Pagú na Casa das Rosas
O jornalismo de Patrícia Galvão, a Pagu, será tema de uma mesa redonda na Casa das Rosas (Av. Paulista, 37, Bela Vista, São Paulo), no dia 29 (terça-feira), das 20h às 21h30, conduzida pelos jornalistas Geraldo Galvão Ferraz, filho de Patrícia, e por Márcia Costa, cujo mestrado focou-se no jornalismo cultural praticado por Patrícia nos seus últimos anos de vida. O evento integra a programação que celebra o centenário de nascimento de Patrícia (1910-1962) durante os meses de junho e julho, organizada por Lúcia Teixeira Furlani, pesquisadora de Pagu, o historiador Rudá K. Andrade, neto de Pagu, e pela equipe da Casa das Rosas.
Um amplo painel da atuação de Patrícia na imprensa será apresentado por Geraldo Galvão desde quando ela iniciou no Brás Jornal. Mais tarde, criaria com Oswald de Andrade o jornal O Homem do Povo e colaboraria com a Revista da Antropofagia. Foram décadas de atuação na imprensa até o seu falecimento, em 1962.
Geraldo Galvão é co-autor, junto com Lúcia Furlani, da obra VIVA PAGU – Fotobiografia de Patrícia Galvão, a ser lançada no dia primeiro de julho, na Casa das Rosas. Além de escritor, Geraldo atua como crítico literário e tradutor. Trabalhou nas revistas Veja, Isto É, Playboy, Cult, e nos jornais O Estado de S. Paulo e Jornal da Tarde, entre outros. É autor de A empolgante história do romance policial. Recebeu dois prêmios Jabuti e atualmente coordena o Centro de Estudos Pagu Unisanta.
Márcia Costa abordará a atuação de Patrícia como jornalista e agitadora cultural em Santos, cidade onde viveu entre 1954 e 1962, ano de sua morte. Junto com Geraldo Ferraz, o companheiro também jornalista, Patrícia modernizou o jornalismo cultural atuando em A Tribuna, um dos mais antigos jornais do País. Ele, como editor do jornal; ela autora de várias colunas sobre teatro, televisão, literatura e crônicas sobre a cidade.
No curso de mestrado que finalizou em Comunicação Social na Universidade Metodista de São Paulo, em 2008, Márcia Costa pesquisou sobre a atuação desta intelectual, que extrapola as páginas do jornal e se expande por Santos, São Paulo, Rio de Janeiro, Paris... Para a pesquisa acadêmica aprofundou-se principalmente na coluna Literatura, e entrevistou cerca de 15 contemporâneos de Patrícia com atuação nas artes e no jornalismo local.
Nos últimos dois anos, Márcia, que vive em Santos, ampliou a pesquisa para a atuação de Patrícia no âmbito do teatro e no cotidiano da intelectual na cidade, abordando seu contato com os artistas locais, nacionais e internacionais e sua participação na política cultural do País. Este material, resultado da interpretação de mais de 300 textos de Patrícia em A Tribuna e da produção de cerca de 30 entrevistas, integrará o livro De Pagu a Patrícia, a ser lançado pela pesquisadora no dia 12 de dezembro, data de morte de Patrícia, por meio do Instituto Artefato Cultural (www.artefatocultural.com.br). A ideia é que a obra contribua com informações sobre a cultura de Santos, São Paulo e do País na década de 50.
A partir do acompanhamento da trajetória intelectual e da participação de Patrícia em A Tribuna e em outros jornais, a pesquisa identificou as características definidoras de sua produção (tanto como jornalista como quanto agitadora cultural) ao longo de quase quatro décadas: a busca constante pela divulgação da vanguarda, a preocupação didática, a autonomia intelectual, a defesa da literatura e do teatro como forma de emancipação do indivíduo o diálogo com os escritores e intelectuais locais, nacionais e internacionais.
O estudo situou Patrícia Galvão em uma geração que contribuiu para modernizar o debate de idéias e a própria linguagem dos periódicos. A produção destes intelectuais reforçou o papel do jornal como instrumento de análise e de crítica frente às discussões sobre cultura e sociedade, o que permite entender a imprensa como um território que abriga produções simbólicas diversas.
David Jackson - A produção de Patrícia ao longo de 30 anos na imprensa (artigos, reportagens, crônicas e críticas) está sendo reunida em quatro volumes de um livro, na Universidade de Yale, sob a coordenação do professor K. David Jackson, desde 2006. O trabalho conta com o apoio do Centro Unisanta de Estudos Pagu (Santos). Jackson falará sobre o jornalismo de Pagu em São Paulo e Santos no dia 1º de agosto, às 20h, também na Casadas Rosas.
