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sábado, 2 de janeiro de 2010
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http://www.overmundo.com.br/banco/pagu-a-patricia-galvao 
PAGU A PATRÍCIA GALVÃO

Representa a Luta da Mulher, chama todos pra participar.
Pra Liberdade que se quer, e que se luta pra conquistar.
Ela superava todo sofrimento, lhe movia amor e convicção.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.

Sempre foi Mulher avançada, que tinha beleza e coragem.
Lutadora determinada, e todos lhe tinham camaradagem.
Agradável no relacionamento, sabia tratar incompreensão.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.

Ela Tinha a intuição Divina, com a perspicácia funcional.
Trouxe a soja da China, que hoje é uma riqueza nacional.
Nunca teve esmorecimento, ela transcendia em disposição.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.

Do Movimento Socialista, com Osvaldo de Andrade casou.
Foi a bela musa Modernista, que terríveis 23 prisões tomou.
Com muita tortura e tormento, sofrendo toda perseguição.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.

Em Paris foi encarcerada, como uma agente estrangeira.
Foi humilhada e repatriada, tão sofrida Santa Guerreira.
Era forte no seu argumento, e extraordinária na decisão.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.

De volta a Pátria Brasileira, logo ela é presa e torturada.
Da Visão coletiva e altaneira, de uma sociedade partilhada.
Condenada por seu pensamento, a cinco anos de provação.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.

Fez Teatro pro Trabalhador, todas atividades sem parar.
Música, dança e poesia com amor, sem nunca desanimar.
Moscouzinha sem abatimento, por igualdade e comunhão.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.

Viveu a sua Heróica História, uma apaixonada Sonhadora.
Por preservação da memória, da nossa classe Trabalhadora.
Santificada no sentimento, com o seu gigantesco coração.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.

Daquela jovem desprendida, a Militante que se ofertou.
Do mundo ficou conhecida, pelo muito que se sacrificou.
Não caiu em esquecimento, esta em Sindicato e associação.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.

Azuir Filho e Turmas: Do Social da Unicamp e, de Amigos,
de: Rocha Miranda, Rio, RJ e, de Mosqueiro, Belém, PA.



Poesia de Homenagem a Pagu, a Patrícia Galvão, que morreu em dezembro dia 12 mas que todos os dias são dias de Pagu, porque são dias de lutas para as Mulheres e Pagu representa essa consciência e coragem no Lutar. Pagu desde 12 anos combateu o Capitalismo que considerava selvagem e expropriador dos direitos dos trabalhadores.
Tinha os ideais Socialistas e tinha muita coragem de defende-los em todos os lugares. Foi muito perseguida e em 23 prisões foi muito humilhada e torturada.
Os Meios de Comunicação sempre tentaram diminuir seus méritos e a firmeza da sua personalidade, procuram passar uma imagem fraca, de que tentou suicídio muitas vezes mas, nas leituras dos seus textos a gente vai verificando que Pagu teve muita garra e amor e, manteve as suas opiniões até o fim da vida, lutou tudo que pode, até a morte. Publicou textos em a "A Tribuna", e o poema "Nothing", na véspera da sua morte por câncer em 1952 com 52 anos. Dezembro lembra Pagu e os Direitos Humanos. Lembra Jesus, lembra Sáo Joáo, Santos e todo Brasil de Pagu.
Pagu teve uma Admirável Biografia cheia de beleza, audácia e heroísmo foi muito perseguida presa e torturada mas jamais desanimou. Era a Heroina dos Trabalhadores do porto de Santos que recusaram carregar um navio de café doado pelo governo Ditatorial do Estado Novo para a Ditadura Franquista da Espanha que esmagava as classes trabalhadoras na Guerra Civil Espanhola. Pagu representa a Mulher Consciente cheia de amor a Lutar

Direitos reconhecidos e Agradecidos.

F1 http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/junho2004/imagens/257pag6b.jpg
F2
http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/junho2004/imagens/257pag7b.jpg

F3 http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/julho2004/imagens/ju258pag2.jpg
F4 www.adorocinemabrasileiro.com.br
www.adorocinemabrasileiro.com.br/filmes/_curtas/eh-pagu-eh/eh-pagu-eh-poster01.jpg
http://www.adorocinemabrasileiro.com.br/filmes/_curtas/eh-pagu-eh/eh-pagu-eh-poster01.jpg
F5 http://www.sescsp.org.br/sesc/controle/dynimages/materia_pagu_01.jpg
sobre a obra
Esta Obra é para louvar esta mulher extraordinária Patrícia Galvão que foi bela e sensual mas foi também uma Militante de uma capacidade incrível de suportar o lado rim da luta, que tanto foi humilhada e torturada mas sempre voltava cheia de amor e esperançosa de um Mundo de igualdade onde a classe trabalhadora pudesse desfrutar em igualdade do fruto do seu trabalho, Foi Jornalista, Escritora, Poetisa, Desenhista e organizadora de eventos Culturais para trabalhadores.
Pagu fundou e foi a primeira presidente da União de Teatro Amador de Santos e, ela trouxe mais de 1200 participantes para o 2º Festival de Teatro Amador fundadora da Associação dos Jornalistas Profissionais de Santos, levou uma vida de atividades culturais impressionantes pelo que passou e que não enlouqueceu ou desistiu de tudo.
Pagu é pra gente se orgulhar e, lhe dizer uma doce canção oração. Eh Pagu eh!

