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Duque de Caxias: herói ou vilão da História ?

Duque de Caxias: herói ou vilão da História ?

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011















( A propósito de calúnia infamante potencializada pelo sr Ricardo Boechat, em Informe JB de 19 outubro 2001 ,do Jornal do Brasil, apresentando o Duque de Caxias como pioneiro em guerra bacteriológica).
Caxias tem sido ao longo de sua vida e depois de morto, alvo de manipulações da História que vinculadas insistentemente de má fé na Sociedade Brasileira viraram "verdades" para alguns inocentes .Vez por outra se constata por parte de pessoas sérias, manifestações de conceitos errôneos ou manipulados sobre Caxias. Dentre as manipulações que tem prosperado alinhe-se entre outras as seguintes:
1-Haver Caxias como comandante da atual Policia Militar do Rio de Janeiro ,em 1838, reprimido um levante de escravos liderado por Manoel Congo e havê-lo massacrado e alguns de seus companheiros. Acusação feita em livro quando jovem ,pelo conhecido político Carlos Lacerda nos anos 30, quando militante comunista ,até converter-se em 1939 e tornar-se anticomunista ferrenho.
Livro que não consta da biobibliografia do ilustre brasileiro por não honrar a sua biografia .Obra cuja reedição autorizada pelos proprietários da TV Rio Sul ,sediada em Resende e donos da fazenda onde teve lugar a revolta liderada por Manoel Congo ,foi com desrespeito e de forma leviana e infamante informada por Ricardo Boechat em sua coluna em O Globo.
Pesquisas recentes da OAB – Rio, que aprofundaram no assunto com base documental ,nada encontraram a respeito. Caxias apenas se deslocara até Vassouras para avaliar a situação, face a possibilidade de a revolta envolver escravos trabalhando para seus donos na Fábrica de Pólvora de Estrela ,na raiz da serra de Petrópolis, o que se tornaria um problema de segurança nacional , por ser a única do pais.
A revolta foi reprimida por autoridades locais e forças locais chamados pedrestres, sob a liderança do Cel GN Francisco Peixoto de Lacerda Werneck ,ancestral de Carlos Lacerda. Manoel Congo foi julgado em jan 1839 e condenado e executado na forca ,sob a acusação de haver morto dois perseguidores .
Hoje, no Bairro Pedreira de Vassouras, foi erigido Memorial a Manoel Congo .E a culpa perante a comunidade negra do Brasil tinha que ser lançada em alguém .E o escolhido foi o Duque de Caxias ,em realidade um pioneiro abolicionista, ao assegurar ,em 1 o março de , liberdade aos escravos que lutaram ao lado dos farrapos ,contrariando orientação superior partida de escravagistas do SUDESTE que dominavam o Governo ,conforme publicamos no Jornal do Comércio do Rio em jul 1988 , no Letras em Marcha em ago 1988 e em outros periódicos .
Esta versão manipulada responsabilizando Caxias e não o Cel citado Francisco Peixoto, conseguiu abrigo inclusive no Diário Oficial do Rio de Janeiro, na administração do Governador Moreira Franco, mas claro que a sua revelia. “Mas o chefe é responsável por tudo que acontece e deixa de acontecer em sua esfera de ação.”
2 -Haver Caxias comandado repressão violenta em 1842, em Silveiras- SP, em combate a revolucionários liberais que antes haviam massacrado ,implacavelmente, autoridade policial local .É o que se contava e se espalhava no Vale do Paraíba como verdade absoluta .
Em realidade, a região do Vale do Paraíba paulista foi subordinada ao Rio de Janeiro e a repressão citada foi praticada por Guardas Permanentes do Rio e sem nenhuma subordinação a Caxias ,fato que esclarecemos em plaqueta O Vale do Paraíba na História Militar do Brasil Resende: Gráfica do Patronato,1996.
3 -Haver em conluio ,com o comandante do Exército Farrapo, General David Canabarro feito uma traição às tropas farrapas , no Serro dos Porongos ,em 14 nov 1844.
Esta insinuação fez parte de um ofício forjicado. O própio Cel Chico Pedro que poderia ter confirmado o fato em suas Memórias publicadas, caso o fato tivesse ocorrido ,nada, mencionou .É um documento falso como foram As Cartas Falsas que provocaram a revolução de 1822 ,bem como a pseudo Ata do Clube Militar de uma reunião em 22 jun 1922 que não houve, em que se acusava um Ten Algayer que nunca esteve no Clube Militar de ofensas inomináveis a chefes do Exército que não estavam numa reunião que não houve e foi inventada em 1930 em Recife, conforme abordamos exaustivamente em artigos vários e no Jornal do Comércio ,Rio em 22 mar 1988 e em O Guararapes 1996.
4 -Haver na Guerra do Paraguai, em conluio com o presidente Mitre lançado a montante nos rios Paraguai e Paraná cadáveres de soldados coléricos para atingir adversários políticos do presidente argentino. Mitre e paraguaios que ocupavam as províncias de Corrientes, Santa Fé e Entre –Rios .Falsa acusação feita por um livro já com mais de 36 edições chamado Genocídio Americano -Guerra do Paraguai -em que seu autor violentando ou desprezando a Heurística, no tocante a Autenticidade, Fidedignidade e Integridade das fontes, para a seleção das confiáveis para que a História traduza verdade e justiça, manipulou como quis sua "estória" e vem colhendo lucros e louros de seu trabalho calunioso e infamante que teve muito boa acolhida no público cívico - masoquista no Brasil.
Este fato que o autor mencionado dizia basear-se em documento, levou o Gen Jonas Correia presidente do IGHMB a Buenos Aires no Museu Mitre e não se surpreendeu ao ser-lhe mostrado o "documento", apontado pelo autor irresponsável. Tratava-se de um panfleto político circunstancial e não o que insinuava o autor. Mais aí esta seu livro "que não veio para esclarecer mas para confundir e faturar!!! “
Então disse-lhe o Diretor do Museu Mitre, Dr. Jorge Carlos Mitre: “Dito folheto, nem por seu inverossímel conteúdo, nem por sua forma, sendo um impresso sem firma, não manuscrito, pode ser considerado um documento histórico e pelas conclusões a que chegamos deve ser considerado apócrifo.”
E mais uma vez o sr Ricardo Boechat ,agora no Jornal do Brasil de 19 out 2001 potencializou irresponsavelmente esta infâmia contra Caxias tendo por parceiro D.Pedro II, referindo-se a Despacho de Caxias ao Imperador e existente no Museu Imperial e ”ali descoberto por pesquisadores da UFF e UFRJ.”