Para conhecer a programação completa da Casa das Rosas no centenário de Pagu, clique aqui. Mais informações sobre o Centenário de Pagu em http://www.pagu.com.br/blog/home/
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Atendimento à imprensa (Mesa Redonda Pagu no Jornalismo)
Márcia Costa
Contatos: (13) 3227-6663 // 9126-7219
caisdasletras@terra.com.br
Pagú na Casa das Rosas
O jornalismo de Patrícia Galvão, a Pagu, será tema de uma mesa redonda na Casa das Rosas (Av. Paulista, 37, Bela Vista, São Paulo), no dia 29 (terça-feira), das 20h às 21h30, conduzida pelos jornalistas Geraldo Galvão Ferraz, filho de Patrícia, e por Márcia Costa, cujo mestrado focou-se no jornalismo cultural praticado por Patrícia nos seus últimos anos de vida. O evento integra a programação que celebra o centenário de nascimento de Patrícia (1910-1962) durante os meses de junho e julho, organizada por Lúcia Teixeira Furlani, pesquisadora de Pagu, o historiador Rudá K. Andrade, neto de Pagu, e pela equipe da Casa das Rosas.
Um amplo painel da atuação de Patrícia na imprensa será apresentado por Geraldo Galvão desde quando ela iniciou no Brás Jornal. Mais tarde, criaria com Oswald de Andrade o jornal O Homem do Povo e colaboraria com a Revista da Antropofagia. Foram décadas de atuação na imprensa até o seu falecimento, em 1962.
Geraldo Galvão é co-autor, junto com Lúcia Furlani, da obra VIVA PAGU – Fotobiografia de Patrícia Galvão, a ser lançada no dia primeiro de julho, na Casa das Rosas. Além de escritor, Geraldo atua como crítico literário e tradutor. Trabalhou nas revistas Veja, Isto É, Playboy, Cult, e nos jornais O Estado de S. Paulo e Jornal da Tarde, entre outros. É autor de A empolgante história do romance policial. Recebeu dois prêmios Jabuti e atualmente coordena o Centro de Estudos Pagu Unisanta.
Márcia Costa abordará a atuação de Patrícia como jornalista e agitadora cultural em Santos, cidade onde viveu entre 1954 e 1962, ano de sua morte. Junto com Geraldo Ferraz, o companheiro também jornalista, Patrícia modernizou o jornalismo cultural atuando em A Tribuna, um dos mais antigos jornais do País. Ele, como editor do jornal; ela autora de várias colunas sobre teatro, televisão, literatura e crônicas sobre a cidade.
No curso de mestrado que finalizou em Comunicação Social na Universidade Metodista de São Paulo, em 2008, Márcia Costa pesquisou sobre a atuação desta intelectual, que extrapola as páginas do jornal e se expande por Santos, São Paulo, Rio de Janeiro, Paris... Para a pesquisa acadêmica aprofundou-se principalmente na coluna Literatura, e entrevistou cerca de 15 contemporâneos de Patrícia com atuação nas artes e no jornalismo local.
Nos últimos dois anos, Márcia, que vive em Santos, ampliou a pesquisa para a atuação de Patrícia no âmbito do teatro e no cotidiano da intelectual na cidade, abordando seu contato com os artistas locais, nacionais e internacionais e sua participação na política cultural do País. Este material, resultado da interpretação de mais de 300 textos de Patrícia em A Tribuna e da produção de cerca de 30 entrevistas, integrará o livro De Pagu a Patrícia, a ser lançado pela pesquisadora no dia 12 de dezembro, data de morte de Patrícia, por meio do Instituto Artefato Cultural (www.artefatocultural.com.br). A ideia é que a obra contribua com informações sobre a cultura de Santos, São Paulo e do País na década de 50.
A partir do acompanhamento da trajetória intelectual e da participação de Patrícia em A Tribuna e em outros jornais, a pesquisa identificou as características definidoras de sua produção (tanto como jornalista como quanto agitadora cultural) ao longo de quase quatro décadas: a busca constante pela divulgação da vanguarda, a preocupação didática, a autonomia intelectual, a defesa da literatura e do teatro como forma de emancipação do indivíduo o diálogo com os escritores e intelectuais locais, nacionais e internacionais.
O estudo situou Patrícia Galvão em uma geração que contribuiu para modernizar o debate de idéias e a própria linguagem dos periódicos. A produção destes intelectuais reforçou o papel do jornal como instrumento de análise e de crítica frente às discussões sobre cultura e sociedade, o que permite entender a imprensa como um território que abriga produções simbólicas diversas.