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PAGU A PATRÍCIA GALVÃO

Representa a Luta da Mulher, chama todos pra participar.
Pra Liberdade que se quer, e que se luta pra conquistar.
Ela superava todo sofrimento, lhe movia amor e convicção.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.

Sempre foi Mulher avançada, que tinha beleza e coragem.
Lutadora determinada, e todos lhe tinham camaradagem.
Agradável no relacionamento, sabia tratar incompreensão.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.

Ela Tinha a intuição Divina, com a perspicácia funcional.
Trouxe a soja da China, que hoje é uma riqueza nacional.
Nunca teve esmorecimento, ela transcendia em disposição.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.

Do Movimento Socialista, com Osvaldo de Andrade casou.
Foi a bela musa Modernista, que terríveis 23 prisões tomou.
Com muita tortura e tormento, sofrendo toda perseguição.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.

Em Paris foi encarcerada, como uma agente estrangeira.
Foi humilhada e repatriada, tão sofrida Santa Guerreira.
Era forte no seu argumento, e extraordinária na decisão.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.

De volta a Pátria Brasileira, logo ela é presa e torturada.
Da Visão coletiva e altaneira, de uma sociedade partilhada.
Condenada por seu pensamento, a cinco anos de provação.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.

Fez Teatro pro Trabalhador, todas atividades sem parar.
Música, dança e poesia com amor, sem nunca desanimar.
Moscouzinha sem abatimento, por igualdade e comunhão.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.

Viveu a sua Heróica História, uma apaixonada Sonhadora.
Por preservação da memória, da nossa classe Trabalhadora.
Santificada no sentimento, com o seu gigantesco coração.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.

Daquela jovem desprendida, a Militante que se ofertou.
Do mundo ficou conhecida, pelo muito que se sacrificou.
Não caiu em esquecimento, esta em Sindicato e associação.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.

Azuir Filho e Turmas: Do Social da Unicamp e, de Amigos,
de: Rocha Miranda, Rio, RJ e, de Mosqueiro, Belém, PA.



Poesia de Homenagem a Pagu, a Patrícia Galvão, que morreu em dezembro dia 12 mas que todos os dias são dias de Pagu, porque são dias de lutas para as Mulheres e Pagu representa essa consciência e coragem no Lutar. Pagu desde 12 anos combateu o Capitalismo que considerava selvagem e expropriador dos direitos dos trabalhadores.
Tinha os ideais Socialistas e tinha muita coragem de defende-los em todos os lugares. Foi muito perseguida e em 23 prisões foi muito humilhada e torturada.
Os Meios de Comunicação sempre tentaram diminuir seus méritos e a firmeza da sua personalidade, procuram passar uma imagem fraca, de que tentou suicídio muitas vezes mas, nas leituras dos seus textos a gente vai verificando que Pagu teve muita garra e amor e, manteve as suas opiniões até o fim da vida, lutou tudo que pode, até a morte. Publicou textos em a "A Tribuna", e o poema "Nothing", na véspera da sua morte por câncer em 1952 com 52 anos. Dezembro lembra Pagu e os Direitos Humanos. Lembra Jesus, lembra Sáo Joáo, Santos e todo Brasil de Pagu.
Pagu teve uma Admirável Biografia cheia de beleza, audácia e heroísmo foi muito perseguida presa e torturada mas jamais desanimou. Era a Heroina dos Trabalhadores do porto de Santos que recusaram carregar um navio de café doado pelo governo Ditatorial do Estado Novo para a Ditadura Franquista da Espanha que esmagava as classes trabalhadoras na Guerra Civil Espanhola. Pagu representa a Mulher Consciente cheia de amor a Lutar

Direitos reconhecidos e Agradecidos.