A manipulação da História tem se constituído uma praga no Brasil fato assinado por Rui Barbosa em seu tempo . .Ainda bem que as inteligências que nos governam não dão crédito a essas mentiras, o mesmo não se pode dizer da imensa massa eleitoral e a estudantil alvo dessas manipulações perversas .
O fato não é novo! Já em 1872 amigos e admiradores de Caxias publicaram as suas expensas obra BRASILICUS, que rebateu críticas infundadas ao seu comando no Paraguai e quando ele estava fora do poder e como provedor da Irmandade Santa Cruz dos Militares.
Chegaram ao ponto de intrigarem velhos e grandes amigos atribuindo a Caxias falsas declarações de que o general Osório ordenara a retirada de um ataque a Humaitá sem sua ordem e que este chefe chegara atrasado num desbordamento a seu cargo da ponte de Itororó .
Assistimos e não é ficção, por volta de 1991 ,em curso no Museu Nacional, a covardia cultural de um professor de História de Universidade Federal Fluminense dizer para jovens estudantes que ali foram tirar curso "O Duque de Caxias foi useiro e vezeiro em expulsar posseiros de terras no estado do Rio de Janeiro"
E estas manipulações covardes não terão fim! Terão o efeito sobre inocentes úteis como a calúnia, que comparada a um saco de penas lançadas ao vento, jamais poderão ser recolhidas todas, ainda mais em nossos tempos ,em que a Mídia em geral não promove uma espécie de Projeto Verdade. Ou seja, debates amplos e democráticos sobre a História do Brasil para que a verdade termine por aparecer e o povo exercer seu sagrado direito de escolher a informação. O Tele Curso da Globo em seu conjunto uma grande realização , mas no tocante a História Contemporânea manipulava acintosamente ,passando interpretações sem o direito do contraditório ,como de um modo geral o programa o faz .E um professor de baixa estatura ,com auxílio de mais outros dois que normalmente fazem o contraditório manipulavam mentes jovens desavergonhadamente como donos absolutos da verdade .É lamentável que tinham o apoio ao que tudo indica ,do Centro de Documentação da TV Globo e do Centro de História Contemporânea da Fundação Getúlio Vargas ,entidades envolvidas em pesquisas históricas mas que no caso não observavam a Heurística, quanto a Autenticidade ,Fidedignidade e Integridade das fontes .Pelo menos e o que podemos concluir nos créditos dados a estas entidades ao final das manipulações, verdadeira ação psicológica na juventude estudantil brasileira .E o pior ,a mentira deles vencerá .Mas aqui fica o registro da pretensa História do Brasil Contemporânea antes de que tenha decorrido ao menos uns 50 anos dos fatos que interpretam .
Pobre Juventude ,tiveram substituídas as cadeiras de Moral e Cívica e Estudos Brasileiros, que apresentavam falhas sanáveis , por estas manipulações políticas citadas .E vai aqui a nossa crítica a todos os que participam direta ou indiretamente delas .
Felizmente a Rede Globo na novela O Rei do Gado apresentou o Duque de Caxias como sinônimo de patriotismo, honestidade, espírito público, na personagem senador Caxias. Foi um bom sinal entre outros do ano de 1996.Que exemplos como estes frutifiquem ! E que promovam um Projeto Verdade que honre a função social da Imprensa, como alavanca para promover a Unidade Nacional e não dividir as almas brasileiras .
Outra clássica manipulação por exemplo é a que vem sendo passada ao alunos do cursos pela TV de que "o povo assistiu bestificado a proclamação da República". Usam o documento até onde lhes interessam. Ou seja um documento que não atende o quesito da Integridade da fonte e assim terminará a inverdade sendo consagrada ao custo da verdade conforme abordamos em artigo. Controvérsias sobre a Proclamação da República A Defesa Nacional n o 749 ,,jul/set 1990.
Enquanto a História do Brasil não for escrita com apoio em fontes confiáveis aprovadas pela Heurística aplicada a seleção de fontes autênticas ,fidedignas e íntegras teremos história manipuladas e biografias honradas conspurcadas.
Ao leitor responsável e necessário espírito crítico e indagar ? -Em que fontes se baseou o autor para afirmar tal fato? Se não lhe parecerem boas deixe-as de lado.
Um exemplo mais recente e a obra A Noite das grandes fogueiras de Gilberto Meireles lançada no Forte de Copacabana ,em que tomou como verdadeiro documento forjicado sobre a Ata de uma reunião que não houve no Clube Militar onde um tenente que se encontrava em Ipameri-Goiáz e que nunca entrou no Clube Militar teria tumultuado uma reunião e dirigido ofensas a generais presentes que haviam exercido importantes funções no governo de Arthur Bernardes, conforme denunciamos pelo Jornal de Comércio do Rio, 23 mat 1988,sob o título a "Ata Falsa do Clube Militar ".
Ao historiador cabe avaliar as fontes históricas em que baseia seu trabalho e ao leitor atento avaliar se o historiador fez bom uso das fontes em que baseou seu trabalho. Pois como afirma um dito popular - O papel aceita tudo que nele se escrever ,inclusive a mentira.
Ao retornar do Paraguai Caxias foi acusado por um deputado liberal de haver trazido do Paraguai mais cavalos do que teria direito.
E em reunião do Senado de 15 jul 1870 ,em longo discurso defendeu sua atuação no comando dos brasileiros e dos Aliados ,ao ponto de sentir-se cansado e ser -lhe dado um intervalo para continuar, a pedido do Ministro da Marinha.
E então explicou o episódio dos cavalos tão manipulado pela oposição segundo A. de Carvalho em Caxias.p.280.
"Até aqui se quis imputar-me um crime de haver trazido do Paraguai os animais de meu uso. Os meus amigos não deram grande apreço a esta acusação. Mas nem por isso deixarei de defender-me .
Eu tinha direito a trazer 6 cavalos e 12 bestas de bagagem. Trouxe 3 cavalos e 4 bestas. Creio que não fui além daquilo que poderia fazer .Ainda sofro no meu soldo o desconto do valor desses animais ,porque não estive em campanha cinco anos ."
A Monarquia Brasileira constitucional era então uma Democracia e todos deviam prestar-lhe contas. Esta Democracia se extendia até na guerra. Era comum oficiais do Partido Liberal fazerem acusações a Caxias em jornais que publicavam cartas que enviavam do front. E Caxias foi um dos arquitetos e fiadores desta Democracia !
