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100 Anos de Pagu. Musa do Modernismo

100 Anos de Pagu. Musa do Modernismo

sábado, 21 de agosto de 2010

egunda-feira, 5 de julho de 2010





Cem anos de Pagu, musa do modernismo





Em seu centenário, a rebelde Patrícia Galvão ganha fotobiografia e programação em várias cidades.

Pagu era comunista e é uma referência no debate sobre a emancipação da mulher

Ela foi precoce em tudo. Aos 12 anos, conheceu o diretor do primeiro filme neorrealista brasileiro, Fome (1931), Olympio Guilherme, com quem teve sua primeira experiência sexual. Aos 19, começou um explosivo romance com o escritor Oswald de Andrade, levando-o a terminar seu casamento com a pintora Tarsila do Amaral. Aos 20 anos, militante, incendiou o bairro do Cambuci em protesto contra o governo provisório. E, aos 21, tornou-se a primeira mulher presa no Brasil por motivos políticos, substituindo num comício comunista um amigo estivador, morto em seu braços pela polícia. Essa foi Patrícia Galvão, diva do movimento modernista brasileiro cujo centenário de nascimento é comemorado hoje com a abertura da programação Viva Pagu, no Centro de Estudos Pagu Unisanta, em Santos.

Programação

A programação do centenário envolve várias cidades, entre elas Santos, Paraty (na Flip) e São Paulo (nesta quinta, 9, serão apresentadas cartas inéditas suas na Casa das Rosas). No dia 1º de julho, no mesmo local, será lançado o livro Viva Pagu - Fotobiografia de Patrícia Galvão, de Lúcia Maria Teixeira Furlani e Geraldo Galvão Ferraz, seguido de uma exposição com imagens raras da também pioneira escritora militante: é dela o primeiro romance proletário publicado no Brasil, Parque Industrial (1931).

A fotobiografia, com documentos inéditos, será seguida (no fim do ano) por uma coleção de quatro livros que reúne toda a produção jornalística de Pagu. Associada à figura da extravagante garota que conquistou o inventor do modernismo e depois virou militante comunista, Pagu, parente de Frei Galvão, o primeiro santo brasileiro, foi amiga de intelectuais como Borges e Breton. ela morreu em 1962 e traduziu autores importantes (Ionesco, Arrabal), formando dramaturgos como Plínio Marcos.

Versátil, ela também foi dramaturga

Patrícia Rehder Galvão, a Pagu, também criou para o teatro. Foram peças curtas em um ato, como Fuga e Variações, escrita em 1954. Ela resumiu assim esse seu trabalho: "Jovens colegiais em conflito com os pais, a própria condição, o ambiente, os estudos, os ideais, a religião, a verdade, a liberdade e a coação com o mundo."


Reprodução

Pagu e Oswald de Andrade, romance que começou quando tinha 19 anos
Inspiração. Ao conhecer Tarsila e Oswald, aos 18 anos, ficou tão influenciada por ela que copiou seu estilo de desenho

Paixão. Pagu e Oswald de Andrade recém-casados, em 1930, uma relação marcada pelo sofrimento por causa da infidelidade do marido

Engajamento. Capa do primeiro romance proletário brasileiro, Parque Industrial (1931), que Pagu assinou com pseudônimo

Portal Vermelho - 4 de julho de 2010
[republicado do jornal 'O Estado de São Paulo']



Postado por UBM-Seção Paraná às 08:41  







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http://ubmulherespr.blogspot.com/2010/07/cem-anos-de-pagu-musa-do-modernismo.html





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Escritora recria com ficção a vida da feminista Pagu

Escritora recria com ficção a vida da feminista Pagu


Escritora recria com ficção a vida da feminista Pagu


'Pagu' lembra agitadora cultural por visão de catadora de lixo




21/08/2010 - 11:23


Da redação





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Para celebrar os 100 anos da escritora e jornalista Patricia Galvão, a Pagu, Lia Zatz lança livro em que recria, por meio da ficção, a vida da brasileira e agitadora cultural que lutou pelos direitos iguais entre os sexos.


Em "Pagu", da Callis Editora, a trajetória da feminista é contada por Telma, uma mulher humilde que sobrevive recolhendo e reutilizando lixo.


A história começa quando a protagonista encontra uma sacola especial, que contém antigas cartas, fotos, documentos e pastas.  Por meio dos materiais, Telma reconstrói o mundo em que Pagu viveu.