F1 http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/junho2004/imagens/257pag6b.jpg
F2
http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/junho2004/imagens/257pag7b.jpg

F3 http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/julho2004/imagens/ju258pag2.jpg
F4 www.adorocinemabrasileiro.com.br
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F5 http://www.sescsp.org.br/sesc/controle/dynimages/materia_pagu_01.jpg
sobre a obra
Esta Obra é para louvar esta mulher extraordinária Patrícia Galvão que foi bela e sensual mas foi também uma Militante de uma capacidade incrível de suportar o lado rim da luta, que tanto foi humilhada e torturada mas sempre voltava cheia de amor e esperançosa de um Mundo de igualdade onde a classe trabalhadora pudesse desfrutar em igualdade do fruto do seu trabalho, Foi Jornalista, Escritora, Poetisa, Desenhista e organizadora de eventos Culturais para trabalhadores.
Pagu fundou e foi a primeira presidente da União de Teatro Amador de Santos e, ela trouxe mais de 1200 participantes para o 2º Festival de Teatro Amador fundadora da Associação dos Jornalistas Profissionais de Santos, levou uma vida de atividades culturais impressionantes pelo que passou e que não enlouqueceu ou desistiu de tudo.
Pagu é pra gente se orgulhar e, lhe dizer uma doce canção oração. Eh Pagu eh!

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Breve Biografia sobre Pagú

Breve Biografia sobre Pagú



































PAGU A PATRÍCIA GALVÃO

Representa a Luta da Mulher, chama todos pra participar.
Pra Liberdade que se quer, e que se luta pra conquistar.
Ela superava todo sofrimento, lhe movia amor e convicção.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.

Sempre foi Mulher avançada, que tinha beleza e coragem.
Lutadora determinada, e todos lhe tinham camaradagem.
Agradável no relacionamento, sabia tratar incompreensão.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.

Ela Tinha a intuição Divina, com a perspicácia funcional.
Trouxe a soja da China, que hoje é uma riqueza nacional.
Nunca teve esmorecimento, ela transcendia em disposição.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.

Do Movimento Socialista, com Osvaldo de Andrade casou.
Foi a bela musa Modernista, que terríveis 23 prisões tomou.
Com muita tortura e tormento, sofrendo toda perseguição.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.

Em Paris foi encarcerada, como uma agente estrangeira.
Foi humilhada e repatriada, tão sofrida Santa Guerreira.
Era forte no seu argumento, e extraordinária na decisão.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.

De volta a Pátria Brasileira, logo ela é presa e torturada.
Da Visão coletiva e altaneira, de uma sociedade partilhada.
Condenada por seu pensamento, a cinco anos de provação.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.

Fez Teatro pro Trabalhador, todas atividades sem parar.
Música, dança e poesia com amor, sem nunca desanimar.
Moscouzinha sem abatimento, por igualdade e comunhão.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.

Viveu a sua Heróica História, uma apaixonada Sonhadora.
Por preservação da memória, da nossa classe Trabalhadora.
Santificada no sentimento, com o seu gigantesco coração.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.

Daquela jovem desprendida, a Militante que se ofertou.
Do mundo ficou conhecida, pelo muito que se sacrificou.
Não caiu em esquecimento, esta em Sindicato e associação.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.

Azuir Filho e Turmas: Do Social da Unicamp e, de Amigos,
de: Rocha Miranda, Rio, RJ e, de Mosqueiro, Belém, PA.



Poesia de Homenagem a Pagu, a Patrícia Galvão, que morreu em dezembro dia 12 mas que todos os dias são dias de Pagu, porque são dias de lutas para as Mulheres e Pagu representa essa consciência e coragem no Lutar. Pagu desde 12 anos combateu o Capitalismo que considerava selvagem e expropriador dos direitos dos trabalhadores.
Tinha os ideais Socialistas e tinha muita coragem de defende-los em todos os lugares. Foi muito perseguida e em 23 prisões foi muito humilhada e torturada.
Os Meios de Comunicação sempre tentaram diminuir seus méritos e a firmeza da sua personalidade, procuram passar uma imagem fraca, de que tentou suicídio muitas vezes mas, nas leituras dos seus textos a gente vai verificando que Pagu teve muita garra e amor e, manteve as suas opiniões até o fim da vida, lutou tudo que pode, até a morte. Publicou textos em a "A Tribuna", e o poema "Nothing", na véspera da sua morte por câncer em 1952 com 52 anos. Dezembro lembra Pagu e os Direitos Humanos. Lembra Jesus, lembra Sáo Joáo, Santos e todo Brasil de Pagu.
Pagu teve uma Admirável Biografia cheia de beleza, audácia e heroísmo foi muito perseguida presa e torturada mas jamais desanimou. Era a Heroina dos Trabalhadores do porto de Santos que recusaram carregar um navio de café doado pelo governo Ditatorial do Estado Novo para a Ditadura Franquista da Espanha que esmagava as classes trabalhadoras na Guerra Civil Espanhola. Pagu representa a Mulher Consciente cheia de amor a Lutar

Direitos reconhecidos e Agradecidos.