Enfim, cabe ao leitor distinguir o que é História ou verdade ou que é Estória ou mentira e fantasia .E principalmente no caso o integrante do Exército de Caxias!
Sobre o livro Genocídio Americano – Guerra do Paraguai , o correspondente da AHIMTB em Mato Grosso do Sul Acyr Vaz Guimarães produziu e remeteu a AHIMTB pesquisa de sua lavra sob o título Genocídio Paraguaio (1865-1870) escrito em 1989 e creio inédito e com 122 páginas, onde rebate as falsidades e manipulações de Chiavenato .E em sua resposta de n o 140 ,na p. 95 , o documento forjicado a p..139 de Chiavenato, que infama D.Pedro II ,Caxias , Mitre e Inhauma etc no falso episódio do lançamento de coléricos nos rios Paraguai e Uruguai para contaminar argentinos opositores de Mitre .e paraguaios
E escreveu Acyr : ‘Que azar ! Por quê ? Veja o leitor !
O despacho de Caxias .”Onde ele diz que ele contaminava a água com cadáveres de coléricos “estupidamente forjicado por mãos pouco habilidosas ,para não dizermos criminosas ( porque é crime difamar as pessoas) .E prossegue: E diz vosmecê : “Um dos maiores crimes dessa guerra é conferido pelo Duque de Caxias em despacho privado ao Imperador e de seu próprio punho .Isto é o máximo que se pode esperar de maus escritores .Forjar documentos e publicá-los !E a ética ? Porque forjado ? É absoluta e deslavada mentira !
Primeiro .A redação é confusa ,mal feita ,em linguajar extranho para a época .Se existisse nunca seria de um Caxias que foi membro do Gabinete Imperial ,de sorte a possuir sólída cultura e portando boa redação ( longe de ser a que os forjadores ( temos certeza que foi mais se um )fizeram .
Segundo .Caxias soldado jamais passaria por cima do seu comandante o Ministro da Guerra ( o Marques do Paraná, no caso ) enviando qualquer documento direto ao Imperador.
Terceiro .Não se conhecia o contágio da cólera naqueles tempos de guerra e não seria possível a Caxias e mesmo a um médico afirmar que ás águas dos rios levariam contágio rios abaixo às populações ribeirinhas .
Quarto .Caxias não teria tempo para fazer extenso relatório naquele tempo e de próprio punho ,como afirmou Chiavenato .”
O livro de Chiavenato não foi respondido por historiadores por não julgá-lo digno da adjetivação de historiador e no máximo um “historiador marron”. E assim prosperaram suas mentiras inclusive em parte do magistério secundarista de História , o responsável por sucessivas reedições de seu livro .
Acyr Vaz Guimarães que tem o mérito de ter sido o único a rebater Chieavenato e seu livro ,desconhecia a visita do General Jonas , presidente do IGHMB e membro destacado do IHGB ao Museu Mitre em Buenos Aires onde foi informado tratar-se de um panfleto apócrifo de campanha política contra Mitre Fato confirmado ao General Jonas pelo diretor do referido museu Jorge Carlos Mitre e publicado às p.123/126, sob o título Desfazendo injúrias, na Revista Militar Brasileira .v.116,mai 1980.
Se restar alguma dúvida nos reportemos a situação dos exércitos aliados e do paraguaio em 18 set 1867, pretensa data do Despacho forjicado de Caxias ,que infamam D.Pedro II, Caxias, Visconde de Inhauma( Esquadra) e Mitre etc .
Caxias estava com seu QG em Tuyu Cuê e manobrava para conquistar Humaitá ,usando inclusive balões de reconhecimentos que encomendara dos EUA junto com a equipe de balonistas que servira ao General Lee ,na Guerra de Sesseção.
A Esquadra em grande parte se infiltrara entre as fortalezas inimigas de Curupaiti e Humaitá ,sendo abastecida por ferrovia construída pela Marinha ,na margem direita do Paraná. Mitre se encontrava no comando aliado. Ao longo das margens do Paraná abaixo, de Itapiru e do rio Paraguai, abaixo de Curupaiti ,situava-se a Zona de Retaguarda Aliada composta de expressivos contigentes hospitais, depósitos logísticos numa proporção de cerca de 5 homens para cada combatente na linha de frente. O Exército de Lopes se encontrava concentrado ao norte dos “mentirosos pontos de lançamento de coléricos pela Esquadra e Itapiru ,ou acima ou a montante dos mesmos nos rios Paraguai e Paraná , a salvo portanto de “virus coléricos lançados naqueles rios por Caxias e Mitre e Visconde de Inhauma e com a benção de D.Pedro II.”E fazia muito que as províncias argentinas citadas estavam livres dos paraguaios .Como então atingí-los como consta no incoerente falso despacho .
Deveriam pois serem virus de cólera inteligentes desenvolvidos nos laboratórios dos serviços de saúde do Brasil e Argentina que lançados nos rios tinha a capacidade de evitar contaminar o amigo que desbordava e contaminar o inimigo entre os correntinos ,entre-rianos e santafecinos e com prazo de validade para não atingirem Montevidéu e Buenos Aires e mesmo o Rio de Janeiro .E mesmo capazes de navegarem contra a corrente ao não encontrarem mais paraguaios nas províncias citadas, fato desconhecido por Caxias e Mitre e e assim subirem os rios e se alastrarem por terra e atingirem paraguaios que se julgavam a salvo do virus por concentrados acima dos pseudo pontos de lançamento de cadáveres de coléricos .
E apesar de tudo existe muita gente que se diz inteligente e por dentro que acredita nesta armação mirabolante e pergunta se isto foi verdade ? iQue falem os médicos e infectologistas sobre esta armação que morta e sepultada ressuscitou e agora” com apoio em carta existente no Museu Imperial ,descoberta por professores das UFF e UFRJ.” E museu que preserva e divulga a imagem do grande imperador D.Pedro II e segundo informou o preciso e prestigiado comunicador social Boechat no Jornal do Brasil .
Lá no alto o Duque de Caxias , também patrono de nossa Academia de História Militar Terrstre do Brasil deve estar pensando : Como esta sendo difícil eu haver sido o Duque de Caxias , um grande pecado cívico para alguns “brasileiros “! .
(x) Presidente da Academia de História Militar Terrestre do Brasil l ,membro emérito do IHGB ,benemérito do IHGB e correspondente da Academia Argentina de História e do Instituto Histórico del Uruguai. (Extrato atualizado de seu livro inédito Caxias e a Unidade Nacional em busca de patrocínio editorial)