Reunindo não somente fatos reais de Patrícia Galvão, mas também da catadora Selma Morgana Sarti, a obra retrata São Paulo, no início do século XX, época em que ainda existia muito preconceito em relação à mulher.


http://eptv.globo.com/lazerecultura/NOT,0,0,311874,Escritora+recria+com+ficcao+a+vida+da+feminista+Pagu.aspx




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"Viva Pagu: Fotobiografia de Patrícia Galvão" o livro é lançado em
Santos

"Viva Pagu: Fotobiografia de Patrícia Galvão" o livro é lançado em Santos




"Viva Pagu: Fotobiografia de Patrícia Galvão" o livro é lançado em Santos


17/08/2010 16:13 por Esteta Beleza e Arte em Poesia e Literatura e lida 41 vezes.


 





 



"Viva Pagu – Fotobiografia de Patrícia Galvão", de Lúcia Maria Teixeira Furlani e Geraldo Galvão Ferraz, será lançada na próxima quinta (19), na Unisanta. A edição é da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo e Editora Unisanta. No dia também será inaugurada a exposição com o mesmo nome, reproduzindo fotos e documentos do livro. É a obra mais completa realizada até agora sobre a musa modernista.

Viva Pagu – Fotobiografia de Patrícia Galvão

Imprensa Oficial do Estado de São Paulo/Editora Unisanta

348 págs.

Escritora, jornalista, militante política e mulher de teatro, Patrícia Galvão (1910-1962) lutou com paixão em muitas trincheiras. "Viva Pagu – Fotobiografia de Patrícia Galvão", de Lúcia Maria Teixeira Furlani e Geraldo Galvão Ferraz, coedição da Imprensa Oficial do Estado e da Editora Unisanta, retraça a rica trajetória da musa dos modernistas a partir de amplo material iconográfico e muitos documentos inéditos. O lançamento em Santos será dia 19 de agosto, a partir das 19 horas, no Edifício Leonilde e Sylvio Pirilo na Unisanta (Rua Cesário Mota, 8 – Bloco E, 4º andar). "Viva Pagu" também é o nome da mostra que será inaugurada no mesmo dia no local. A renda obtida com a venda dos livros no lançamento será revertida para a Casa Vó Benedita, LAM – Lar de Assistência ao Menor e Lar Santo Expedito.

Lucia Maria reuniu documentos de e sobre Pagu durante mais de vinte anos. Na fase final do processo, nos últimos cinco anos, contou com a ajuda do jornalista Geraldo Galvão Ferraz, filho da escritora. O livro traz muitas fotos, mas também desenhos, cartas e textos. Todas as cartas são inéditas, além de fotos e vários textos – como "Microcosmo", que ela escreveu na prisão, em 1939, e duas peças teatrais inéditas: "Parque Industrial", baseada no romance homônimo publicado em 1933 e "Fuga e Variações", escrita em 1952.

A autora comenta que Patrícia é personagem típica de um tempo de grandes paixões: "Ela documentou seu próprio cotidiano, marcado por uma busca constante. Esta fotobiografia recupera as oscilações de uma vida tumultuada, contraditória e destaca a intensidade com que ela abraçou as causas. Ainda é tudo muito atual, seus questionamentos, sua busca. O livro demonstra que sua vida valeu a pena".

Na introdução, Geraldo Galvão Ferraz, filho de Patrícia e co-autor da obra, diz que trabalhar no livro foi, de certa maneira, um jeito de conhecer Pagu e reencontrar, quarenta e quatro anos depois, Patrícia/Pat/Pagu e, até mesmo, Zazá: "Infelizmente, não conheci Pagu. Eu a chamava de Mau, cognome certamente forjado no carinho das intimidades de mãe e filho. Minha mãe não gostava de ser chamada de Pagu. Era um nome que ficara no passado, quando ela vivia outra vida, buscava outros ideais, jogava-se apaixonadamente em defesa de outras bandeiras. Temos certeza de que quem for ver/ler este livro conhecerá uma Pagu da qual nunca se suspeitou. Afinal, nossa proposta não era roubar a alma de ninguém, mas fazer nossos eventuais leitores se aproximarem dela. Se conseguirmos isso, nosso objetivo estará realizado".

