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Os rastros da musa do modernismo no cinema, na musica e na literatura

Os rastros da musa do modernismo no cinema, na musica e na literatura

sábado, 21 de agosto de 2010


25 de julho de 2010. | N° 836AlertaVoltar para a edição de hoje

COMPORTAMENTO


Os rastros da musa do Modernismo no cinema, na música e na literatura






Patrícia Galvão já ganhou as telas no longa "Eternamente Pagu" (1988), dirigido por Norma Bengell e estrelado por Carla Camurati. No filme, Antônio Fagundes é Oswald de Andrade e Esther Góes, Tarsila do Amaral.

A escritora também foi retratada em dois documentários de curta-metragem: "Eh Pagu Eh" (1982), de Ivo Branco, e "Pagu - Patrícia Galvão: Livre na Imaginação, no Espaço e no Tempo" (2001), de seu filho Rudá Andrade e do diretor Marcelo Tassara. Apareceu ainda como personagem da minissérie da TV Globo "Um Só Coração" (2004), vivida por Miriam Freeland.

Também virou música – "Pagu", de Rita Lee e Zélia Duncan, gravada por ambas e, depois, por Maria Rita. Mas é na literatura que a musa do Modernismo brasileiro ganhou mais homenagens. Uma delas, considerada a mais profunda, é assinada pela pesquisadora Lúcia Furlani, a mesma responsável pela fotobiografia "Viva Pagu". Chama-se "Pagu – Patrícia Galvão: Livre na Imaginação, no Espaço e no Tempo", foi publicada em 1999 e inspirou o curta homônimo citado anteriormente.

"Pagu: Vida-Obra" (1987) tem a assinatura do concretista Augusto de Campos. Trata-se de uma antologia poética comentada, em que Campos, num apelo pela recuperação de toda a sua produção jornalística, chama a autora de "a primeira mulher nova do Brasil no século 20". Há ainda outros títulos de origem acadêmica, mas quem quiser mergulhar na vida e na obra de Patrícia Galvão tem como melhores pedidas, além das obras citadas, o livro "Paixão Pagu", espécie de autobiografia precoce elaborada a partir de suas cartas escritas na prisão e compilada pela editora Agir em 2005.




http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a2980989.xml&template=4187.dwt&edition=15156&section=1361

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Pagu na FLIP, em Paraty

Pagu na FLIP, em Paraty


Pagu na FLIP, em Paraty



Lúcia Maria Teixeira Furlani, autora da obra "Viva Pagu – Fotobiografia de Patrícia Galvão", escrita em parceria com Geraldo Galvão Ferraz e editada pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo e Editora Unisanta, falará sobre a musa do movimento modernista na mesa "Viva Pagu em três atos, em palavras e imagens", incluída na programação da Flipzona, dia 6 de agosto, das 17 às 18 horas. No mesmo dia, Alberto da Costa e Silva, outro autor pela Imprensa Oficial, também participa de mesa.   
Escritora, jornalista, militante política e mulher de teatro, Patrícia Galvão (1910-1962) lutou com paixão em muitas trincheiras. Agora ela será tema da Mesa "Viva Pagu em três atos, em palavras e imagens", na Flipzona, espaço dedicado aos jovens que acontece durante a FLIP – Festa Literária Internacional de Paraty. A apresentação está marcada para o dia 6 de agosto, das 17 às 18 horas, com a palestra de Lúcia Maria Teixeira Furlani, autora de Viva Pagu – Fotobiografia de Patrícia Galvão, em parceria com Geraldo Galvão Ferraz, coedição da Imprensa Oficial do Estado e da Editora Unisanta. A obra, que será autografada por Lúcia após a mesa, na Livraria da Vila, montada em Paraty, traz em textos e belas imagens a rica trajetória da musa dos modernistas a partir de amplo material iconográfico e muitos documentos inéditos.


Lúcia Maria Teixeira Furlani é Mestre e Doutora em Psicologia da Educação, autora de Pagu – Livre na imaginação, no Espaço e no Tempo, Croquis de Pagu, A Claridade da Noite e dos infantis Tudo É Possível e O Segredo da Longa Vida, entre outros. É presidente da Universidade Santa Cecília e presidente do Centro de Estudos Pagu Unisanta, em Santos.


Durante a mesa na Flipzona, além de falar sobre Patrícia Galvão, Lúcia vai apresentar um vídeo feito especialmente para esta participação na FLIP, mostrando imagens e documentos que fazem parte da exposição Viva Pagu que acontece na Casa das Rosas, em São Paulo até o dia 8 de agosto.