DUQUE DE CAXIAS ALVO DA MANIPULAÇÃO DA HISTÓRIA
Inserido por: ClaudioBento
Em: 07-03-2006 @ 10:01 pm

Fonte: www.militar.com.br/modules.php?name=Historia&file=display&jid=38
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Especial: 120 anos de Antônio Gramsci

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Fonte: Carta O Berro

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  • Atualidade de Gramsci
    Coube-me, como tema de abertura deste seminário [Franca, 1997], falar sobre a atualidade de Gramsci. Irei me deter aqui em algumas das razões pelas quais, em minha opinião, Gramsci continua atual, talvez mais atual do que nunca. Digo "algumas" porque, decerto, são muitíssimas as razões que asseguram essa atualidade.

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  • ntônio Gramsci




    • A questão da ideologia em Gramsci
      O italiano Antonio Gramsci desenvolveu uma interpretação bastante original da filosofia de Marx. Para ele, a perspectiva do pensador alemão era a de um "historicismo absoluto". No essencial, o pensamento de Marx nos desafia - sempre! - a pensar historicamente. E esse desafio nos põe diante tanto de possibilidades magníficas como de dificuldades colossais.

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    • A biblioteca gramsciana na prisão
      A história do livro e da leitura constitui um campo de estudo de muitas possibilidades analíticas. Numa zona intermediária que une a história social e a história econômica, ela tem inspirado estudos sobre livrarias, livreiros, editoras, bibliotecas [1]. É também um ramo fecundo para iluminar novas facetas da Revolução Francesa (por exemplo, os estudos de Robert Darnton), da história cultural (Roger Chartier), da História Antiga (Luciano Canfora e Guglielmo Cavallo). Desde o clássico de Daniel Mornet (As origens intelectuais da Revolução Francesa), foi possível ampliar muito o conhecimento das relações (nem sempre tão diretas) entre as luzes e a Revolução.

      Por Lincoln Secco - Dezembro 2005
      Publicado em 20.01.2011

    • Gramsci: uma introdução
      Tradução: Luiz Sérgio Henriques

      Por Valentino Gerratana - 1997
      Publicado em 20.01.2011

    • Cronologia da vida de Antonio Gramsci
      Da edição brasileira dos Cadernos - 1999

      Por Tradução: Carlos Nelson Coutinho
      Publicado em 20.01.2011
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Documentário reúne filhos de nazistas e de sobreviventes do Holocausto

domingo, 13 de fevereiro de 2011
Gudrun Burwitz e seu pai, Heinrich Himmler, em 1938



"Crianças de Hitler" debate legado de gerações pós-guerra

09/02/2011 - 11:00
Globo.com/G1
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Bettina Göring e seu irmão não quiseram passar adiante os genes da família. Fizeram uma cirurgia para não perpetuar o DNA dos antepassados, mais precisamente do tio-avô, o ex-militar do partido nazista Hermann Göring. Com um olhar distante, ela conta para a câmera que se sentia responsável pelo Holocausto, mesmo que tenha nascido depois da guerra, por causa do importante papel que a família teve na matança.

O depoimento de Bettina é seguido pelos de outros descendentes de nazistas, compilados pelo cineasta israelense Chanoch Zeevi num documentário previsto para ser lançado no final deste ano. Em Hitler's Children ('Crianças de Hitler' - veja o site, em inglês), eles falam sobre vergonha e contam como descobriram a verdade sobre o Holocausto e sobre o trabalho de seus familiares.

Mas não para por aí. Depois de ouvir o lado dos filhos, netos e sobrinhos de atores do regime de Hitler, o espectador é confrontado com o outro lado, o dos sobreviventes. O confronto é mútuo e, pela primeira vez publicamente, as gerações pós-guerra se encontram. Em Auschwitz.

"Quando tive a ideia do filme, não dormi de noite. Me sentia como uma criança que apanhou: primeiro colocamos algo para acalmar a dor, mas depois vemos que precisamos ir atrás de quem bateu. Acho que devemos tentar entender o outro lado. Os sobreviventes não têm forças para fazê-lo, mas os descendentes têm. E esses encontros podem nos ajudar a seguir em frente", explica o cineasta, que teve avós mortos no Holocausto.
Histórias de família
"Perguntei para a minha mãe: quantos judeus o papai matou? Ela disse: alguns. Eu perguntei: alguns quantos: 2, 3, 4? Nenhuma resposta. Minha mãe disse que ameaçou largar meu pai se ele matasse mais judeus. Ele parou de fazer, pelo menos na frente dela. O que ele fazia nos campos era outra coisa", conta no filme Monika Hertwig, filha de Amon Göth, chefe do campo Plaszów, imortalizado no filme 'A lista de Schindler'. Ele foi julgado em 1946 e sentenciado à forca. Ela acreditava que o pai era um soldado comum, que morreu no front russo.

No filme, Monika conta como conheceu o primeiro judeu de sua vida, aos 13 anos. Ela estava em um café que sempre frequentava e conhecia o dono, Manfred. "Ele arregaçou as mangas para lavar os pratos e eu vi um número tatuado. Nunca tinha visto aquilo, mas sabia o que significava: ele tinha estado em um campo. Perguntei se ele era judeu. Ele disse que sim. Perguntei onde ele esteve e ele falou que na Cracóvia. Falei que meu pai também tinha estado lá e perguntei se ele o conhecia. Ele disse: você é filha de Göth? Eu disse que sim, com um sorriso no rosto, maravilha que alguém finalmente poderia me contar o que aquilo significava. Mas Manfred apenas apontou a porta e me mandou sair."

Outras histórias de encontros mostradas no filme são mais profundas. Katrin Himmler, sobrinha-neta de Heinrich Himmler, o segundo na lista abaixo de Hitler no Terceiro Reich, se casou com um judeu israelense filho de sobreviventes da Polônia. "As pessoas me dizem: você vem de uma família Himmler, como o pai de seu filho é um judeu filho de sobreviventes? E eu digo: mas qual é o problema?"

O passado também dominou a vida de Niklas Frank, filho de Hans Frank, indicado por Hitler para ser o chefe do governo-geral polonês e responsável pelos campos de extermínio do país. Ele passou boa parte da vida pesquisando e escrevendo sobre o pai, e hoje dá conferências e palestras sobre o tema para jovens alemães. "Sim, eu me sinto responsável pelas ações do meu pai e me envergonho delas. Não posso amar um pai que deixou fornos cheios de corpos. Existem dois modos de sobreviver como um filho de criminoso de guerra: defendê-lo até o fim como meus irmãos mais velhos, ou confrontar suas ações e admitir: sim, nosso pai foi um assassino", diz ele no filme.
Encontros
O diretor Chanoch Zeevi prevê que seu filme será duramente criticado em Israel. "Muitas pessoas acham que temos que nos concentrar apenas nas vítimas. Eu quase nunca ouvi nenhuma história do lado nazista, qual era seu papel exato, qual eram suas responsabilidades e quanta influência Hitler tinha sobre eles. Na minha cabeça, não é possível entender o Holocausto sem tentar ver de onde vieram as raízes do mal e como elas cresceram."