"Patrícia Galvão tem uma biografia extraordinária. Entregou-se de corpo e alma em várias frentes culturais e políticas, movida por ideais que continuam na ordem do dia, como a justiça social e a transformação do homem por meio da cultura", lembra Hubert Alquéres, diretor-presidente da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo.

A vida de Pagu é apresentada em três blocos. O primeiro fala das origens da família e vai até os dezoito anos da biografada, quando conheceu o poeta modernista Raul Bopp, que a apresentou a Oswald de Andrade.

O segundo bloco começa com o início de sua relação com Oswald, com quem teve um filho, Rudá, em 1930, e vai até sua libertação, em 1940, muito debilitada depois de passar quatro anos e meio em vários presídios políticos, onde sofreu torturas. Primeira mulher presa no Brasil por motivos políticos, em 1931, Pagu, foi detida dezenas de vezes por sua militância comunista. Entre 1933 e 1935 visitou a China, o Japão, a União Soviética e passou uma temporada em Paris, onde também foi presa.

Durante a estadia em Moscou, desencantou-se com o comunismo, mas pouco depois de retornar ao Brasil, em 1935, foi presa em consequência do fracassado movimento comunista de 1935. Parte considerável da iconografia deste bloco é formada por reproduções facsimilares de cartas (principalmente as enviadas para Oswald, de quem se separou em 1935, e Rudá) e de informes e prontuários do Deops, mostrando que era vigiada de perto pelo governo de Getúlio Vargas.

Os últimos 22 anos de sua vida são apresentados no terceiro bloco, período no qual a militância política aos poucos deu espaço à militância cultural. Pagu casou-se com Geraldo Ferraz e ambos trabalharam em vários jornais de São Paulo, Rio de Janeiro e Santos – cidade onde se fixaram em 1954. Ela manteve intensa atividade como cronista e crítica literária, além de se envolver cada vez mais com teatro, traduzindo, produzindo e dirigindo peças de autores praticamente ignorados no Brasil dos anos 1950, como Francisco Arrabal, Eugène Ionesco e Octavio Paz. Tornou-se uma das principais animadoras do teatro amador santista, origem de nomes como Plínio Marcos.

O volume traz ainda uma cronologia; uma bibliografia de obras de Patrícia Galvão; uma bibliografia sobre ela; um breve capítulo sobre o envolvimento de Pagu com a cidade de Santos, muito presente na vida dela na adolescência, na fase de militância política – quando residiu na cidade e trabalhou como operária – e nos últimos anos de vida.


Os autores
Lúcia Maria Teixeira Furlani é Mestre e Doutora em Psicologia da Educação, autora de "Pagu – Livre na imaginação, no Espaço e no Tempo", "Croquis de Pagu" , " A Claridade da Noite " e dos infantis " Tudo É Possível " e "O Segredo da Longa Vida", entre outros. É presidente da Universidade Santa Cecília e presidente do Centro de Estudos Pagu Unisanta, em Santos.

Geraldo Galvão Ferraz é jornalista, crítico literário e tradutor. Trabalhou nas revistas "Veja", "Isto É", "Playboy", "Cult", e nos jornais "O Estado de S.Paulo" e "Jornal da Tarde", entre outros. É autor de "A empolgante história do romance policial", recebeu dois prêmios Jabuti e atualmente coordena o Centro de Estudos Pagu Unisanta.

Serviço

Exposição Viva Pagu

Abertura para convidados e lançamento do livro "Viva Pagu", dia 19/08, às 19h

Temporada: De 20 a 26 de agosto de 2010

Local: Universidade Santa Cecília (Rua Cesário Mota, 8 – Bl E – 4º andar – Ed. Leonilde e Sílvio Pirilo)

Horário de visitação: das 9h às 21h.

Visitas monitoradas: agendamento pelo email vivapagu@unisanta.br; pelos telefone (13) 3202- 7180 ou 3202-7162 (grupos escolares)

Grátis

Mais informações pelo site www.pagu.com.br ou pelo twitter www.twitter.com/100anosdepagu

 

http://www.esteta.com.br/noticia.php?intNotID=9014

 





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Ainda sobre a mostra Pagu

Ainda sobre a mostra Pagu












































20/08/2010 - 17:58 -
Exposição Viva Pagu está aberta a visitação até 26/8, na Unisanta
Viva Pagu – Fotobiografia de Patrícia Galvão, de Lúcia Maria Teixeira Furlani e Geraldo Galvão Ferraz, foi lançado ontem (19/8) na Unisanta. A edição é da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo e Editora Unisanta
http://www.unisanta.br/noticia/artes/exibe.asp?cd=7132&it=1&ft=1


Escritora, jornalista, militante política e mulher de teatro, Patrícia Galvão (1910-1962) lutou com paixão em muitas trincheiras. Viva Pagu – Fotobiografia de Patrícia Galvão, de Lúcia Maria Teixeira Furlani e Geraldo Galvão Ferraz, coedição da Imprensa Oficial do Estado e da Editora Unisanta, retraça a rica trajetória da musa dos modernistas a partir de amplo material iconográfico e muitos documentos inéditos.