Alberto da Costa e Silva, autor do livro Quadrado Amarelo, da Imprensa Oficial, também participará da Flip dia 6 de agosto, às 12 horas. Será na Mesa 7 – Além da Casa Grande, ao lado de Maria Lúcia Pallarres-Burke e Ângela Alonso, com mediação de Lilia Schwarcz.


Pagu e os jovens
Lúcia Maria Teixeira Furlani acha que Pagu tem a inquietação e o espírito de descobrir característicos dos jovens. "A vontade de ir fundo, as grandes paixões e as grandes angústias, a ousadia, o inconformismo foram marcantes nela e em sua obra até o fim de sua vida."


A autora acredita que a produção cultural de Pagu pode ser bem interessante para os jovens e cita seus primeiros textos, quadrinhos, croquis, a linguagem irônica e desafiadora. "Mesmo os romances Parque Industrial e A Famosa Revista ou seus textos jornalísticos que falavam de grandes pensadores trazem muitas informações para quem está disposto a aprender. A Patrícia Galvão da fase madura também pode ser fascinante com as peças curtas e a paixão pelo teatro". Lúcia cita, ainda, o livro Safra Macabra, de histórias policiais, gênero geralmente admirado pelos mais novos.


Lucia Maria reuniu documentos de e sobre Pagu durante mais de vinte anos. Na fase final do processo, nos últimos cinco anos, contou com a ajuda do jornalista Geraldo Galvão Ferraz, filho da escritora. O livro traz muitas fotos, mas também desenhos, cartas e textos. Todas as cartas são inéditas, além de fotos e vários textos – como Microcosmo, que ela escreveu na prisão, em 1939, e duas peças teatrais inéditas: Parque Industrial, baseada no romance homônimo publicado em 1933 e "Fuga e Variações", escrita em 1952.


O público será incentivado a dialogar com Pagu e produzir textos e imagens , a partir da fala de Lúcia, ilustrada por vídeos e trechos de algumas obras de Pagu , como os Croquis ( 1929-1930) , o Álbum de Pagu (1929) , o caderno Micro-cosmo ( 1939 ) e a peça teatral Fuga e Variações (1954), sendo as duas últimas inéditas .


Lúcia explica que " o objetivo é tornar o jovem protagonista. Os questionamentos e sonhos de Pagu podem ser u meio de fazê-lo compreender as suas próprias inquietações e incentivá-lo a se expressar e desenvolver , em sua trajetória biográfica, por meio da arte , da cultura e da literatura, as promessas que trouxe consigo , ao vir a este mundo ".


Palavras , sons, imagens serão apresentados de forma a despertar a imaginação e a criatividade , por meio de debates e atividades mediadas pelas obras e a trajetória de Pagu . Dois vídeos , ambos baseados em livros escritos por Lúcia ,e produzidos pela Unisanta, complementam a apresentação. O primeiro vídeo , inédito , documenta ,em três atos , o livro Viva Pagu- Fotobiografia de Patrícia Galvão, de Lúcia Maria Teixeira Furlani e Geraldo Galvão Ferraz , segundo filho de Pagu. O segundo vídeo Pagu – Livre na Imaginação, no Espaço e no Tempo, foi baseado no livro homônimo de Lúcia e dirigido por Rudá de Andrade, primeiro filho de Pagu.


Sobre a palestrante
Lúcia Maria Teixeira Furlani é Doutora e Mestre em Psicologia da Educação , escritora premiada e presidente da Universidade Santa Cecília ( Santos-SP ). É autora de Autoridade do Professor – Meta, Mito ou Nada Disso, Fruto Proibido – Um Olhar Sobre a Mulher, Pagu – Livre na Imaginação, no Espaço e no Tempo, A Claridade da Noite, Croquis de Pagu e VIVA PAGU – Fotobiografia de Patrícia Galvão, entre outros. Seus livros infantis Tudo é Possível – Incrível Viagem no Tempo e O Segredo da Longa Vida (o primeiro infantil brasileiro traduzido para o japonês), adotados por escolas em todo País, disseminam o inovador projeto pedagógico Nossa Terra, Nossa Gente. Recebeu o Prêmio Jorge Amado, do 28º Festival Internacional de Cinema da Bahia, por sua obra (livro e filme) sobre Pagu, tema no qual é referência. Suas pesquisas sobre o Ensino Superior embasaram o atual Plano Nacional de Educação e incorporadas como metas a serem alcançadas pelo Brasil