Ele conta, no entanto, que não foi fácil achar os personagens dispostos ao encontro. Muitas pessoas simplesmente desligaram o telefone na minha cara. Ainda há pessoas que se orgulham desse passado e defendem a ideia nazista."
http://eptv.globo.com/lazerecultura/NOT,0,0,335001,Documentario+reune+filhos+de+nazistas+e+de+sobreviventes+do+Holocausto.aspx
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New Scientist.

New Scientist.

Entrando na onda de compartilhar links de publicações gratuítas, alguém aqui conhece uma excelente revista científica americana chamada "New Scientist"?
No link a seguir pode-se pegar gratuitamente todas as edições de 2010! Vale a pena, para quem domina razoavelmente o idioma inglês, e quer se manter bastante informado sobre as pesquisas científicas de ponta no mundo.

Aqui:
http://www.physicisttv.com/2010/01/new-scientist-magazine-2010-full-collection/

Abraços a todos,
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Magazine Archive Yahoo Group - Part VII

Magazine Archive Yahoo Group - Part VII

Here is the companion book to Science-Fiction: The Gernsbeck Years (which I have scanned previously – ask if you need it).

What can I say about such a reference book?...I’ll leave that to a couple of reviews at the end of this email, for those of you who haven’t heard of it.

It is fully searchable and bookmarked.

Enjoy J


[320mb, siPDF in Rar with 5% error thingamybob]

Bleiler, Everett F. - [NF] Science-Fiction - The Early Years [v1.0] [siPDF].part4.rar (38.37 MB)
http://www.megaupload.com/?d=UJ95DWTJ

Bleiler, Everett F. - [NF] Science-Fiction - The Early Years [v1.0] [siPDF].part3.rar (95.78 MB)
http://www.megaupload.com/?d=KBCI52C1

Bleiler, Everett F. - [NF] Science-Fiction - The Early Years [v1.0] [siPDF].part2.rar (95.78 MB)
http://www.megaupload.com/?d=AO41J6AK

Bleiler, Everett F. - [NF] Science-Fiction - The Early Years [v1.0] [siPDF].part1.rar (95.78 MB)
http://www.megaupload.com/?d=GR55PSZW

http://www.greenmanreview.com/images/dividers/a.small.holly.gif
It’s a humbling experience to sit down with these weighty tomes, leaf through them, and ponder the dedication and literary skill of their creators. You literally have a lifetime of hard work at your fingertips. These two volumes are a guide, and much more, to science fiction stories; from the earliest (Plato’s Atlantis myth) through 1936, when SF publisher Hugo Gernsback stopped publishing Wonder Stories. Mr. Bleiler and coworkers did not rely on secondary sources, but read each story as it was originally published. The main part of the books is organized by author, with extensive biographic information for each, with each of their stories listed, referencing the source, describing the story in detail, and critiqued (e.g., “Routine, but readable.” and “I’m surprised even ––– would publish this.”). In addition to the main section, there are Motif and Theme, Date, Magazine, and Title indices. There are also detailed histories of the pulp magazines, such as Amazing, Astounding, andWonder, tables of contents, discussions of the art work, poetry and letter indices. I had fun looking up random subjects, and I spent far too much time reading story descriptions of monsters, ray guns, invaders from Mercury, and the like.
I make no claim to be a scholar, but I remembered a book I had read when I was young, a sequel of sorts to The War of the Worlds, where Thomas A. Edison produces spaceships and weapons to allow Earthmen to take the fight to Mars. (I recall that it was a s imply dreadful read.) I looked up the nine entries for Edison and tracked down the listing for the book (Edison’s Conquest of Mars, Garrett P. Serviss, serialized in The New York Evening Journal, 12 January – 10 February 1898). The story description matched what I remembered, and the critique was “Obviously hastily written, with loose ends and crudities, but historically interesting for the early use of many motives, later common in space opera.” I should perhaps locate a copy and re-read it. . . .
It is interesting to note the mini-reviews did not repeat themselves, or at least not that I noticed. It is yet another example of the care and dedication taken that each story -- good, bad, or indifferent -- had its own unique review, which verges on the impossible, as there are 2475 stories listed in The Early Years and 1835 inThe Gernsback Years.
Thes e two books are a necessity for any serious student of early SF, and entertaining for anyone else who enjoys the genre. Be warned though: Bleiler’s descriptions and commentaries are additive, and I found myself spending more hours enjoying the books than I would have thought possible.
[Gary Turner]
http://www.greenmanreview.com/images/dividers/a.small.holly.gif
In this volume the author describes more than 3000 short stories, novels, and plays with science fiction elements, from earliest times to 1930. He includes imaginary voyages, utopias, Victorian boys' books, dime novels, pulp magazine stories, British scientific romances and mainstream work with science fiction elements. Many of these publications are extremely rare, surviving in only a handful of copies, and most of them have never been described before. Each of the entries is exhaustive, with bibliography, including previous periodical publications, and a full summary of the story, with historical and critical comments. Author biographical data, where available, accompanies each item. An appendix surveys ideas and systems that have proved important in early science fiction, such as Atlantis, Fourierism, the single tax, Theosophy, the hollow earth, the open polar seas and similar concepts. The text also includes title, author, date and magazine indexes as well as a 65-page motif and thematic index. The author's introduction aims to provide a fresh understanding of the nature of science fiction and its origins, and contains an exhaustive analytical table of science fiction motifs as they fit into the conceptual scheme of the scienc es. In addition to its obvious value to the field of science fiction, the book covers many powerful issues in American cultural history - feminism, racial and ethnic prejudices, crank scientific theories, extreme social and economic systems, occult ideas, and descriptions of varying attitudes toward science and advanced technology.



Cheers!

Mark

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Here are the last 5 of these Aussie mags that I have...enjoy J

World's News - 1955.02.26 - p0001.jpgWorld's News - 1955.03.19 - p0001.jpg
World's News - 1955.06.18 - p0001.jpgWorld's News - 1955.07.16 - p0001.jpg
World's News - 1955.07.30 - p0001.jpg

World's News - 1955.07.16 - (madmaxau) (Aus).cbr (50.59 MB)
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World's News - 1955.07.30 - (madmaxau) (Aus).cbr (49.9 MB)
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World's News - 1955.06.18 - (madmaxau) (Aus).cbr (48.73 MB)
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Cheers!