O lançamento em Santos foi realizado dia 19 de agosto, na Unisanta. Viva Pagu também é o nome da mostra inaugurada no mesmo dia no local. A renda obtida com a venda dos livros no lançamento será revertida para a Casa Vó Benedita, LAM – Lar de Assistência ao Menor e Lar Santo Expedito.


Lucia Maria reuniu documentos de e sobre Pagu durante mais de vinte anos. Na fase final do processo, nos últimos cinco anos, contou com a ajuda do jornalista Geraldo Galvão Ferraz, filho da escritora. O livro traz muitas fotos, mas também desenhos, cartas e textos. Todas as cartas são inéditas, além de fotos e vários textos – como Microcosmo, que ela escreveu na prisão, em 1939, e duas peças teatrais inéditas: Parque Industrial, baseada no romance homônimo publicado em 1933 e Fuga e Variações, escrita em 1952.


A autora comenta que Patrícia é personagem típica de um tempo de grandes paixões: Ela documentou seu próprio cotidiano, marcado por uma busca constante. Esta fotobiografia recupera as oscilações de uma vida tumultuada, contraditória e destaca a intensidade com que ela abraçou as causas. Ainda é tudo muito atual, seus questionamentos, sua busca. O livro demonstra que sua vida valeu a pena.


Na introdução, Geraldo Galvão Ferraz, filho de Patrícia e co-autor da obra, diz que trabalhar no livro foi, de certa maneira, um jeito de conhecer Pagu e reencontrar, quarenta e quatro anos depois, Patrícia/Pat/Pagu e, até mesmo, Zazá: Infelizmente, não conheci Pagu. Eu a chamava de Mau, cognome certamente forjado no carinho das intimidades de mãe e filho. Minha mãe não gostava de ser chamada de Pagu. Era um nome que ficara no passado, quando ela vivia outra vida, buscava outros ideais, jogava-se apaixonadamente em defesa de outras bandeiras. Temos certeza de que quem for ver/ler este livro conhecerá uma Pagu da qual nunca se suspeitou. Afinal, nossa proposta não era roubar a alma de ninguém, mas fazer nossos eventuais leitores se aproximarem dela. Se conseguirmos isso, nosso objetivo estará realizado.


Patrícia Galvão tem uma biografia extraordinária. Entregou-se de corpo e alma em várias frentes culturais e políticas, movida por ideais que continuam na ordem do dia, como a justiça social e a transformação do homem por meio da cultura, lembra Hubert Alquéres, diretor-presidente da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo.


A vida de Pagu é apresentada em três blocos. O primeiro fala das origens da família e vai até os dezoito anos da biografada, quando conheceu o poeta modernista Raul Bopp, que a apresentou a Oswald de Andrade.


O segundo bloco começa com o início de sua relação com Oswald, com quem teve um filho, Rudá, em 1930, e vai até sua libertação, em 1940, muito debilitada depois de passar quatro anos e meio em vários presídios políticos, onde sofreu torturas. Primeira mulher presa no Brasil por motivos políticos, em 1931, Pagu, foi detida dezenas de vezes por sua militância comunista. Entre 1933 e 1935 visitou a China, o Japão, a União Soviética e passou uma temporada em Paris, onde também foi presa.


Durante a estadia em Moscou, desencantou-se com o comunismo, mas pouco depois de retornar ao Brasil, em 1935, foi presa em consequência do fracassado movimento comunista de 1935. Parte considerável da iconografia deste bloco é formada por reproduções facsimilares de cartas (principalmente as enviadas para Oswald, de quem se separou em 1935, e Rudá) e de informes e prontuários do Deops, mostrando que era vigiada de perto pelo governo de Getúlio Vargas.