 Mais informações à Imprensa: Lu Fernandes Comunicação e Imprensa, com Leonardo Neto (Leonardo@lufernandes.com.br) ou Ivani Cardoso (ivanicardoso@lufernandes.com.br), pelo telefone 11 3814-4600.


http://www.pagu.com.br/blog/pagu-a-musa-do-modernismo-chega-a-flip-2/






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Centenário de Pagu, Musa do Modernismo

Centenário de Pagu, Musa do Modernismo


10 AGOSTO 2010



Centenário de Pagu, a musa do modernismo






Neste ano de 2010, Patrícia Galvão (1910 – 1962) completaria 100 anos no último dia 9 de agosto. Figura importante do modernismo brasileiro, Pagu, como ficou imortalizada, está sendo lembrada em livros, exposições, palestras e debates. Escritora, jornalista, poetisa, desenhista, militante política, agitadora cultural, desmistificadora de assuntos intocáveis e mulher de teatro, Patrícia Galvão lutou com paixão em muitas trincheiras.




 




"Viva Pagu – Fotobiografia de Patrícia Galvão", de Lúcia Maria Teixeira Furlani e Geraldo Galvão Ferraz, coedição da Imprensa Oficial do Estado e da Editora Unisanta, retraça a rica trajetória da musa dos modernistas a partir de amplo material iconográfico e muitos documentos inéditos. O lançamento aconteceu na Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP). A autora comenta que Patrícia é personagem típica de um tempo de grandes paixões.




 




EVENTOS - Pagu está sendo lembrada em uma série de eventos na Casa das Rosas (Av. Paulista, 37), na capital. A professora Lúcia Maria Teixeira Furlani e atriz Miriam Freeland (que interpretou Pagu na minissérie "Um só Coração", de Maria Adelaide Amaral e Alcides Nogueira) fazem a leitura de cartas trocadas entre Pagu e personagens que revolucionaram o mundo das artes e da cultura no Brasil. Um um vídeo feito especialmente para participação na FLIP, mostra imagens e documentos que fazem parte da exposição Viva Pagu que acontece na Casa das Rosas.







Palavras, sons, imagens são apresentados de forma a despertar a imaginação e a criatividade, por meio de debates e atividades mediadas pelas obras e a trajetória de Pagu. Os vídeos, ambos baseados em livros escritos por Lúcia, e produzidos pela Unisanta, complementam a apresentação. O primeiro vídeo, inédito, documenta, em três atos, o livro " Viva Pagu- Fotobiografia de Patrícia Galvão ", de Lúcia Maria Teixeira Furlani e Geraldo Galvão Ferraz , segundo filho de Pagu. O segundo vídeo "Pagu – Livre na Imaginação, no Espaço e no Tempo", foi baseado no livro homônimo de Lúcia e dirigido por Rudá de Andrade, primeiro filho de Pagu.




 




No dia 17 de agosto (terça-feira) na 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, a partir das 19h




no centenário Eterna Pagu, haverá uma conversa com o jornalista Geraldo Galvão Ferraz (filho de Pagu) e a escritora Lúcia Maria Teixeira Furlani sobre "Viva Pagu" - fotobiografia da autora do romance "Parque Industrial'.




 




MITO - Patrícia Galvão publicou poemas e ficções, escreveu sobre arte e política, pode ser lida em coletâneas que vêm sendo compiladas há décadas. O melhor da autora paulista, no entanto, não está em nenhum desses registros. Trata-se de um daqueles casos em que a vida da artista foi maior que a obra que ela deixou. Muito maior. País de poucas biografias aprofundadas e independentes, o Brasil é um dos únicos lugares em que um mito como ela sobrevive sem livros mais conclusivos sobre sua trajetória. Pagu, jovem de "olhos moles" e corpo "onduladinho e indolente", "dum veneninho gostoso/ que dói na boca da gente", conforme apelido e descrição de autoria de Raul Bopp, foi mais do que a musa do Modernismo, rótulo ao qual é frequentemente reduzida. Foi um exemplo de vida para gerações que mudaram a cultura do país.




 




Tida como modelo comportamental por afrontar o conservadorismo da sociedade, sobretudo nos efervescentes anos 1920, Pagu viveu e morreu pelas causas que adotou como suas - o comunismo, o teatro, a arte de caráter nacionalista. Presa e torturada no Brasil e depois na França ocupada durante a II Guerra, também inspirou grandes artistas modernos, muitos dos quais, nos anos seguintes, entrevistaria como jornalista. Seu centenário, completado em 9 de junho, motivou homenagens, principalmente em São Paulo, que incluem exposições e debates, todos documentados em um site especial (www.pagu.com.br).