Mark

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Here are 6 more Issues of this Aussie weekly magazine...I have another 5 from 1955 to do next. Enjoy J

World's News - 1954.01.16 - p0001.jpgWorld's News - 1954.01.23 - p0001.jpg
World's News - 1954.10.16 - p0001.jpgWorld's News - 1954.11.06 - p0001.jpg
World's News  - 1954.12.04 - p0001.jpgWorld's News - 1954.12.11 - p0001.jpg

World's News - 1954.12.11 - (madmaxau) (Aus).cbr (50.7 MB)
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World's News - 1954.12.04 - (madmaxau) (Aus).cbr (52.64 MB)
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World's News - 1954.10.16 - (madmaxau) (Aus).cbr (59.88 MB)
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Cheers!

Mark

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Here is Issue 15 of this popular fanzine !! Enjoy J

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Cheers!

Mark

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Here are 6 Issue of this Newsmagazine....a la Locus...enjoy J


Science Fiction Chronicle - 1994.05 (madmaxau) - p0001.jpg
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Cheers!
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COLLECTING PULPS: A MEMOIR
PART FOUR — DETECTIVE STORY MAGAZINE
by Walker Martin

DETECTIVE STORY MAGAZINE
We have so far discussed and covered the so called Big Three: Black Mask, Dime Detective, and Detective Fiction Weekly. However there was a fourth magazine that has not received the proper attention that is due especially when you consider influence and the number of issues published. Detective Story Magazine with the October 5, 1915 issue became the very first pulp magazine to be devoted entirely to detective, mystery and crime fiction.
In fact it just about started the trend for pulps to be devoted to one genre. Earlier examples are Railroad Man’s Magazine in October 1906 and The Ocean in March 1907. But with Detective Story the publisher, Street & Smith, got the idea to develop a line of magazines such as Western Story, Sport Story, Sea Stories,Outdoor Stories, and Love Story. The title showed the reader exactly what type of story he could expect to read.
Not only was this the first of many detective and crime magazines, but it lasted longer than any other detective pulp magazine, 1057 issues during 1915 through 1949. The 1057 issues are even more than 929 issues of Detective Fiction Weekly.
DETECTIVE STORY MAGAZINE
Not too many collectors bother with Detective Story and it certainly is not on the same level as Black Mask, Dime Detective, and Detective Fiction Weekly, but it did publish a lot of interesting stories. In fact if you read and collect hero pulp fiction then Detective Story should be of interest to you because the magazine dealt with heroes and villains, some of which wore costumes and fought crime figures before the first hero pulp titles started in the early 1930′s.
The early issues still showed the dime novel origins (Nick Carter), but soon the fiction moved away from the teenage boy market and started to appeal to the adult mystery and detective fan. Even in 1916 it was possible to read such writers as Johnston McCulley, Sax Rohmer, Caroline Wells and H. Bedford-Jones.
With the February 20, 1917 issue the crude covers improved, showing more color, the price was increased to 15 cents, and 30 extra pages were added for a total of 160. Frank Blackwell was editor, though Nick Carter was first credited, and he remained editor for at least 20 years. Since he also would edit Western Story starting in 1919, he must of had a staff of assistant editors to help with these weekly magazines.
DETECTIVE STORY MAGAZINE
Another man who also lasted 20 years was the cover artist, John A. Coughlin. I know it is hard to believe but he did every cover each week for around 20 years, 1915-1935. As I was recently looking through my set I was watching for some other artist but I never noticed anyone else but Coughlin.
That’s 52 cover paintings each year or over 1,000 for the 20 years. Plus he was doing covers off and on for just about all the other Street & Smith pulps.
During the years I’ve owned several of his cover paintings from Detective Story and at present I still have two. It’s very interesting to see the development of Coughlin as an artist, from the crude early paintings in 1915 and 1916 to his excellent symbolic later work.
I don’t know of any other pulp cover artist who dominated one magazine so thoroughly for a thousand issues. I guess the closest would be Nick Eggenhofer but his work was mainly interior drawings in Western Story and other pulps.
From just about the very beginning the magazine specialized in series characters and in fact there were so many series that I sometimes mistakenly refer to the pulp as Detective Series Magazine. There are perhaps close to a hundred different series, too many to list in this article but I’d like to point out a few of the more interesting ones.
DETECTIVE STORY MAGAZINE
Johnston McCulley was the leader by far and was an expert at developing all types of series. In fact he is responsible for one of the most well known and recognized figures in literature and film, the series character Zorro.
The first series he developed for Detective Story was Black Star, followed by such characters as Terry Trimble, The Spider (no relation to the Norvell Page Spider), Thubway Tham, The Thunderbolt, The Man in Purple, The Avenging Twins, and the Crimson Clown. There may be others that I missed.
Probably the most outrageous character was the Crimson Clown who appeared in around 20 stories in the 1920′s. He’s a crime fighter but for some strange reason he dresses up as a clown in the full clown costume and makeup. I would think this would make him very noticable to the police and criminals.
The Spider appeared in about a dozen long novelettes in the teens and starred John Warwick as the gentleman crook who works for the criminal mastermind, The Spider. Thubway Tham appeared in over a hundred short stories mainly in the twenties and was a lisping pickpocket who worked the subways. The stories have a comedy element but I find them almost unreadable due to the lisping dialog whenever Thubway Tham opens his mouth. However the readers loved his adventures.
DETECTIVE STORY MAGAZINE
A favorite of mine stars John Flatchley, alias The Thunderbolt and his stupid sidekick, Saggs. It is the usual theme of the bored, rich young man robbing from the rich and giving to the poor, etc. He robs from six rich men who legally ripped off investors and he returns the money to the original owners. All this is done without bloodshed.
Erle Stanley Gardner’s Lester Leith was patterned after this type of character as were so many others. The hero wears a hood with a thunderbolt on it and is such a nice, good guy that he carries a gun, but it is empty with no bullets.
Street & Smith had a hardcover line called Chelsea House and many of the stories in these series were eventually published as books. All six stories about The Thunderbolt were collected into two Chelsea House hardcovers.
But there were plenty of other writers also dealing with series characters. Herman Landon, for instance, wrote about The Philanthropist who eventually developed into The Picaroon. Both heroes are gentlemen crooks but they are very strange indeed because after stealing money or jewels, they leave cards stating that the stolen items will be returned if the victim gives 10% of the value to charity.
DETECTIVE STORY MAGAZINE
The charity of choice is usually the Society of Prevention of Cruelty to Animals (SPCA). I find these novelettes absurd, but I love the insane character! Landon had another long running series starring a crime fighter and crook named The Gray Phantom.
One of the most fascinating series was by Arthur Hankins and starred an ex-cop and museum guard named Israel Pocket. The series appeared in 1918 and the hero works undercover in the stomach of a fake whale on exhibit. There he can spy on the museum visitors and prevent crime. His co-workers call him “Jonah.” Even as early as 1918 these six stories show that it was possible for quality fiction to exist in the pulps.
Another interesting series that ran for a long time in the 1920′s was by Roy Hinds and dealt with an elderly Jewish pawnbroker who aids criminals. The Simon Trapp series was humorous, and he was not your typical pulp hero. There is no redeeming Robin Hood morality in many of the stories, and often I finished a story thinking that Simon was crook and that was that.