Os últimos 22 anos de sua vida são apresentados no terceiro bloco, período no qual a militância política aos poucos deu espaço à militância cultural. Pagu casou-se com Geraldo Ferraz e ambos trabalharam em vários jornais de São Paulo, Rio de Janeiro e Santos – cidade onde se fixaram em 1954. Ela manteve intensa atividade como cronista e crítica literária, além de se envolver cada vez mais com teatro, traduzindo, produzindo e dirigindo peças de autores praticamente ignorados no Brasil dos anos 1950, como Francisco Arrabal, Eugène Ionesco e Octavio Paz. Tornou-se uma das principais animadoras do teatro amador santista, origem de nomes como Plínio Marcos.


O volume traz ainda uma cronologia; uma bibliografia de obras de Patrícia Galvão; uma bibliografia sobre ela; um breve capítulo sobre o envolvimento de Pagu com a cidade de Santos, muito presente na vida dela na adolescência, na fase de militância política – quando residiu na cidade e trabalhou como operária – e nos últimos anos de vida.


Os autores
Lúcia Maria Teixeira Furlani é Mestre e Doutora em Psicologia da Educação, autora de Pagu – Livre na imaginação, no Espaço e no Tempo, Croquis de Pagu, A Claridade da Noite e dos infantis Tudo É Possível e O Segredo da Longa Vida, entre outros. É presidente da Universidade Santa Cecília e presidente do Centro de Estudos Pagu Unisanta, em Santos.


Geraldo Galvão Ferraz é jornalista, crítico literário e tradutor. Trabalhou nas revistas Veja, Isto É, Playboy, Cult, e nos jornais O Estado de S.Paulo e Jornal da Tarde, entre outros. É autor de A empolgante história do romance policial, recebeu dois prêmios Jabuti e atualmente coordena o Centro de Estudos Pagu Unisanta.


SERVIÇO
Exposição Viva Pagu
Abertura para convidados e lançamento do livro Viva Pagu, dia 19/08, às 19h
Temporada: De 20 a 26 de agosto de 2010
Local: Universidade Santa Cecília (Rua Cesário Mota, 8 – Bl E – 4º andar – Ed. Leonilde e Sílvio Pirilo)
Horário de visitação: das 9h às 21h.
Visitas monitoradas: agendamento pelo email vivapagu@unisanta.br; pelos telefone (13) 3202- 7180 ou 3202-7162 (grupos escolares)
GRÁTIS













































































































































Assessoria de Comunicação 
Fone: (13) 3202-7113



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Mostra Pagu - Unisanta

Mostra Pagu - Unisanta









































21/08/2010 - 12:41 -
Mostra Viva Pagu, com documentos e fotos inéditas, termina dia 26/8
A curadoria é da escritora Lúcia Maria Teixeira Furlani


A mostra "Viva Pagu", que foi visitada por mais de 7 mil pessoas na Casa das Rosas, na capital, poderá ser visitada pelo público santista até o próximo dia26 de agosto, no 4º andar do Bloco E da Unisanta (Rua Cesário Mota, 8 – Ed. Leonilde e Sílvio Pirilo), com entrada gratuita. A exposição traz manuscritos inéditos de suas obras, suas cartas, fotografias legendadas por ela e cadernos. A curadoria é de Lúcia Maria Teixeira Furlani, autora de vários livros sobre Pagu. A abertura da exposição aconteceu no dia 19/8, quando foi lançado o livro Viva Pagu - Fotobiografia de Patrícia Galvão, também de Lúcia Teixeira, com colaboração de Geraldo Galvão Ferraz, filho de Pagu. Tem edição da Imprensa Oficial e Editora Unisanta.


 Dividida em três atos, a exposição apresenta Pagu destrinchando silêncios e, no mínimo, intrigando seu interlocutor. Em destaque, a realidade brasileira dos anos 1920 aos anos 60 , com suas tensões políticas e manifestações culturais. Mulher múltipla, Patrícia Rehder Galvão (1910-1962) foi jornalista, musa modernista, romancista, militante comunista, poeta, desenhista, incentivadora da cultura brasileira e da cultura universal.


O primeiro ato fala do surgimento da musa; o segundo aborda a militância política, a entrega total a uma causa; o terceiro mostra a jornalista antenada com o novo, a militância cultural, o amor à arte, à literatura e ao teatro. As frases que designam cada ato foram retiradas de poema de Patrícia Galvão. No ato I, "Lê em meus olhos todos os consentimentos"; ato II: "Mata tua sede na pedra que se fez fonte"; e no III, "E te encanta com a paisagem contraditória do meu ser ".


