convivência maior com gatos, por exemplo, já era suspeita. A obra foi responsável por quase 150 anos de matança indiscriminada de mulheres. A onda só passou depois que o método científico começou a prevalecer sobre a crença religiosa cega, a partir da publicação dos estudos de Isaac Newton. Com o pessoal discutindo assuntos científicos, pegava mal ficar caçando bruxa.

5- “Essai sur l’inégalité des races humaines” (Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas), Joseph Gobineau, 1855

O livro do cientista social Gobineau virou referência obrigatória para aqueles que defendem a superioridade de algumas raças sobre as outras. O autor desempenhou por um bom tempo cargo diplomático na corte de D. Pedro II e achava o Brasil “uó” por ter tanta miscigenação. Segundo ele, a miscigenação degenera as sociedades porque piora as supostas limitações das raças inferiores (as não-brancas, para ele). A obra passou a ser usada para sustentar a legitimidade do tráfico negreiro. Sua tese foi tão aceita que até hoje existem alguns cientistas que mantém a crença na superioridade de algumas raças.

6- ” The Man Versus the State ” (O Indivíduo Contra o Estado), Herbert Spencer, 1884
Embora alguns digam que essa é uma leitura injusta do livro, ele foi utilizado para a defesa do capitalismo selvagem no século 19, principalmente nos EUA. Spencer defende que, assim como ocorre na natureza, nas sociedades humanas também prevalecem os mais aptos. Isso quer dizer que os ricos e poderosos são assim porque estão mais preparados que os pobres. O livro passou a ser usado, então, para justificar a falta de ética nas relações comerciais, com a destruição implacável da concorrência, a busca incessante por riquezas e o pouco caso com os pobres.

7- The Seduction of the Innocent (“A sedução dos inocentes”), Frederic Wertham, 1954

Ok que o livro não gerou nenhuma atrocidade, mas ajudou a disseminar ideias equivocadas a respeito de uma coisa que a gente gosta: quadrinhos. No livro, o psiquiatra alemão-americano Werthan forjou argumentos para atribuir às HQs o papel de culpadas por casos de delinquência, abandono dos estudos e homossexualidade entre crianças e adolescentes. O livro foi lançado numa época em que as HQs eram um dos gêneros de leitura mais consumidos nos EUA e até o governo pensou em proibi-los (naquele tempo, rolava uma preocupação imensa nos EUA de que os jovens estivessem sendo corrompidos por idéias comunistas). Para evitar isso, as editoras lançaram o Comics Code Authority – um código de autocensura que ainda existe e que seria um indicativo de que o material publicado não iria degenerar os jovens.

* Não incluímos livros mal interpretados, “tsá”?
Não incluímos nessa lista os livros que foram simplesmente mal interpretados. A Bíblia é um exemplo disso. O professor de filosofia da UNESP Jézio Gutierre acha que o caso com “O Capital”, de Karl Marx, também tem a ver com interpretações equivocadas. “Esse livro é um grito ético humanista e tem todas as características para ser um livro anti-atrocidade”, explica. Para ele, portanto, não se pode atribuir a essa obra os massacres que governantes socialistas promoveram.

** Fontes: Lincoln Ferreira Secco (USP), Jézio Hernani Bomfim Gutierre (UNESP), Márcio dos Santos Rodrigues ( UFMG), Adriana Romeiro (UFMG)

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Fonte: http://super.abril.com.br/blogs/superlistas/7-livros-que-ferraram-a-humanidade-ou-quase/
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Orientação: Bibliografia Guerra do Paraguai