David Jackson - A produção de Patrícia ao longo de 30 anos na imprensa (artigos, reportagens, crônicas e críticas) está sendo reunida em quatro volumes de um livro, na Universidade de Yale, sob a coordenação do professor K. David Jackson, desde 2006. O trabalho conta com o apoio do Centro Unisanta de Estudos Pagu (Santos). Jackson falará sobre o jornalismo de Pagu em São Paulo e Santos no dia 1º de agosto, às 20h, também na Casadas Rosas.
Para conhecer a programação completa da Casa das Rosas no centenário de Pagu, clique aqui. Mais informações sobre o Centenário de Pagu em http://www.pagu.com.br/blog/home/
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Atendimento à imprensa (Mesa Redonda Pagu no Jornalismo)
Márcia Costa
Contatos: (13) 3227-6663 // 9126-7219
caisdasletras@terra.com.br
Garimpando midia: Pagu
sexta-feira, 18 de junho de 2010
http://garimpandomidia.blogspot.com/2010/06/pagu.html
PAGÚ
Garimpando midia: Pagu
sexta-feira, 18 de junho de 2010
http://garimpandomidia.blogspot.com/2010/06/pagu.html
PAGÚ

Os trabalhadores que participam de suas lutas
Os trabalhadores e aqueles que participam de suas lutas
Por blogdonpcNo dia 9 de junho completou-se o centenário do nascimento, em São João da Boa Vista, no Interior de São Paulo, de Patrícia Galvão. Jornalista, escritora, ativista política, a revolucionária Pagu participou da Semana de Arte Moderna, em 1922, e foi militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB) por longos anos. Feminista, assinava a coluna A Mulher do Povo, na qual defendia direitos iguais para mulheres e homens.
Uma coluna como Debate Sindical, neste PortoGente, não poderia deixar de registrar que esta mulher fascinante foi presa, em Santos, pela primeira vez, em 15 de abril de 1931, por apoiar a greve dos estivadores. Na ocasião, colocou-se ao lado dos trabalhadores e foi ela quem, na Praça da República, amparou o corpo do estivador Herculano de Souza, morto pela polícia. Por apoiar a greve, Pagu foi colocada no Cárcere 3 da Casa de Câmara e Cadeia, na Praça dos Andradas, também em Santos. Foi a primeira mulher presa política no Brasil. Em 1933, publicou o romance Parque Industrial, que trata da vida das operárias da cidade de São Paulo.
Depois de um tempo na França, volta ao Brasil e participa da tentativa de Levante Comunista de 1935. Novamente é presa e torturada. Na prisão, conhece e se liga a Geraldo Ferraz, com quem atuará no grupo a Vanguarda Socialista. Na década de 1940 se desliga conflituosamente do PCB. Vive com Geraldo até sua morte, em 12 de dezembro de 1962, vítima de câncer.
No texto "Pagu: vida-obra, obravida, vida", Antonio Risério afirma ser insuportável que uma nuvem de fumaça envolva a figura de Patrícia Galvão, uma mulher que se recusou a limitar-se à rotina dos chamados serviços domésticos. "…Sabendo que este silêncio repressor é culturalmente desastroso, é hora de fazer uma algazarra e espantar os urubus. Mas nada de homenagens póstumas…O que conta é a homenagem viva. Pagu foi revolucionária na arte, na política e na prática da vida." E além disto tudo, foi uma mulher lutadora, sempre ligada ao mundo dos trabalhadores.
Fontes
http://sites.unisanta.br/pagu/navegador.htm
http://www.aleitamento.org.br/meninas/pagu.htm
http://www.oficinapagu.sp.gov.br/conteudo.php?cod=3
A coluna Debate Sindical, de Claudia Santiago, é publicada às segundas-feiras no site Porto Gente.
Tags: Pagu, Patrícia Galvão, revolucionária
http://blogdonpc.wordpress.com/2010/06/15/os-trabalhadores-e-aqueles-que-participam-de-suas-lutas/
Livro celebra o centenário de Pagu
Livro celebra o centenário de Pagu
Escritora, jornalista e uma das musas do movimento modernista, a polêmica Pagu comemoraria neste ano seu centenário e, para lembrar a data, será lançado hoje o livro Viva Pagu – Fotobiografia de Patrícia Galvão (ed. Unisanta, 348 págs., R$ 90).
A publicação foi escrita por Lúcia Maria Teixeira Furlani, que desde 1998 pesquisa sobre a vida da personagem, em parceria com o filho de Pagu, Geraldo Galvão Ferraz.
No livro, a vida de Pagu é dividida em três blocos. O primeiro vai até os 18 anos. O segundo começa no relacionamento dela com o modernista Oswald de Andrade, terminando com sua libertação em 1940, após passar quatro anos e meio em presídios políticos. Por fim, são relatados os últimos 22 anos de sua vida, nos quais Pagu se dedicou à militância cultural.
Apesar da ênfase nas imagens, o livro também contém desenhos e textos da artista.