As peças que compõem cada ato – na maioria inéditas – discursam, dialogam e contrastam entre si, fazendo aparecer as múltiplas Patrícias. São memórias, textos, depoimentos, cartas, narrativas, manifestações literárias, rastros de Pagu e de seus companheiros de viagem, registros minuciosos – inclusive informes reservados e prontuários do Deops. Elas retraçam o rico itinerário de Pagu, que riscou fronteiras desconhecidas, definiu abismos e atravessou continentes. E servem também para construir um perfil da intelectual transgressora que marcou a vanguarda do século 20.


O objetivo da curadora é recuperar o sentido dos gestos de Patrícia Galvão e da vanguarda do século 20 no Brasil para o público. "A identificação com os sonhos e ideais de Patrícia Galvão nos faz entender sua época e sua história de vida, ligada à luta pela liberação das minorias sociais, pela superação dos preconceitos, pelo espaço de construção da cultura brasileira, elegendo a arte como o caminho capaz de garantir o acesso à brasilidade."


Lúcia explica que a identidade de Patrícia liga-se à renovação, à ousadia, à ruptura: "A renovação é, muitas vezes, confundida erroneamente com ausência de memória. Ledo engano. Sem memória, sem o confronto com o velho, não existiria renovação. Por meio de suas posições nacionalistas, o seu compromisso com o futuro se estabelece justamente através da releitura do passado brasileiro".


O interesse da curadora por Pagu é antigo, data dos anos 1980. De lá para cá, Lúcia constituiu um importante acervo – de onde veio boa parte das peças expostas –, lançou três livros sobre Pagu, fez debates, exposições e fundou o Centro de Estudos Pagu Unisanta, que reúne ao redor de três mil documentos catalogados.


As peças apresentadas na exposição estão no livro "Viva Pagu – Fotobiografia de Patrícia Galvão" (Imprensa Oficial/Unisanta), que Lúcia escreveu em parceria com o jornalista Geraldo Galvão Ferraz, filho de Pagu e que terá lançamento junto com a abertura da mostra, na Universidade Santa Cecília, em Santos. A exposição tem a colaboração de Geraldo e do neto de Pagu, Rudá K. de Andrade , que se encarrega da videoinstalação.


Curadoria


Lúcia Maria Teixeira Furlani é Mestre e Doutora em Psicologia da Educação, autora de "Pagu – Livre na imaginação, no Espaço e no Tempo", "Croquis de Pagu","Autoridade do Professor", "A Claridade da Noite" ,"Fruto Proibido" e dos infanto-juvenis "Tudo é Possível" e "O Segredo da Longa Vida", entre outros. É presidente da Universidade Santa Cecília e presidente do Centro de Estudos Pagu Unisanta, em Santos.


Confira alguns depoimentos de personalidades que estiveram no lançamento do livro e abertura da mostra Viva Pagu





Assessoria de Comunicação 
Fone: (13) 3202-7113



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EM SEU CENTENÁRIO DE NASCIMENTO, PAGU, A MUSA DO MODERNISMO,

EM SEU CENTENÁRIO DE NASCIMENTO, PAGU, A MUSA DO MODERNISMO,



EM SEU CENTENÁRIO DE NASCIMENTO, PAGU, A MUSA DO MODERNISMO,

É DESTAQUE NA PROGRAMAÇÃO DA BIENAL DO LIVRO DE SÃO PAULO

http://www.difundir.com.br/site/c_mostra_release.php?emp=1503&num_release=25102&ori=A 



Os autores do livro "Viva Pagu: Fotobiografia de Patrícia Galvão", a professora Lúcia Teixeira Furlani e o jornalista Geraldo Galvão Ferraz, participam da 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, no dia 17 de agosto.



Ícone de seu tempo e "musa trágica" do Modernismo Brasileiro, como a definiu Mário de Andrade, Patrícia Galvão (1910-1962), a Pagu, completaria 100 anos em 2010. E para homenageá-la, a 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo trará uma programação especial em comemoração à data. No dia 17 de agosto (terça-feira), às 19h, a professora Lúcia Teixeira Furlani e o filho de Pagu Geraldo Galvão Ferraz, autores do livro "Viva Pagu: Fotobiografia de Patrícia Galvão", participam da palestra "Eterna Pagu", que acontecerá no Salão de Idéias da Bienal. Juntos, eles apresentarão a vida e a obra de Pagu, baseados no livro editado em parceria pela Imprensa Oficial e Editora Unisanta. Logo depois da palestra, às 21h, os autores participam de uma sessão de autógrafos no estande da Imprensa Oficial na Bienal.