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Quem desejar adquirir o livro Bahia um Estado D´Alma, sobre acultura do nosso estado, a obra encontra-se à venda nas livrarias LDM (Piedade), Galeria do Livro (Boulevard 161 no Itaigara e no Espaço Cultural Itau Cinema Glauber Rocha na Praça CastroAlves), na Pérola Negra (ao lado da Escola de Teatro da UFBA, Canela) e na Midialouca (Rua das Laranjeiras,28, Pelourinho. Tel: 3321-1596). E quem desejar ler o livro Feras do Humor Baiano, a obra encontra-se à venda no RV Cultura e Arte (Rua Barro Vermelho, 32, Rio Vermelho. Tel: 3347-4929. 



http://blogdogutemberg.blogspot.com/2010/08/centenario-de-pagu-musa-do-modernismo.html

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Dica de Biografia.

Dica de Biografia.

[Dica de Biografia] Pagu – 100 anos

http://www.somosbiografia.com.br/2010/07/28/dica-de-biografia-pagu/

Post 28 julho 2010 
Tags: ativista comunista, biografia, mulheres revolucionárias, Pagu, Patrícia Galvão

http://api.tweetmeme.com/button.js?url=http%3A%2F%2Fwww.somosbiografia.com.br%2F2010%2F07%2F28%2Fdica-de-biografia-pagu%2F&style=normal

28/07/2010

"Sonhe. Tenha até pesadelos se necessário for. Mas sonhe."

Patrícia Galvão

Patrícia Rehder Galvão nasceu no dia 9 de junho de 1910 em São João da Boa Vista, no estado de São Paulo.
O apelido Pagu é mais conhecido do que seu próprio nome. Foi heroína do modernismo brasileiro, escritora, jornalista, ativista comunista e definitivamente intensa. Foi amante do poeta Oswald de Andrade com quem chegou a ter um filho – Rudá. Foi também a 1ª mulher a ser presa no Brasil por motivações políticas.

Pagu escreveu Parque Industrial, sob o pseudônimo Mara Lobo, considerado o primeiro romance proletário brasileiro, e A Famosa Revista, em colaboração com Geraldo Ferraz, além de contos policiais. Teve bastante representatividade também no cenário teatral ao traduzir autores como James Joyce.

A vida de Pagu também já foi contada no filmeEternamente Pagu , de 1987, primeiro longa dirigido por Norma Benguell, com Carla Camurati no papel-título, Antônio Fagundes como Oswald de Andrade e Esther Góes no papel de Tarsila do Amaral.

Pagu morreu na cidade de Santos/SP, em 12 de dezembro de 1962, em decorrência de um câncer.

"Ela documentou seu próprio cotidiano, marcado por uma busca constante. Esta fotobiografia recupera as oscilações de uma vida tumultuada, contraditória e destaca a intensidade com que ela abraçou as causas. Ainda é tudo muito atual, seus questionamentos, sua busca. O livro demonstra que sua vida valeu a pena."


Lúcia Maria Teixeira Furlani – autora da fotobiografia

Detalhes da biografia: 
Viva Pagu – Fotobiografia de Patrícia Galvão
Autor: FURLANI, LUCIA M. TEIXEIRA
Editora: IMESP e Unisanta
Assunto: BIOGRAFIAS, DIÁRIOS, MEMÓRIAS E CORRESPONDÊNCIAS

Para comprar, acesse:
Viva Pagu – Fotobiografia de Patrícia Galvão

Acesse também para ver toda a programação dos 100 anos de Pagu:
www.pagu.com.br
E o twitter: @100anosdepagu

E ainda: Wikipedia – Pagu

Veja essa reportagem de Marina Person na exposição "Viva Pagu" – na Casa das Rosas, em São Paulo. Em cartaz, até dia 08 de agosto.

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Pagu em fotos e cartas

Pagu em fotos e cartas


Pagu em fotos e cartas


17 de agosto de 2010


Autora de dois livros sobre Patrícia Galvão, a escritora e educadora Maria Lúcia Texeira Furlani lança seu terceiro livro sobre Pagu na quinta-feira (19) na Unisanta.


Segundo ela, Viva Pagu – Fotobiografia de Patrícia Galvão é uma espécie de continuação dos dois primeiros e reúne uma série de fotos e documentos inéditos que retratam não só a vida da militante e artista, mas também da época política em que o Brasil vivia nos anos 50.