The Doctor Bentiron stories written by Ernest Poate was another long-running series. Poate has been unjustly forgotten. Dr Bentiron is an interesting and strange character who lies around in his bathrobe, dribbling ashes and chain smoking. He is often bored but manages to solve crimes and has the habit of often grunting for some reason.
Amos Clackworthy by Christopher Booth was a major character whose adventures were reprinted in the Chelsea House hardcovers. Clackworthy is a sophisticated conman who with his sidekick, The Early Bird, gyps suckers and steals their money. Possibly this character had an influence on Erle Stanley Gardner’s Lester Leith character.
DETECTIVE STORY MAGAZINE
Ruth Aughiltree had one of the stranger characters called “Old Windmills”, who was a busy body, senile, old man who solved crimes. A strange detective who I found enjoyable and unintentionally funny.
Mother Hansen, like many of the series characters mentioned above, ran for many stories — another odd series. Written by Paul Ellsworth Triem, she was an old lady who by day sat behind a cash register in a seedy restaurant but in the night she helped reform criminals. The one I just read had a burglar breaking into her house but by the end of the story she has saved the crook from the police and helped him escape.
Edgar Wallace was one of the biggest stars of Detective Story in the twenties and in addition to the interesting “Ringer” series, he had over 20 serials. Only his early death silenced him.
There were many other series, too many to discuss in detail. One of the best of the early writers was Hugh Kahler, who has been just about completely forgotten today. For four years, 1918-1921, he wrote around 35 long novelettes all 40 to 50 pages in length. Just about all of them are well done, some starring series characters named The White Rook, The Joker, The Justice Syndicate.
DETECTIVE STORY MAGAZINE
The stories had elements in them that you usually do not see in pulp fiction from around 1918: love interest handled in an adult manner, well done characterization, a private detective acting in a believable way, and plots that are slowly and carefully developed, leading to a surprise ending.
There is not a lot of violence in these stories, and sometimes the crimes do not even involve murder. One of the more impressive villains is named “The Wiremaster,” who has killed 10 men by some means of electric shock. The ten were unconvicted murderers who had beat the system and the law.
The Wiremaster acts as a vigilante and like many of the heroes and villains likes to send weird letters and threats signed The Wiremaster, The Third Hand, The Picaroon, The Gray Phantom, or The Scarlet Scourge. One story even has a letter signed by “The Green Pansy”.
Kahler eventually graduated to The Saturday Evening Post in 1920 and wrote slick fiction for 20 years. He became a close friend of George Lorimer, The Post’s editor, and was part of the antique collecting circle.
Other writers of note were Agatha Christie with short stories, Dorothy Sayers with a serial, Raymond Chandler with one novelette in 1941, and Carroll John Daly. The format for each issue usually consisted of one or two serial installments, a long novelette, short stories, a true crime article, and several departments.
DETECTIVE STORY MAGAZINE
The following departments ran for most of the magazine’s life: “What Handwriting Reveals,” “Expert Legal Advice,” “The How, When, and Where of Success.” There was also “Under the Lamp,” which dealt with ciphers and puzzles, “Missing,” which listed friends and relatives who had disappeared, and “Headquarters’ Chat,” which printed letters from the readers and announced coming attractions.
On occasion “Popular Detective Story Writers,” written by D.C. Hubbard, gave informal and perhaps incorrect biographical details about the writers. It printed over two dozen bios during 1928 to 1932.
Sometimes collectors have wondered how I managed to amass over 1,000 issues. It’s mainly because of what probably is the biggest windfall and deal during my 50 years of pulp collecting.
In the 1970′s there was one collector who also was collecting Detective Story and we were always bumping heads at the the annual Pulpcons. In fact, he managed to compile a bigger set of the magazine and ended up with 800 issues compared to my 500 issues. But in the early 1980′s the video revolution killed his interest in pulp collecting and instead of attending Pulpcon, he started to collect video tapes. At one point he told me he had several Betamax recorders taping movies.
I then started a campaign of calling and writing him letters every few months and this continued for a few years. The subject was always about him selling me hisDetective Story collection.
DETECTIVE STORY MAGAZINE
Finally in 1985, during a telephone call, he told me if I would stop harassing him he would ship me the 800 issues absolutely free. All I would have to pay would be the freight charge on delivery. Sure enough a couple weeks later, a big truck dumped 500 pounds of Detective Story Magazines’s on my porch.
Of the 800 issues, I needed 239 and many others for upgrades. For several years after, I had so many duplicates, that I was willing to trade four Detective Story’s to get one of my pulp wants. Many collectors found the four to one ratio to be irresistible.
However, at one Pulpcon I was reminded that not many people cared about Detective Story. Since I had so many duplicates, I took 200 of the issues in the best condition to a show in the late 1980′s. I priced them all low at $5.00 each, except for the Crimson Clown and Mr Chang issues which I priced at $10.00.
Not a single issue priced at $5 sold. All the Clown and Chang issues sold because they were listed as hero characters in a pulp index. Even today there probably is not much interest in collecting the magazine.
While I was collecting Detective Story, I carried on a 25 year correspondence with Bob Sampson, from 1969 to his death in the early 1990′s. All our letters dealt with pulp matters, especially the Detective Story series.
You can read the results of many of our letters in Sampson’s excellent six volume survey of the pulps, Yesterday’s Faces. This is a set of books that every reader and collector of the pulps should own.
DETECTIVE STORY MAGAZINE
Starting in 1932 a series of changes occurred that indicated the magazine might be having problems. They dropped the price to 10 cents, then announced a monthly schedule which lasted for one issue, and then decided on twice a month.
The price eventually went back to 15 and 20 cents and the schedule to monthly. The cover was redesigned, serials were dropped, and in 1935 the departments were gone. The pages varied between 128, 144 and 160.
Long time veteran and Love Story editor, Daisy Bacon became the new editor in the early forties. In 1943 the entire Street & Smith line of pulps either went digest or discontinued publication, like Wild West Weekly and Unknown Worlds.
Daisy Bacon attempted to improve matters by encouraging some of the Black Mask and Dime Detective authors to write for her. Norbert Davis, John K. Butler, Fred Brown, all had good stories. She published over a dozen excellent stories by Roger Torrey, all novelettes starring detectives with Irish names. Only an early death because of alcoholism silenced him around 1945. William Campbell Gault was another fine writer who had around a dozen novelettes.
But there were still some bad signs. The digest covers were really poorly done and unattractive. Circulation must have been dropping because in 1949 they even tried going back to pulp size for three issues.
Nothing worked, however, and the pulp era was ending. Daisy Bacon would soon be out of a job and by the middle fifties the pulps were dead except for a couple holdouts. Street & Smith killed all their pulps except for Astounding. The digest boom was around the corner and there would be many new SF and mystery digests. Ironically Detective Story, the longest surviving detective pulp, would not be one of them.
Previously on Mystery*File: Part Three — Collecting Detective Fiction Weekly.
Coming next: Part Five — Collecting the other Popular Publications pulps.