Escritora, jornalista, militante política e mulher de teatro, Patrícia Galvão lutou com paixão em muitas trincheiras. Na palestra e no livro, os autores retraçam a rica trajetória da musa dos modernistas a partir de amplo material iconográfico e muitos documentos inéditos. A professora Lucia reuniu documentos de e sobre Pagu durante mais de vinte anos. Na fase final do processo, nos últimos cinco anos, contou com a ajuda do jornalista Geraldo Galvão Ferraz, filho da escritora. O livro traz muitas fotos, mas também desenhos, cartas e textos. Todas as cartas são inéditas, além de fotos e vários textos – como "Microcosmo", que ela escreveu na prisão, em 1939, e duas peças teatrais inéditas: "Parque Industrial", baseada no romance homônimo publicado em 1933 e "Fuga e Variações", escrita em 1952.



A autora comenta que Patrícia é personagem típica de um tempo de grandes paixões: "Ela documentou seu próprio cotidiano, marcado por uma busca constante. Esta fotobiografia recupera as oscilações de uma vida tumultuada, contraditória e destaca a intensidade com que ela abraçou as causas. Ainda é tudo muito atual, seus questionamentos, sua busca. O livro demonstra que sua vida valeu a pena".



Na introdução, Geraldo Galvão Ferraz, filho de Patrícia e co-autor da obra, diz que trabalhar no livro foi, de certa maneira, um jeito de conhecer Pagu e reencontrar, quarenta e quatro anos depois, Patrícia/Pat/Pagu e, até mesmo, Zazá: "Infelizmente, não conheci Pagu. Eu a chamava de Mau, cognome certamente forjado no carinho das intimidades de mãe e filho. Minha mãe não gostava de ser chamada de Pagu. Era um nome que ficara no passado, quando ela vivia outra vida, buscava outros ideais, jogava-se apaixonadamente em defesa de outras bandeiras. Temos certeza de que quem for ver/ler este livro conhecerá uma Pagu da qual nunca se suspeitou. Afinal, nossa proposta não era roubar a alma de ninguém, mas fazer nossos eventuais leitores se aproximarem dela. Se conseguirmos isso, nosso objetivo estará realizado".



Os autores
Lúcia Maria Teixeira Furlani é Mestre e Doutora em Psicologia da Educação, autora de "Pagu – Livre na imaginação, no Espaço e no Tempo", "Croquis de Pagu" , " A Claridade da Noite " e dos infantis " Tudo É Possível " e "O Segredo da Longa Vida", entre outros. É presidente da Universidade Santa Cecília e presidente do Centro de Estudos Pagu Unisanta, em Santos.



Geraldo Galvão Ferraz é jornalista, crítico literário e tradutor. Trabalhou nas revistas "Veja", "Isto É", "Playboy", "Cult", e nos jornais "O Estado de S.Paulo" e "Jornal da Tarde", entre outros. É autor de "A empolgante história do romance policial", recebeu dois prêmios Jabuti e atualmente coordena o Centro de Estudos Pagu Unisanta.



SERVIÇO

PALESTRA "ETERNA PAGU"

Data e Horário: 17/08, 19h

Local: Salão de Ideias



SESSÃO DE AUTÓGRAFOS LIVRO "VIVA PAGU"

Data e horário: 17/08, 21h

Local: estande da Imprensa Oficial



21ª BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DE SÃO PAULO

Data: 12 a 22 de agosto de 2010

Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi - Av. Olavo Fontoura, 1.209 - São Paulo/SP

Site: www.bienaldolivrosp.com.br



Mais informações pelo site www.pagu.com.br ou pelo twitter www.twitter.com/100anosdepagu

Mais informações à Imprensa: Lu Fernandes Comunicação e Imprensa, com Leonardo Neto (Leonardo@lufernandes.com.br) ou Ivani Cardoso (ivanicardoso@lufernandes.com.br), pelo telefone 11 3814-4600.




Editorias: Cultura e Lazer
Tipo: Pauta  Data Publicação: 12/08/10
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