"Foi um período difícil e é possível comprovar através de várias cartas. Por ser muito ativa e crítica, Pagu buscava expressar seu descontentamento por intermédio da arte. Era uma forma de superar", diz Maria Lúcia.


Além do lançamento do livro, haverá também a inauguração da exposição Viva Pagu, que já foi visitada por mais de 7 mil pessoas na Casa das Rosas em São Paulo, e ficará até 26 de agosto.


A autora divulgou seu trabalho na Flipzona (evento da Festa Literária de Paraty) e esteve presente no tradicional almoço na residência do Príncipe do Brasil, D. João de Orleans.


Na terça-feira (17), às 19h, a autora conversará com leitores no Salão das Ideias na Bienal do Livro em São Paulo.



http://www.lufernandes.com.br/2010/sem-categoria/pagu-em-fotos-e-cartas-2/




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Viva Pagu: Fotobiografia de Patrícia Galvão" o livro é lançado em Santos

Viva Pagu: Fotobiografia de Patrícia Galvão" o livro é lançado em Santos


"Viva Pagu: Fotobiografia de Patrícia Galvão" o livro é lançado em Santos


19 de agosto de 2010


Fonte: Esteta - SP


"Viva Pagu – Fotobiografia de Patrícia Galvão", de Lúcia Maria Teixeira Furlani e Geraldo Galvão Ferraz, será lançada na próxima quinta (19), na Unisanta. A edição é da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo e Editora Unisanta. No dia também será inaugurada a exposição com o mesmo nome, reproduzindo fotos e documentos do livro. É a obra mais completa realizada até agora sobre a musa modernista.


Viva Pagu – Fotobiografia de Patrícia Galvão


Imprensa Oficial do Estado de São Paulo/Editora Unisanta


348 págs.


Escritora, jornalista, militante política e mulher de teatro, Patrícia Galvão (1910-1962) lutou com paixão em muitas trincheiras. "Viva Pagu – Fotobiografia de Patrícia Galvão", de Lúcia Maria Teixeira Furlani e Geraldo Galvão Ferraz, coedição da Imprensa Oficial do Estado e da Editora Unisanta, retraça a rica trajetória da musa dos modernistas a partir de amplo material iconográfico e muitos documentos inéditos. O lançamento em Santos será dia 19 de agosto, a partir das 19 horas, no Edifício Leonilde e Sylvio Pirilo na Unisanta (Rua Cesário Mota, 8 – Bloco E, 4º andar). "Viva Pagu" também é o nome da mostra que será inaugurada no mesmo dia no local. A renda obtida com a venda dos livros no lançamento será revertida para a Casa Vó Benedita, LAM – Lar de Assistência ao Menor e Lar Santo Expedito.


Lucia Maria reuniu documentos de e sobre Pagu durante mais de vinte anos. Na fase final do processo, nos últimos cinco anos, contou com a ajuda do jornalista Geraldo Galvão Ferraz, filho da escritora. O livro traz muitas fotos, mas também desenhos, cartas e textos. Todas as cartas são inéditas, além de fotos e vários textos – como "Microcosmo", que ela escreveu na prisão, em 1939, e duas peças teatrais inéditas: "Parque Industrial", baseada no romance homônimo publicado em 1933 e "Fuga e Variações", escrita em 1952.


A autora comenta que Patrícia é personagem típica de um tempo de grandes paixões: "Ela documentou seu próprio cotidiano, marcado por uma busca constante. Esta fotobiografia recupera as oscilações de uma vida tumultuada, contraditória e destaca a intensidade com que ela abraçou as causas. Ainda é tudo muito atual, seus questionamentos, sua busca. O livro demonstra que sua vida valeu a pena".


Na introdução, Geraldo Galvão Ferraz, filho de Patrícia e co-autor da obra, diz que trabalhar no livro foi, de certa maneira, um jeito de conhecer Pagu e reencontrar, quarenta e quatro anos depois, Patrícia/Pat/Pagu e, até mesmo, Zazá: "Infelizmente, não conheci Pagu. Eu a chamava de Mau, cognome certamente forjado no carinho das intimidades de mãe e filho. Minha mãe não gostava de ser chamada de Pagu. Era um nome que ficara no passado, quando ela vivia outra vida, buscava outros ideais, jogava-se apaixonadamente em defesa de outras bandeiras. Temos certeza de que quem for ver/ler este livro conhecerá uma Pagu da qual nunca se suspeitou. Afinal, nossa proposta não era roubar a alma de ninguém, mas fazer nossos eventuais leitores se aproximarem dela. Se conseguirmos isso, nosso objetivo estará realizado".