F1 http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/junho2004/imagens/257pag6b.jpg
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http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/junho2004/imagens/257pag7b.jpg

F3 http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/julho2004/imagens/ju258pag2.jpg
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sobre a obra
Esta Obra é para louvar esta mulher extraordinária Patrícia Galvão que foi bela e sensual mas foi também uma Militante de uma capacidade incrível de suportar o lado rim da luta, que tanto foi humilhada e torturada mas sempre voltava cheia de amor e esperançosa de um Mundo de igualdade onde a classe trabalhadora pudesse desfrutar em igualdade do fruto do seu trabalho, Foi Jornalista, Escritora, Poetisa, Desenhista e organizadora de eventos Culturais para trabalhadores.
Pagu fundou e foi a primeira presidente da União de Teatro Amador de Santos e, ela trouxe mais de 1200 participantes para o 2º Festival de Teatro Amador fundadora da Associação dos Jornalistas Profissionais de Santos, levou uma vida de atividades culturais impressionantes pelo que passou e que não enlouqueceu ou desistiu de tudo.
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Bio de uma revolucionária brasileira.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Poeta, romancista, crítica, cronista, ilustradora, autora teatral e mais do que isso: Patrícia Galvão foi acima de tudo revolucionária. Numa época em que as mulheres andavam de cabeça baixa nas ruas, com 17 anos, pintada, de saia curta, blusa transparente, cabelos despenteados, cigarro na boca e andar despreocupado, Pagu erguia o olhar e soltava palavrões aos estudantes, da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, que a provocavam. Aos 18 anos, freqüentava o ambiente contestatório do movimento antropofágico, comandado por Oswald de Andrade. Estreou na Revista de Antropofagia, em sua fase mais radical, a nº 2, em meio a pessoas como Raul Bopp, Oswaldo Costa, Geraldo Ferraz e Fernando Medeiros de Almeida. Aos 20 anos, viajou a Buenos Aires, Argentina, onde encontrou o líder comunista Luís Carlos Prestes e conheceu Jorge Luís Borges. De volta ao Brasil (1931), filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro (PCB) e passou a redigir a seção "A Mulher do Povo", no jornal O Homem do Povo, que editou com Oswald de Andrade. Nos textos, criticava o feminismo proposto pela burguesia. Como militante do PCB, depois de erguer do chão um cadáver de um estivador negro morto pela polícia durante a greve dos estivadores em Santos, foi levada à cadeia (1931) acusada de promover agitações. Esta foi a primeira vez na História do Brasil que uma mulher foi presa por motivos políticos. Em liberdade, prosseguiu sua militância. Trabalhou como lanterninha num cinema; protegeu os oradores nos comícios e reuniões do partido; lançou o romance proletário Parque Industrial (1933), sob o pseudônimo de Mara Lobo; e saiu em viagem pelo mundo, enviando correspondências para o Diário de Notícias e Correio da Manhã. Em Paris, conviveu com os surrealistas Aragon, André Breton, Paul Eluard, Benjamin Péret e René Crevel e freqüentou a Université Populaire, tendo cursos com Marcel Prénalt, Politzer e Paul Nizan. Após ser ameaçada de deportação por ter militado no PC francês com identidade falsa, em 1935 retornou ao Brasil e à cadeia. Em liberdade, rompeu definitivamente com o partido, voltou a trabalhar como jornalista, escrevendo na revista Vanguarda e Socialismo e no Diário de São Paulo, e lançou seu segundo livro, A Famosa Revista. Dedicou os últimos anos de sua vida ao teatro.
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Matéria de nov. 1946


Não faremos deste espaço uma prisão ao tempo cronológico. “Se matamos o tempo, e ele nos enterra” como afirma o protagonista-narrador-personagem-defundo Brás Cubas, em suas Memórias Póstumas, antecipemo-nos: vamos dar um pontapé na cronologia e destacar episódios que nos fazem conhecer um pouco mais de Pagu.

No mesmo ano em que é retratada por Di Cavalcanti, 1946, Pagu intensifica sua produção literária. Produz a Antologia da Literatura estrangeira, na qual mostra seus trabalhos de tradução.

Além disso, ao lado de Geraldo Ferraz comanda o Suplemento Literário do jornal Diário de São Paulo, no qual escreve crônicas para a coluna “Cor Local”.

Em suas crônicas, podemos notar a mudança da situação dos escritores no Brasil, pois acabavam de sair de um momento da censura imposta pela Era Vergas para as imposições de mercado feitas aos escritores:

“Agora tenho que pensar: realmente, nos anos do Estado Novo, era comum a justificativa: “Não posso escrever sem liberdade”. Hoje o “slogan” é outro: preciso ganhar para viver”. Mas, na realidade, só excepcionalmente vive um escritor aqui, de literatura. Uns tem negócios, outros um emprego”


(Cor Local, 24 de novembro de 1946).
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