Orientação: Bibliografia Guerra do Paraguai

Fonte: Alberto Moby

AMARAL, Raúl. Escritos paraguayos: primera parte: introducción a la cultura
nacional. Asunción: Mediterráneo, 1984.
AQUINO, Ricardo Caballero. La segunda república paraguaya. Asunción: Arte
Nuevo, 1985.
ARDISSONE, Carlos José. Reflexiones sobre el Paraguay. Asunción:
Intercontinental, 1994.
ASI, Fernando. “Contribución al estudio de la evolución socio-económica del
Paraguay”. Revista Paraguaya de Sociología. Asunción: Centro de Estudios
Sociológicos, v. 19, n. 53, 1992, p. 33-64.
BÁEZ, Cecilio. El Paraguay moderno. Asunción: Talleres Nacionales de H.
Krauss, 1915.
BARRETT, Rafael. Obras completas I: El dolor paraguayo: mirando vivir.
Asunción: RP/Instituto de Cooperación Iberoamericana, 1988.
BENÍTEZ, Justo Pastor. El solar guaraní: panorama de la cultura paraguaya en
el siglo XX. 2. ed. Asunción/Buenos Aires: Nizza, 1959.
BENÍTEZ, Luis G. Historia de la educación paraguaya. Asunción: Comuneros,
1981.
BETHELL, Leslie (org.). Historia de América Latina. V. 8: América Latina:
cultura y sociedad, 1830-1930. Barcelona: Crí¬ti¬ca, 1991.
BRAY, Arturo (Cnel.). Armas y letras (memorias). Asunción: NAPA, 1981.
[Colección Libro Paraguayo del mes, año 1, n. 8]
BRAY, Arturo (Cnel.). Hombres y épocas del Paraguay. 4. ed. Asunción: El
Lector, 1983. 2 v.
CARDOZO, Efraim. Apuntes de historia cultural del Paraguay. 3. ed. Asunción:
Universidad Católica “Nuestra Señora de la Asunción”, s.d. [Colección
Biblioteca de Estudios Paraguayos, 11; 1ª. ed.: 1963]
CARDOZO, Efraim. Breve historia del Paraguay. Asunción: El Lector, 1996.
CARDOZO, Ramón Indalecio. Mi vida de ciudadano y maestro. Asunción: El
Lector, 1991.
CENTURIÓN, Carlos Rodríguez. Historia de la cultura paraguaya. Asunción:
Biblioteca “Ortiz Guerrero”, 1961. 2. v.
CENTURIÓN, Juan Crisostomo. Memórias: reminiscencias históricas sobre la
Guerra del Paraguay. Asunción: El Lector, 1987, 4 v.
CHIAVENATTO, Julio José. A guerra contra o Paraguai. São Paulo: Brasiliense,
1990. [Coleção Tudo é história, 131]
CHIAVENATTO, Julio José. Genocídio americano: a Guerra do Paraguai. São
Paulo: Brasiliense, 1979.
COSTA, Wilma Peres. A espada de Dâmocles: o exército, a Guerra do Paraguai e
a crise do Império. São Paulo: Hucitec/Editora da Unicamp, 1996.
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DECOUD, Arsenio López. Álbum gráfico de la República del Paraguay 1811-1911.
Buenos Aires: Talleres Gráficos de la Compañía General de Fósforos, 1911.
DECOUD, Héctor Francisco. Los emigrados paraguayaos en la Guerra de la
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brasileira do Paraguai (1869-1876)”. In: CASTRO, Celso; IZECKSOHN, Vitor &
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DORATIOTO, Francisco Fernando Monteoliva. A Guerra do Paraguai. São Paulo:
Brasiliense, 1991. [Coleção Tudo é história, 138]
DORATIOTO, Francisco Fernando Monteoliva. Guerra e regeneração: três estudos
sobre o Paraguai. In: Diálogos, DHI/PPH/UEM, v. 9, n. 2, 2005, p. 79-87.
DORATIOTO, Francisco Fernando Monteoliva. Maldita guerra: nova história da
Guerra do Paraguai. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
DORATIOTO, Francisco Fernando Monteoliva. O conflito com o Paraguai: a
grande gue¬rra do Brasil. São Paulo: Ática, 1996. [Serie Princípios, 253]
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MAEDER, Ernesto. “La población del Paraguay en 1799: el censo del Gubernador
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[Colecciones MAPFRE 1492: Colección Lenguas y Literaturas Indígenas , V/6]
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Triple Alianza, 1864-1870”. Revista Paraguaya de Sociología, v. 35, n. 103,
sept.-dic. 1998, p.147-159.
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