Cheers!

Mark

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Um caso de corrupção acadêmica

Um caso de corrupção acadêmica

sábado, 12 de fevereiro de 2011
O homem que me contou este caso não é nenhum corrupto. Ainda que não haja contradição entre ser um cientista e um senhor corrupto, ele é um mestre, um cientista. Para melhor situá-lo, direi que é biólogo de uma escola superior do sul do Brasil. No entanto, a sua pessoa poderá ser vista em qualquer cidade. Com a palavra, o mestre K:

“A coisa está pior do que se pode imaginar. O senhor se julga um escritor, um sujeito dotado de fantasia? Então acompanhe o que lhe vou contar, porque a sua imaginação vai aprender muito.

Eu fui nomeado para ser relator de uma dissertação de mestrado. Tudo bem, isso faz parte do meu trabalho. Por experiência eu sei que não devo esperar teses que revolucionem o mundo da ciência. Revolução? Menos, para que exagerar? A realidade já é um exagero. Para dizer a verdade, eu não devo esperar a mínima contribuição para qualquer coisa. Como eu sou um homem honesto, eu lhe digo que se esse fosse o critério, eu não estaria no lugar onde estou. Mas não ter esperança é diferente da mais completa desesperança. Acompanhe.

Quando eu havia corrigido cerca de 2/3 da tese, eu tinha contado cerca de 150 erros de português. Preste bem atenção. Eu não sou exatamente um cultor do português, a minha especialidade é outra. Mas havia erros crassos, gritantes até para mim. Agora olhe como as coisas andam na maior concordância orgânica. O que o trabalho não sabia de português, melhor ainda não sabia da ciência biológica. Que maravilhosa coerência, não é? Havia antagonismos, buracos, saltos, o diabo. Então chamei o aluno, contei-lhe o estado deplorável da sua tese.

O aluno, muito vivo, me respondeu então, na minha cara, pois a que cara ele haveria de falar, não é?... na minha cara ele me disse que não tinha tempo de fazer as correções antes da defesa, que já estava marcada para o dia 13 de abril, e que viria um outro doutor de Brasília para a banca examinadora, etc. Então eu disse a ele: ‘Escute, você me fez perder um tempo grande na correção. Mas se a data da defesa já está marcada e seu orientador acha que o trabalho está apresentável, não vou criar problema. Mas tem uma coisa: retire o meu nome de relator, certo?’

Não sei por que cargas d`água o futuro ‘cientista’ achou que a comissão examinadora poderia criar problemas se ele não recebesse ‘o apto a ser julgado’ do relator, no caso, eu. Por conta dessa dúvida, ele apareceu em minha casa acompanhado dos seguintes fundamentos teóricos e experiências de laboratório: o seu poderoso pai com mostras de riqueza nas roupas, nos sapatos, mencionando de passagem o carro importado, junto às mais importantes citações científicas, todas de nomes de políticos e de pessoas influentes da sociedade. Claro, como a visita era de amizade, como era uma política de boa vizinhança, trouxeram um litro de uísque antigo, cujo preço é o meu salário.... Eu não só dispensei o ‘presente’ como voltei a explicar tudo de novo: ‘O problema é seu e de seu orientador. O que vocês acordarem, pra mim está ótimo. Agora, não coloque o meu nome nessa história. Só isso’.

Bem, o ‘cientista’ defendeu o indefensável, não fez as modificações sugeridas por mim e pela banca examinadora, mas foi aprovado. Quando imprimiu os seis volumes da dissertação, deixou o meu nome como relator. Eu só não chamei o cara de santo. Então, fiz uma reclamação por escrito ao coordenador da pós-graduação e lhe disse que já era a segunda vez que me faziam de palhaço. E numa atitude radical, consegui apagar o meu nome em quatro dos seis volumes impressos, com corretivo. O pai do aluno, quando soube de minha atitude, o que fez? Imagine, o pai do farsante me ameaçou com um processo. Eu era o delinquente! Ainda bem que para a minha sorte, para que o pai indignado não levasse adiante o processo, não havia prova de que eu cometera o crime de apagar o meu nome. E para maior atenuante, ainda havia dois exemplares com o meu nome de relator.

Agora, vem a melhor parte: contando isso aos colegas em uma reunião do Departamento de Biologia, em vez de receber apoio integral pela minha atitude, eu fui acusado de estar com excesso de ‘preciosismo’ nas minhas correções. Os professores mais corruptos disseram que eu fui idiota, metido a Robespierre em não ter aceitado o litro de uísque do cara. Em nome até da boa convivência, eu nada respondi a quem me chamou de Robespierre. Minha cabeça podia ir para a guilhotina”.

E aqui termina a fala do mestre K. Acreditem os leitores, o narrado não é ficção. Acontece em muitos lugares do Brasil.



Sobre o autor deste artigoUrariano Motta - RecifeÉ pernambucano, jornalista e autor de "Soledad no Recife", recriação dos últimos dias de Soledad Barret, mulher do cabo Anselmo, executada pela equipe do Delegado Fleury com o auxílio de Anselmo. www.diretodaredação.com







  • Publicado em 02/02/2011



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