"Patrícia Galvão tem uma biografia extraordinária. Entregou-se de corpo e alma em várias frentes culturais e políticas, movida por ideais que continuam na ordem do dia, como a justiça social e a transformação do homem por meio da cultura", lembra Hubert Alquéres, diretor-presidente da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo.


A vida de Pagu é apresentada em três blocos. O primeiro fala das origens da família e vai até os dezoito anos da biografada, quando conheceu o poeta modernista Raul Bopp, que a apresentou a Oswald de Andrade.


O segundo bloco começa com o início de sua relação com Oswald, com quem teve um filho, Rudá, em 1930, e vai até sua libertação, em 1940, muito debilitada depois de passar quatro anos e meio em vários presídios políticos, onde sofreu torturas. Primeira mulher presa no Brasil por motivos políticos, em 1931, Pagu, foi detida dezenas de vezes por sua militância comunista. Entre 1933 e 1935 visitou a China, o Japão, a União Soviética e passou uma temporada em Paris, onde também foi presa.


Durante a estadia em Moscou, desencantou-se com o comunismo, mas pouco depois de retornar ao Brasil, em 1935, foi presa em consequência do fracassado movimento comunista de 1935. Parte considerável da iconografia deste bloco é formada por reproduções facsimilares de cartas (principalmente as enviadas para Oswald, de quem se separou em 1935, e Rudá) e de informes e prontuários do Deops, mostrando que era vigiada de perto pelo governo de Getúlio Vargas.


Os últimos 22 anos de sua vida são apresentados no terceiro bloco, período no qual a militância política aos poucos deu espaço à militância cultural. Pagu casou-se com Geraldo Ferraz e ambos trabalharam em vários jornais de São Paulo, Rio de Janeiro e Santos – cidade onde se fixaram em 1954. Ela manteve intensa atividade como cronista e crítica literária, além de se envolver cada vez mais com teatro, traduzindo, produzindo e dirigindo peças de autores praticamente ignorados no Brasil dos anos 1950, como Francisco Arrabal, Eugène Ionesco e Octavio Paz. Tornou-se uma das principais animadoras do teatro amador santista, origem de nomes como Plínio Marcos.


O volume traz ainda uma cronologia; uma bibliografia de obras de Patrícia Galvão; uma bibliografia sobre ela; um breve capítulo sobre o envolvimento de Pagu com a cidade de Santos, muito presente na vida dela na adolescência, na fase de militância política – quando residiu na cidade e trabalhou como operária – e nos últimos anos de vida.


Os autores
Lúcia Maria Teixeira Furlani é Mestre e Doutora em Psicologia da Educação, autora de "Pagu – Livre na imaginação, no Espaço e no Tempo", "Croquis de Pagu" , " A Claridade da Noite " e dos infantis " Tudo É Possível " e "O Segredo da Longa Vida", entre outros. É presidente da Universidade Santa Cecília e presidente do Centro de Estudos Pagu Unisanta, em Santos.


Geraldo Galvão Ferraz é jornalista, crítico literário e tradutor. Trabalhou nas revistas "Veja", "Isto É", "Playboy", "Cult", e nos jornais "O Estado de S.Paulo" e "Jornal da Tarde", entre outros. É autor de "A empolgante história do romance policial", recebeu dois prêmios Jabuti e atualmente coordena o Centro de Estudos Pagu Unisanta.


Serviço


Exposição Viva Pagu


Abertura para convidados e lançamento do livro "Viva Pagu", dia 19/08, às 19h


Temporada: De 20 a 26 de agosto de 2010


Local: Universidade Santa Cecília (Rua Cesário Mota, 8 – Bl E – 4º andar – Ed. Leonilde e Sílvio Pirilo)


Horário de visitação: das 9h às 21h.


Visitas monitoradas: agendamento pelo email vivapagu@unisanta.br; pelos telefone (13) 3202- 7180 ou 3202-7162 (grupos escolares)


Grátis


Mais informações pelo site www.pagu.com.br ou pelo twitter www.twitter.com/100anosdepagu


http://www.lufernandes.com.br/2010/nossos-clientes-na-midia/viva-pagu-fotobiografia-de-patricia-galvao-o-livro-e-lancado-em-santos-2/




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